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Mostrando postagens de junho, 2009

Lógica, temos que respeitá-la. Ainda sobre Honduras

A situação hondurenha continua complicada, não há clareza, há uma aparente tranqüilidade institucional, mas ainda estamos sob impacto dos eventos, da brusca retirada do poder do presidente eleito de Honduras. Alguns protestos, mas longe de uma inquietação social. Mas, como disse em minha ultima postagem temos que ter muita calma nessa hora, há uma natural propensão de ler a situação de maneira maniqueísta, estando de um lado às forças do bem, noutro as forças do mal. Isso é além de reducionismo infantil é perigoso por que lança uma cortina de fumaça sobre um assunto complexo. A grande imprensa tem erroneamente interpretado que a reprovação geral do golpe por todos os líderes das Américas, com uma unanimidade acerca do assunto, por que devemos lembrar que o clamor pela restituição da ordem constitucional, não quer necessariamente dizer que o deposto deva ser reconduzido ao cargo, já que devemos lembrar a retirada do presidente foi autorizada, a partir do descumprimento de uma ordem judi

No llores por mi, peronismo

Relegada ao segundo plano por conta da situação em Honduras as eleições legislativas da Argentina são um assunto interessantíssimo. Primeiro pela apatia do eleitorado que somada ao medo da gripa A (H1N1) teve um índice de comparecimento muito baixo e o voto na Argentina tal qual no Brasil é obrigatório. (Falando em gripe A (H1N1), a província de Buenos Aires decretou estado de emergência sanitária) As eleições foram antecipadas por medo do oficialismo que as dificuldades advindas da crise financeira mundial afetariam o resultado, o que acabou por não dar certo ou no mínimo evitou uma derrota mais contundente. O ex-presidente da Argentina e agora, também, ex-presidente do Partido Justicialista (continua primeiro cavalheiro) Nestor Kirchner, foi o cabeça da lista que teve uma surpreendente derrota em seu reduto a província de Buenos Aires e em Santa Cruz terra natal de Cristina. Confesso que sou muito intrigado e apaixonado pela Argentina, é um país que sempre que posso vou, e particular

Golpe militar em Honduras? Para variar, muita calma nessa hora

Tempos atrás produzi um texto que se chamava futuro do pretérito, uma imagem que gosto de usar ao falar que a política na América Latina parece se manter num eterno loop. E o golpe militar que se deu hoje em Tegucigalpa que fez com que o presidente hondurenho fosse recebido como “convidado” pelo governo costarriquenho. A que tudo indica uma crise institucional havia se estabelecido desde que a Corte Suprema de Honduras e o Parlamento declararam ilegal a reforma constitucional via consulta popular, em que o presidente atual pretendia incluir a re-eleição, no corpo da Carta Magna desse país. Como todos sabemos Honduras integra o grupo de países da tal Alternativa Bolivariana, logo não me parece estranho que o governo hondurenho tenha escolhido o mesmo caminho que os demais países da corrente, que é impor a tese de que o legitimado pelas urnas, tem precedente sobre o que é legal. O que é meus leitores uma descarada afronta ao Estado de Direito e aos valores democráticos, por que entre vár

Alguns Pontos

Texto: Um texto que publiquei aqui, devidamente revisado e ampliado foi publicado no Portal Mondo Post. O Texto: Uma Nova Esperança. Sim, se tudo der certo, essa semana escrevo um texto exclusivo para o Mondo Post, assim meus leitores assíduos que lá também são leitores não ficam a re-ler a mesma coisa. Irã: Como já disse reiteradamente aqui creio que a situação no Irã ruma ao ceteris paribus, mesmo por que, se olharmos bem, os apoios que o Irã conquistou para legitimar suas eleições possuem certo peso como todos os BRIC, desses só o Brasil não tem um comércio significativo com o Irã. Tem horas, que gostaria de me deixar levar por arrebatamentos utópicos, mas a análise cientifica da situação, não condiz com isso. Soft Power: Enquanto o Brasil tenta aumentar sua importância ou relevância no Oriente Médio, o Itamaraty está perdendo uma ótima política de boa vontade que é o interesse pelo “Brazilian Jiu-jitsu”, na região, poderia ser nossa política do ping pong, além de atrair bons inv

