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Mostrando postagens de maio, 2014

Oportunidade: Chamada para trabalhos conferência internacional, Moscou

Vi no Diplomatizzando . Abaixo a chamada de trabalhos. Peoples’ Friendship University of Russia International Conference, October 30-31, Moscow, Russia Call for Papers The BRICS Countries: International Unstability, Growth Trajectories and Structural Transformations ? In the framework of the international conference organized by the Peoples’ Friendship University of Russia (RUDN), Mosco in cooperation with CEMAFI International (France), the BRIC Seminar (EHESS-Fondation Maison des Sciences de l'Homme, Paris) and the Department of International Economy (RUDN) organize a two sessions-panel on the following topic: " BRICs Countries: International unstability, growth trajectories and structural transformations." Since 2010, when the concept of BRICS has given birth to a new geopolitical group, emerging economies have continued to grow and now account for a larger share of the world GDP than before. At the same time, the international financial crisis and its cons

Eleições européias

As eleições para o Parlamento Europeu são um dos assuntos mais fascinantes para serem observados nesse experimento ambicioso de supranacionalidade que é a Europa Unificada. Foi um verdadeiro terremoto político , como classificou nosso correspondente Márcio Coimbra, em sua coluna no BrasilPost (cuja leitura é recomendada, sempre), pois escancarou a descrença com o sistema político atual. Ou como assevera o analista no referido artigo: “Somados todos os fatores, a Europa sabe que está diante de um barril de pólvora. Os partidos anti-União Europeia cresceram, mas ainda não desafinam o concerto europeu, entretanto, mostraram seus músculos. Sua bancada chegará a 25% do parlamento, um crescimento de praticamente 100% desde o último pleito. Sua força, entretanto, ainda não pode influir nos destinos do continente. A maioria ainda é dos pró-europeus, somando-se centro-direita, centro-esquerda e liberais. Mas tudo indica que a turma opositora, que também guarda suas diferenças internas,

14 Previsões para Copa do Mundo Fifa, Brasil 2014

Futurologia não é meu forte, tampouco os modelos estatísticos complexos da Goldman Sachs, mas já que todo mundo está a fazer previsões pra copa, até mesmo o Stephen Hawking, vou me arriscar aqui. E se alguém der por falta de protestos, bom isso já não é previsão, né? 1. Metade da internet vai achar a cerimônia de abertura vergonhosa e isso vai virar polêmica. 2. Pelo menos uma seleção vai se ver envolvida em um escândalo com mulheres na concentração. 3. #CalaBocaGalvão 4. Um jornalista vai sofrer no Brasil e fazer um texto apontando tudo de errado no Brasil e vai virar viral. 5. Um jornalista vai fazer um texto apontando as virtudes do Brasil e vai virar viral. 6. Musa – informal – da Copa vai “acidentalmente” mostrar demais no estádio. 7. Celebridade pé frio. 8. Jogador do passado vai falar que a seleção atual é ruim de bola, com grande alarde. 9. Musa da Copa vai virar discussão sobre preconceito de gênero. 10. Austrália vira queridinha da torcida. 11. Mulhere

Mais sobre o voto latino nos EUA: Efeito Jorge Ramos?

Mexicano, com formação sólida e muita credibilidade, o Jornalista Jorge Ramos mesmo sem ser candidato (e talvez, por isso) pode ser o fiel da balança nas eleições presidenciais americanas por causa de seu ativismo em torno da migração. Nosso correspondente em Washington, Márcio Coimbra, (que agora colabora no Portal Diário de Notícias e tem um blog no prestigioso BrasilPost , versão nacional do Huffington Post) tem nos enviado matérias sobre as primárias republicanas, já que pelo lado democrata, uma cada vez mais poderosa Hilary Clinton se consolida como candidata – tirando um pouco da emoção da cobertura. E algo tem surgido consistentemente como tema nas eleições a Reforma do sistema de imigração dos EUA e a razão disso é que é um tema muito sensível para os latinos, que são o segmento do eleitorado americano que mais cresce e por isso será o mais cortejado. É claro, que reduzir seres humanos a uma categoria analítica e atribuir a essa categoria características generalizantes é

Acordo Sino-Russo: uma lição de J.D. Rockefeller

“The way to make money is to buy when blood is running in the streets” John D. Rockefeller A visita de Putin a China se seguiu a controversa anexação da Criméia e teve um significado claro, um recado para o ocidente, a Rússia é grande demais pra ser contida. Ou, pelo menos, esse é o spin positivo que a diplomacia russa vai propagar. O grande resultado dessa visita foi a assinatura do contrato de fornecimento de gás entre a russa Gazprom e CNPC chinesa, os número e condições do acordo ainda não foram feitos públicos , mas a história dos acordos de petróleo e gás da China nos sugere que os termos foram favoráveis ao dragão. Muito se escreve sobre a dependência européia do gás russo, mas é preciso lembrar o óbvio, se a Rússia é o principal fornecedor europeu, a Europa é o principal cliente russo e paga preços elevados por esse gás. Ao final do século XIX, o executivo Thomas Alexander Scott era o presidente da maior empresa do mundo, uma ferrovia, que sentia os efeitos da cri

