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FMI e pessimismo por Mansueto Almeida

Mansueto é um desses analistas que sabe se comunicar de maneira clara e com domínio da linguagem. E mais uma vez tenho prazer em transcrever suas análises que enriquecem o debate que proponho nessa página. Original pode ser lido aqui . FMI e pessimismo Por Mansueto Almeida Sei que muita gente vai ficar com raiva do FMI por ter falado, recentemente, segundo matéria on line do jornal Valor Econômico, que: “A dívida bruta brasileira deve ficar em 66,7% do PIB neste ano, de acordo com o FMI, bem acima da média dos emergentes, de 33,7% do PIB. Na quarta-feira, o Fundo disse que a meta de superávit primário de 1,9% do PIB definida pelo governo brasileiro para este ano é apropriada, mas ressaltou que é importante que no médio prazo o Brasil volte a ter um alvo na casa de 3% do PIB.” O FMI acertou na mosca. E esse tipo de projeção não é só do FMI. Apostaria que mais de 90% dos analistas brasileiros acreditam que o superávit primário confortável deveria ficar acima de 2,5% do PIB

Nova Diretora-Gerente do FMI: Os emergentes perderam uma chance

A ministra das finanças da França Christine Lagarde se tornou hoje a nova diretora-gerente do FMI. Lagarde é uma figura interessantíssima, de fala agradável e a altura da exigência de conhecimento e experiência que o comando do Fundo Monetário Internacional. Isso sem contar sua aparência elegante com um ar exótico advindo de seus cabelos brancos curtos e impecáveis (sim a mulher tem o famoso sex appeal das francesas). Com a escolha de Lagarde o comando do FMI se mantém entre os europeus. Ela assume no lugar de Dominique Strauss-Kahn acusado de tentativa de estupro a uma camareira de um hotel de Nova Iorque. Muitos analistas, inclusive eu, davam como certa a eleição de Lagarde aproveito agora para recuperar um texto que escrevi dia 3 de junho aqui . A prisão de Dominique Strauss-Kahn por uma suposta tentativa de estupro de uma camareira em um hotel em Nova Iorque provocou um corrida política pela sua sucessão a frente do Fundo Monetário Internacional – FMI. Isso para não fal

Eleições no FMI

A prisão de Dominique Strauss-Kahn por uma suposta tentativa de estupro de uma camareira em um hotel em Nova Iorque provocou um corrida política pela sua sucessão a frente do Fundo Monetário Internacional – FMI. Isso para não falar do maremoto político que sua prisão significou na França onde ele liderava as pesquisas de intenção de voto para presidente. Tradicionalmente e por questões de fungibilidade de poder o cargo de diretor-gerente do FMI é reservado a um nacional de algum país europeu (em tempos de guerra fria da Europa ocidental) enquanto o Banco Mundial fica com um nacional americano. E assim acontece por que esses são dois pólos importantes de poder real nas relações internacionais, ainda mais quando falamos de sistema financeiros, além desses pólos possuírem cotas importantes no capital da organização. Nos últimos anos, notadamente desde a crise econômica de 2008, cujo efeitos ainda se fazem sentir até hoje, os países chamados de emergentes, isto é, aqueles em desenvolvi

Crise na Grécia um bom debate

Ainda opero no Plano B , situação que deve se resolver essa semana, espero, mas ainda assim separo agora um bom vídeo, que mostra um bom debate sobre a crise grega, levado a cabo no excelente Globo News Painel, que reiteradamente aqui disponibilizo os vídeos e sempre teço elogios ao programa, que realmente gosto. 

A crise grega. Ou “me dê sua força Pégaso!”

Ok, o assunto é sério, aliás, é muito grave, mas não resisti a colocar no título a famosa frase de Seiya, cavaleiro de pégaso (da série de animes e mangás Cavaleiros do Zodíaco ), na trama da animação os cavaleiros usavam suas armaduras e poderes sobrenaturais para proteger e servir a deusa Atena, ou melhor, sua re-encarnação a jovem Saori . Portanto, pareceu-me pertinente evocar a imagem desses cavaleiros multiétnicos que se juntavam para salvar e proteger a Atena, uma metáfora perfeita para esse momento em que a UE e o FMI se juntam para salvar a Grécia. Não sou especialista em finanças internacionais, embora conheça algo sobre o assunto, tampouco a União Européia e os meandros de sua política são minhas áreas de expertise e como ainda opero no plano B , não tenho conseguido baixar papers e artigos que me ajudem a criar uma análise consistente da situação grega, indo além do noticiário. Até agora sei sobre essa crise o básico, ou seja, que o governo grego expandiu sobremaneira s