Como é domingo é dia de atender aos leitores que enviam dúvidas as esse blog

O e-mail dessa vez vem de um jovem leitor, que como de praxe terá sua identidade preservada, [...] de 16 anos, muito bem articulado em seu e-mail (sinal que gosta de ler) e bastante convicto de sua decisão de cursar relações internacionais, com a manifesta aspiração de ser aprovado no famoso e temido CACD – Concurso da Admissão a Carreira Diplomática, e se mostra muito ciente das dificuldades e desde já se prepara na questão das línguas e pelo que diz parece ser alguém disposto aos sacrifícios e a leitura e por isso, parabéns por ter um sonho, mas não só sonhar, por assim dizer, mas ter a plena ciência das dificuldades e se prepara, tecla que tanto repito aqui, apesar de não ter feito assim, admito uma loucura. Ele faz duas perguntas distintas, a primeira diz respeito às Universidades e Centro Universitários do Distrito Federal, pergunta pela qualidade e se seus enfoques atrapalhariam a suas aspirações de se tornar diplomata. E depois pergunta sobre empregos. As Instituições de Ensino

Liberdade, liberdade, abra as asas sobre nós

Semana passada abordei de meio alegórico a questão do fim da lei de imprensa, e a conseqüente não exigência do diploma de jornalista e conseqüências que podem vir a existir na cobertura, e análise internacional na mídia. Não só por causa da alegoria chamei esse texto de uma nova esperança, é sim uma esperança na melhoria mesmo por que por hora, não que me interesse um cargo desses na mídia, muito embora escreva um blog, logo de certa maneira exerço isso. (um paradoxo, não paradoxal, outro paradoxo) Mas, algo que muita curiosidade me trás é a reação dos jornalistas e suas associações e sindicatos em massa, se manifestando contra a essa medida, o argumento principal é que faltariam aos não formados técnicas de apuração de informações e patamares éticos. Antes de considerar esses argumentos devemos, também, incluir o geral e esperado esperneio dos estudantes de jornalismo, claro, de repente viram sua reserva de mercado extinta. Esse grupo naturalmente protestaria, ainda mais por que conhe

Debates virtuais sobre Relações Internacionais

Aparentemente a maior comunidade dedicada as Relações Internacionais ou está bugada ou foi deletada, ou seu dono decidiu por expulsar uma boa parte dos debatedores, eu incluso, ainda assim sobrevivem meios para que mantenhamos nossos debates sobre temas das relações internacionais, dentro do confinamento do Orkut há a comunidade Discutindo Rel. Internacionais, e a recém-criada comunidade Direitos Internacional e Relações Internacionais, depois coloco os links, continuo com problemas técnicos e procurar pelos links levaria um tempo digno do meu primeiro modem 12 kb. Na pré-histórica NutecNet, depois zaz, hoje terra. Mas isso é uma digressão. E reitero o convite para que vocês leitores participem dos debates do Mondo Post, ícone com link, na coluna a sua direita. P.S: Continuo com problemas técnicos, conhecidos como de força maior, e isso tem atrapalhado, o tempo que dedico a leitura e a escrita, mas farei tudo o possível para manter o compromisso auto-assumido de produzir textos origina

A empregabilidade em Relações Internacionais, muitos caminhos poucas certezas

Esse é um dos assuntos recorrentes aqui nesse blog, afinal de contas são muitas as opções, poucos são os que conseguem ver essas opções, então tento ajudar, mas há limites, afinal, não sou, nem pretendo ser consultor de carreiras, mas como amigo das relações internacionais, não posso deixar de falar disso. Sei pelas palavras que usam nos mecanismos de busca para aqui chegarem, que esse não é um assunto do momento, mas creio ser importante. Para a vida do analista, para o estudante das relações internacionais, não é um tema das relações internacionais, mas é um ‘meta-tema’, já que a empregabilidade tem afetado a maneira como se ensina as relações internacionais. (Esse texto é longo, por hoje venci o cursor e a praga da página em branco). Isso por um lado é excelente, quando levam as universidades a divulgar o curso, conseguir que seus alunos estagiem, criem empresas juniores, núcleos de simulação que simulem mais que só nações unidas, ou organismos multinacionais, mas mesmo que só simul

Smooth Crminal

"We are the world, we are the children" Hoje, quinta-feira dia 25 de junho de 2009, morreu um dos maiores cantores que o mundo já viu, devo admitir, que o primeiro disco (e era um LP), que comprei na minha vida com gosto, foi o disco Bad de Michael Jackson. Um homem complexo, um fenômeno de mídia, a própria essência do escândalo, seria um pedófilo, apesar de não ter sido condenado, mas não nutro ilusões quanto a isso, um homem problemático. Mas, o artista MJ esse nunca, nunca mesmo decepcionou, nunca foi louco, sempre foi incisivo, inovador, um showman. E esse blog, não se envergonha de dizer que está triste, ídolos de infância são difíceis de dissociar da memória afetiva. Um fenômeno global sem duvidas.