O país que cresce sem PIB, por Mansueto Almeida

Excelente texto que nos ajuda muito a decodificar as análises econômicas e os muitos dados estatísticos a disposição, ainda mais em ano eleitoral quando os números serão “torturados pra confessar qualquer coisa”. O país que cresce sem PIB Por Mansueto Almeida O titulo deste post é claramente uma provocação. Mas a provocação vai pegar carona no artigo do Samuel Pessôa hoje, na Folha de São Paulo ( clique aqui ), para chamar atenção para a diferença de crescimento da renda via pesquisas domiciliares (PNAD) e o crescimento do PIB per capita. Como fala Samuel no seu artigo hoje na Folha: “Entre 2003 e 2012, ano da Pnad mais recente disponível, o PIB per capita cresceu em termos reais 28%, enquanto a renda mediana domiciliar per capita teve aumento de 78%! Houve defasagem na velocidade de crescimento dos PIBs “do povo” e “dos economistas” de 50 pontos percentuais.” Essa polêmica (positiva) vem de alguns cálculos do nosso colega Marcelo Neri, que é um excelente economista e que

Minha participação no II EACRI

Dia 21 de maio estive em Goiânia para palestrar no II Encontro Acadêmico Científico de Relações Internacionais – II EACRI. O evento foi muito bem cuidado pela turma do CARISVIM – Centro Acadêmico Sérgio Viera de Melo que representa os alunos de RI da PUCGoiás e pela coordenação do Curso e a equipe da Universidade. Estiveram comigo no debate intitulado: “Os atuais avanços da Integração Regional da América do Sul e as dificuldades no comércio exterior aos paises sul-americanos” o professor da PUCGoiás Leandro Borges , que nos presenteou com uma aula sobre integração regional compacta e muito informativa, além disso, conduziu o debate com a leveza e descontração que prefiro. E Ronaldo Costa que nos brindou com um relato muito bem detalhado sobre as atividades de promoção comercial do Estado de Goiás desenvolvidas pela Secretaria de Estado de Indústria e Comércio, apesar do pouco tempo que lhe foi dado devido a minha exposição alongada e novamente me desculpo por isso. Além do relato,

Coisas Internacionais no II EACRI, hoje às 19h, Goiânia

Amigos e amigas gostaria de lembrá-los que estarei hoje, na PUC Goiás para participar do II EACRI , na Mesa Redonda de Comércio Exterior   que “debaterá os atuais avanços da Integração Regional da América do Sul e as dificuldades no comércio exterior brasileiro e dos outros Estados da região. Ela será mediada pelo Prof. Leandro Borges e contará com a presença do Prof. Dr. Ironildes Bueno, o atual Coordenador do Gabinete PromoGoiás, Rodolfo Artiaga e o consultor internacional e escritor do Coisas Internacionais, Mário Machado”. É uma honra ser convidado para as festividades de 15 anos do Curso de Relações Internacionais da PUCGoiás. Minhas análises e idéias só são relevantes (num escopo limitado, ainda) por causa de vocês meus leitores. Já preparei minha intervenção com esmero e carinho e a noite nos vemos no auditório. Ao trabalho!!!

Evento: Último dia de inscrição para o I Fórum Universitário de Paradiplomacia

Pessoal segue abaixo o lembrete da organização do I Fórum Universitário de Paradiplomacia, hoje é o último dia de inscrições. Quem puder vá. E quem estiver em Goiânia, nos vemos amanhã no II EACRI. Último dia de inscrição para o I Fórum Universitário de Paradiplomacia O evento acontece nos dias 22 e 23 de maio, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo No dia 22 de maio , serão realizadas três mesas de debates, com o objetivo de traçar um panorama geral da Paradiplomacia e da Cooperação Internacional Descentralizada. Mesa 1 – A Internacionalização dos Entes Subnacionais Nos últimos anos, estados, regiões e municípios passaram a protagonizar um papel inédito no cenário internacional. No Brasil, a atuação externa dos estados e municípios tem crescido significativamente. O maior intento dos governos locais, em geral, não é influenciar a política externa dos países, mas sim constituir uma rede própria de compromissos e troca de conhecimentos com outros governos subnacionais.