Mesmo diante de tudo que está a ocorrer no mundo

A página continua em branco, que tortura esse branco da tela é para meu cérebro, o cursor continua, piscando, pulsando, esperando, como quem balança o pé ao aguardar a vez no dentista, cada vez mais impaciente. Tanto sobre o que escrever! Sangue e clamor nas ruas do mundo, o Irã lidando com a desobediência civil, analistas dando seus pareceres e nada, nem uma palavra sai da minha cabeça, e o cursor continua pulsando. O clamor, também vem da Amazônia, conflitos sobre terras, sobre direitos indígenas, bem ali na fronteira ameaçando se espalhar para o Brasil. Serão os motivos alegados as causas verdadeiras? Seria luta contra o imperialismo? Ou seria a luta política de sempre se usando desses povos, ou seja, o velho jogo com o disfarce de ser luta de classes, travestido de luta por direitos indígenas? Não consigo pesquisar, não consigo concatenar elementos e enquanto isso o cursor pisca, impiedosamente. Tantos são os pontos teóricos que causam inquietação, que clamam por debate, quantos li

Suave veneno

Ninguém fale para o Presidente Lula, mas até os Aitolás , descobriram indícios e provas de fraude. Vai ver o Irã é "democrático até demais" como um certo vizinho "oleoso"? Ok . Péssima hora pra brincar, pra variar tem gente nova morrendo, não estou otimista quanto ao Irã ainda sustento o que vai nos textos abaixo. Está mais para Praça da Paz Celestial, do que para uma grande reforma popular e libertadora, mesmo por que o candidato "liberal" fora aprovado pelo Conselho da Revolução, logo com ela compartilha seus princípios. Uma coisa, também a ser notada em textos mais completos é a firmeza européia e a "mão estendida" de Obama.

Probelmas técnicos que me perseguem.

Dona zica voltou a dar a caras aqui e atrapalhar nosso bloguinho . Agora o dia está amanhecendo e até eu durmo, mais tarde quando acordar preparo alguns textos. Adianto que há um assunto grave sendo escondido nos noticiários, o pedido de ajuda do governo somaliano , será um estado falido. Acho que vale discutir. Outro assunto que não vi ser levantado nas comunidades de relações internacionais nem nos sites só aqui, foi o fim do diploma pra jornalista, leiam o meu post sobre isso chamado uma nova esperança, estava a passar no FX enquanto escrevia. Abraços e volto se a tecnologia (ou falta de) permitir.

Ler, Refletir e Pensar

Estava a assistir o sempre muito bom Globo News Painel com inteligentemente conduzido pelo jornalista Willian Waack a temática principal, como não poderia deixar de ser foi ao redor das manifestações no Irã e como sempre o leque regional vai se abrindo, pouco antes do encerramento do programa, quando debatiam o peso que a retórica assume na região a ponto de prender os atores a seus discursos, o ex-embaixador, atualmente membro do CEBRI, Roberto Abdeneur, asseverou com muita propriedade sobre o discurso de Obama no Cairo: “Palavras geram atos [concretos] se no meio houver ações”

Manifestações no Irã. Rompimento do Ceteris Paribus?

[Recomendo a leitura prévia do meu artigo intitulado Eleições no Irã. Ou Ceteris Paribus. ( aqui ), para saber mais veja esse link do Uol ( aqui ) e o clipping na página do Portal Mondo Post ( aqui )] Assistimos nos últimos dias apesar da censura imposta aos jornalistas estrangeiros e graças a ferramentas da internet e das redes sociais e telefonia móvel, principalmente, a freqüentes protestos (cada vez mais violentos, por sinal) e manifestações populares acerca do resultado das eleições iranianas, o Líder Supremo Aiatolá Khamenei, se manifestou ratificando o resultado a partir da Universidade de Teerã um dos pontos originários dos protestos atuais e dos históricos que ajudaram a instaurar o atual Regime, ou seja, de um lugar simbólico o Aiatolá deu seu ultimato aos que insistem na chamada “onda verde” do candidato derrotado Mir Hossein Moussavi, até ai tudo permanece normal, ou ceteris paribus . Há uma tendência dentro de nós, e da mídia de ver nessas manifestações uma tentativa de se

Uma nova esperança

“Help me Obi-Wan Kenobi. You’re my only hope.” (ORGANA, Leia Princesa. 1977) Podem ficar tranqüilos, meus leitores, não vou falar nesse post sobre uma galáxia muito, muito distante, tampouco sobre evento ocorridos há muito, muito tempo. (E de alguma maneira no futuro, como diz a sátira feita por Family Guy). Não vou falar de guerras imperiais a decisão que intitula esse texto não foi tomada sobre os auspícios da clarividência da força, mas sim do frio mármore e das decisões sobre a letra e o espírito das leis realizadas no Supremo Tribunal Federal, amigos jornalista que estiverem a ler isso não se chateiem, mas a nova esperança foi o fim da Lei de Imprensa, que reservava o mercado jornalístico aos que tivessem diploma de jornalista. A não exigência de diploma, a meu ver abre caminho para uma diversificação das redações (embora creia eu o corporativismo falará mais alto) a profissionais formados em outras aéreas que embora não sejam jornalistas, saibam se comunicar, escrever ou falar so

BRIC’s na Rússia: Cúpula discreta, resultados intrigantes

Os Líderes de Brasil, Rússia, Índia e China se reuniram dia 16 de junho na (semi) impronunciável cidade de Ecaterimburgo, na Rússia. Para a primeira reunião de cúpula do bloco criado a partir das análises dos economistas do Goldman Sacks. (Que pegou, por sinal). [ Aqui você encontra, na íntegra, os documentos que serão citados no decorrer do texto, link do MRE, em inglês.] O noticiário internacional se focou nos últimos dias nas manifestações decorrentes da suspeita sobre a eleição iraniana, novas sansões econômicas e militares a Coréia do Norte com apoio da Rússia e China (coincidentemente ou não o comércio de armas leves não foi embargado, um monopólio chinês, mas esse não é ponto nesse texto), e pela controvérsia sobre o mapa de votação do Brasil no âmbito da comissão de Direitos Humanos da ONU, capitaneada pela força e prestigio da ONG Human Rigths Wacth, nesse contexto os parcos minutos devotados ao internacional nos telejornais e as páginas de jornal alocadas para isso não fizer

Política Externa Brasileira: Discurso, prática e caminhos para futuras análises (parte – II)

Continuando a discussão iniciada aqui. Discurso e prática Assim, vemos que parte do discurso levado a cabo pelo Itamaraty em vários momentos visa o prestigio do Brasil, contudo, como construir esse discurso, nesse sentido temos uma amostra de como é gestado isso no discurso de posse de Celso Amorim a frente da chancelaria que reproduzo alguns trechos abaixo: “Coerentemente com os anseios da manifestados nas urnas, o Brasil terá uma política externa voltada para o desenvolvimento e para a paz, que buscará reduzir o hiato entre nações ricas e pobres, e promover a igualdade entre os povos e a democratização efetiva do sistema internacional. Uma política externa que seja um elemento essencial do esforço de todos os para melhorar as condições de vida de nosso povo e esteja embasada nos mesmos princípios éticos, humanistas e de justiça social que estarão presentes em todas as ações do governo Lula” “[...] Temos de levar essa postura de ativismo responsável e confiante ao plano das relações e

Artigo publicado no Portal Mondo Post

Artigo publicado: Acaba de ser publicado no Portal Mondo Post. Relações Internacionais de verdade! ( aqui) meu texto. Eleições no Irã. Ou Ceteris Paribus : “Ceteris Paribus é uma expressão latina que significa: “tudo o mais permanece constante”. Qualquer um que tenha estudado economia (principalmente microeconomia e os princípios de funcionamento do mercado) sabe que a expressão é usada como ferramenta pedagógica para enfatizar correlações diretas. Por exemplo, se houver acréscimo de preço de um bem, quantas unidades a mais [...]” Continue lendo aqui . Debater Relações Internacionais: Não deixem de se associar ao fórum de debate do Mondo Post ( aqui ). Falando em política externa brasileira: Hoje a segunda parte do meu texto sobre política externa brasileira vai ao ar daqui a pouco se o blogger cooperar. A despeito disso, foi lamentável ver ontem Marco Aurélio Garcia tentando rebater as acusações da ONG Human Rights Watch (para saber mais aqui ). Isso rende uma análise que deverei

Política Externa Brasileira: Discurso, prática e caminhos para futuras análises (parte – I)