Minha participação no Católica Mercosul

Dia 15 passado, tive a honra de participar da mesa “ Latino-America y su Inserción en el Sistema Internacional Contemporáneo.” No Auditório do bloco K da Universidade Católica de Brasília. Estiveram na mesa comigo o professor Fábio (meu contemporâneo nos bancos universitários), Dra Cristina Inoue, coordenadora da Graduação do iRel – UnB, Dr. Rogério Lustosa professor da UCB e o jornalista do Valor Econômico, Sergio Leo. O debate foi profícuo e muito informativo a Dra. Inoue nos ensinou de maneira muito didática os efeitos das mudanças climáticas e suas implicações nos sistema internacional. Sérgio Leo nos lembrou das dificuldades econômicas do jornalismo, em tempos de internet e como a dependência das agências internacionais acaba por dificultar uma cobertura a luz dos interesses das correntes de opiniões nacionais. E nos lembrou dos múltiplos acordos bilaterais que o Brasil mantém por toda América do Sul. Dr. Lustosa trouxe uma fala com grande loquacidade e uma culta elegância de

Evento: I Fórum Universitário de Paradiplomacia, SP 22/23 de maio

Aos que não puderem comparecer ao II EACRI e assistir ao debate que participarei dia 21 (para saber clique no cartaz ao lado). A Assessoria Especial para Assuntos Internacionais do governo do Estado de São Paulo realiza o I Fórum Universitário de Paradiplomacia, nos dias 22 e 23 no Palácio dos Bandeirantes. Com direito a simulação de negociação paradiplomática que é sempre uma atração. Abaixo segue o release do evento. I Fórum Universitário de Paradiplomacia A emergência da paradiplomacia – as relações internacionais exercidas por governos subnacionais – é um fenômeno que deve ser amplamente discutido por profissionais da área, bem como estudado e compreendido por futuros bacharéis em Relações Internacionais. A possibilidade de atividades internacionais serem promovidas por entes subnacionais confere mais oportunidades aos estados, regiões e cidades para responderem às suas demandas locais. Tendo isso em vista, a Assessoria Especial para Assuntos Internacionais idealizo

Stratfor: Borderlands: The View from Azerbaijan por George Friedman

I arrive in Azerbaijan as the country celebrates Victory Day, the day successor states of the former Soviet Union celebrate the defeat of Germany in World War II. No one knows how many Soviet citizens died in that war -- perhaps 22 million. The number is staggering and represents both the incompetence and magnificence of Russia, which led the Soviets in war. Any understanding of Russia that speaks of one without the other is flawed. As I write, fireworks are going off over the Caspian Sea. The pyrotechnics are long and elaborate, sounding like an artillery barrage. They are a reminder that Baku was perhaps the most important place in the Nazi-Soviet war. It produced almost all of the Soviet Union's petroleum. The Germans were desperate for it and wanted to deny it to Moscow. Germany's strategy after 1942, including the infamous battle of Stalingrad, turned on Baku's oil. In the end, the Germans threw an army against the high Caucasus guarding Baku. In response, an army r

Algumas questões para o Brasil: Herança, Rentismo e impostos

  Quem gosta de pagar impostos? Eu sempre me sinto usurpado em meu trabalho e esforço quando arco com minhas obrigações fiscais, faço contrariado, mas a mão visível do estado é pesada com quem sonega – parece que mais branda com quem sonega muito – e sempre que se expressa essa contrariedade com o pagamento de impostos surge uma dessas almas caridosas, sempre dispostas a fazer caridades com o dinheiro alheio, tentando fazer uma verdadeira guilty trip sobre como impostos bancam os serviços sociais que os mais pobres necessitam para sobreviver no contexto do capitalismo cruel. Não é que se ignore que os impostos são o eixo principal do contrato social que é a base da nossa civilização, isto é, impostos bancam o estado. O Estado foi ganhando, ao longo da história novas atribuições como saúde, educação e se aventurou por campos mais complexos como sistema bancário e outros, tudo isso sustentado pela renda retirada da sociedade, é em certa medida uma boa troca, se abre mão de algum din

A Europa e os seus tempos, por Francisco Seixas da Costa

O texto a seguir é quase uma profissão de fé para os que olham com curiosidade acadêmica ou profissional para o Sistema Internacional, digo quase por que o autor, o embaixador português Francisco Seixas da Costa não tencionava fazer uma ‘jura de amor’ ao estudo e trabalho com as relações internacionais e diretamente não o fez. Mas, a paixão com que fala mostra que os tempos continuam interessantes é a chama que nos faz olhar as coisas internacionais e tentar buscar sistematiza-las e decifra-las. Alguns dizem, mais amor, por favor, eu digo mais amor e mais coisas interessantes, por favor. A Europa e os seus tempos Por Francisco Seixas da Costa Ao final da tarde de ontem, dei-me conta de que haviam passado precisamente 18 anos desde que estivera a falar naquele mesmo auditório da faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa. À época, a conversa foi com o Francisco Sarsfield Cabral (que é feito de si, Francisco?). Agora, fui palestrante único, tendo o professor João Salg