Uma breve introdução Muito se tem criticado a Política Externa Brasileira e seus principais articuladores, formuladores e executores, principalmente a diplomacia pessoal do Presidente Lula, a ação do Chanceler Amorim e a atuação de Marco Aurélio de Melo. E as críticas surgem, tanto pelo resultado concreto não alcançado em tentativas de emplacar candidatos em fóruns multilaterais, a política de apoio a regimes ditatoriais, o excesso de politização da política externa, uma opção ideológica cega pelo sul, pouco ativismo em obter maior inserção internacional das empresas Brasileiras (que segundo Amado Cervo vivemos o paradigma do estado logístico, que em tese deveria ter esse item em particular na sua ordem do dia). Eu mesmo já escrevi sobre isso e não pretendo nesse texto abordar todo o conteúdo dessas críticas que enumerei, tentarei, contudo fazer um apanhado geral com algum marco teórico, contudo, tentarei não me subscrever a uma teoria ou corrente analítica especifica. É preciso, contu

Lula em Genebra, mas a expectativa mesmo é pela cúpula dos BRIC’S

Genebra Teremos uma segunda-feira interessante com o Presidente Lula em Genebra, Por sinal a agenda do Presidente está carregada nessa segunda, copio do site da Presidência da República: ( aqui ) “Presidência da República AGENDA DO SENHOR PRESIDENTE Segunda-feira 15 de junho de 2009 Horário local de Genebra/Suíça: mais 5h em relação a Brasília 08:30 - Entrevista à imprensa esportiva internacional Hotel Intercontinental, Sala Madri, 1º Piso 10:00 - Sessão do Conselho de Direitos Humanos Palácio das Nações, Sala XX 11:00 - Encontro com grupo de sindicalistas Palácio das Nações, Sala dos Delegados 12:15 - Assinatura de declaração conjunta pelo Presidente da República e pelo Diretor-Geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Juan Somavia Palácio das Nações, Sala X 12:30 - Participação na 98ª Conferência Internacional do Trabalho Palácio das Nações, Plenária da OIT 13:30 - Almoço com o Presidente da França, Nicolas Sarkozy Ancienne route 22, 1.218 Grand Saconnex 15:05

Domingo é dia de atender a nossos leitores, novamente a duvida é de caráter vestibular

Como disse temos uma nova tradição nesse blog, responder as dúvidas de leitores que chegam por e-mail aos domingos o leitor vem de São Paulo. Mais uma vez omitirei o nome de nosso correspondente por questões de privacidade, não vou fingir não fico confortável com a idéia de dar conselhos, prefiro pensar que compartilho o que eu sei, o que aprendi ao longo de alguns anos que estou envolto nas relações internacionais O texto como me foi enviado: “Boa tarde, Estou no meu terceiro ano de cursinho e era muito certo que queria prestar Medicina, no entanto, algumas coisas aconteceram e comecei a me interessar por Relações Internacionais... Pode parecer estranho mas é verdade! Reuni algumas características minhas como o gosto por História, Geopolítica, Filosofia, uma certa facilidade para produzir dissertações escolares e aprender idiomas, uma vontade de conhecer o mundo. Está sendo difícil pensar nessa mudança brusca de área e escrevo esse e-mail por isso. Fico me perguntando se essas caracte

Um recadinho aos leitores

Essa semana foi meio curta em textos, mas a internet , não colaborou e até um blogueiro como eu merece, aproveitar um feriado, amanhã se a conexão colaborar, posto respostas as duvidas de mais um leitor, sobre vestibular. Reitero o convite a que participem do excelente Fórum Mondo Post . Relações Internacionais de verdade! ( aqui )

No single speech can eradicate years of mistrust

O discurso proferido pelo Presidente dos EUA Barack H. Obama, no Cairo, imediatamente classificado como histórico foi estruturalmente dividido em oito partes, uma introdução na qual Obama se apresenta e tenta marcar a diferença de seu governo e sua história pessoal. Ai o próprio Obama divide em sete partes: “The first issue that we have to confront is violent extremism in all of its forms”, “the situation between Israelis, Palestinians and the Arab world.”, “our shared interest in the rights and responsibilities of nations on nuclear weapons.”, “The fourth issue that I will address is democracy”, “The fifth issue that we must address together is religious freedom”, The sixth issue that I want to address is women’s rights.”, “discuss economic development and opportunity.” E uma parte final em que conclui com citações religiosas dos livros sacros das Três grandes religiões da Região. Muito já foi dito e escrito sobre o discurso de Obama no Cairo, na verdade se esse fosse um blog jornalí