Nigéria: Um sequestro, uma hashtag e algumas consequências #bringbackourgirls

O leitor habitué desse site sabe que vez ou outra me permito alguns textos mais emocionais, em geral, resultados de eventos de muita comoção, tragédias humanas que nos arrebatam por algum tempo. E essa expressão de luto ou indignação não pode é claro ser confundida com análises ou recomendações, afinal seria temerário, no mínimo. Por isso mesmo que políticas públicas não são formuladas em bases emotivas, embora sua comunicação possa ser emocional, como nos mostrou bem a Casa Branca essa semana. O caso das meninas seqüestradas pelo Boko Haram é um desses que desperta indignação e ultraje em qualquer pessoa que tenha a mínima capacidade de empatia, nada deve ser mais aterrorizante que ser seqüestrado e ser vitima de crimes sexuais e possivelmente de tráfico de seres humanos. (Aliás, como escrevi em fevereiro há estimativas de que existam 29 milhões e 800 mil pessoas escravizadas no planeta, nos dias de hoje). A situação das meninas, como era previsível , colocou a debilidade do go

Coisas Internacionais de volta ao ar

Senhorxs  a sensação é de vitória, passamos toda a semana fora do ar. A interrupção se deu por conta de uma série de enganos que ocasionaram a tempestade perfeita. Burocracia e erros meus prolongaram esse problema. No processo de renovação do domínio do site optei pelo boleto bancário.Uso regularmente o caixa eletrônico do Banco do Brasil ou da Caixa pra resolver esses problemas, quando fui efetuar o pagamento era dia de pagamento de benefícios sociais e a Agência da Caixa estava com filas e o Banco do Brasil da minha cidade (sim só há um) funciona precariamente já que foi explodido (quase demolido) numa tentativa de assalto. Assim, procurei um correspondente bancário, mas o pagamento não foi processado. O domínio foi congelado, mas os vários serviços de SAC dizia m que ainda estava no prazo e a situação se prolongou até quarta quando fiz novamente o pagamento e hoje pela manhã o domínio foi descongelado e levou o resto do dia pra ser propagado. Uma semana sem acesso e sem estar

Palestras: Católica Mercosur e II EACRI

Nesse mês de maio terei a honra de participar de dois super-eventos de Relações Internacionais, em Brasília (15 de maio) e Goiânia (21 de maio). Os eventos apresentam temática similar embora com abordagens distintas. Brasília Dia 15 de maio estarei em Brasília para participar do “I Congreso de Iniciación Científica en Relaciones Internacionales de las Universidades Católicas del Mercosur e Invitados” projeto idealizado e realizado pelo RiUCB, que é minha querida alma mater. ( Falei sobre isso aqui ). No Católica Mercosur (clique no link para saber sobre inscrições e outras informações) minha palestra terá a temática:  “Latino-America y su Inserción en el Sistema Internacional Contemporáneo. ” E estarei na mesa acompanhado de Dr. Nidi Bueno , nosso anfitrião, Diretor do Curso de Graduação em Relações Internacionais do RiUCB e do professor da mesma casa Dr. Rogério Lustosa estarão na mesa também a professora Dra Cristina Inoue do conceituado iREL UnB, o famoso jornalista do V

As agruras da integração

Ao se ler as notas oficiais e as avaliações de alguns acadêmicos se tem a impressão que a Integração Regional no espaço da América do Sul é uma realidade com poucas arestas para aparar e irrefreável. Mas, a realidade não é bem essa. O que mais se tem são problemas, desde as eternas negociações automóveis/linha branca com a Argentina, a pressão paraguaia por mais transparência em Itaipu Bi-Nacional e revisão do tratado de Itaipu. Mesmo a Venezuela, que é sempre publicamente defendida por altos funcionários do Planalto e que a integração entre o PT e PSUV é tamanha que a campanha de Maduro contou com o João Santana, o famoso marketeiro das campanhas de Lula e Dilma oferece desafios a Integração Regional, seja na notória dificuldade de receber por produtos e serviços exportados para a Venezuela, como mesmo no campo diplomático, ou melhor, no campo das imunidades e garantias diplomáticas, como nos mostra a reportagem de Leandro Mazzini , cujo trecho transcrevo abaixo: “Embaixador