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Dia de Malala no Paquistão e os Talibãs da incompetência no Brasil

Qualquer pessoa minimante informada sobre os acontecimentos internacionais já ouviu falar da jovem Malala Yousafzai, a adolescente paquistanesa que é ativista pela educação das meninas de seu país, que foi alvejada por um terrorista covarde talibã e agora com apenas 15 anos luta pela vida em um hospital londrino. Não há relativismo cultural no mundo que justifique que a luta pela educação feminina seja uma ofensa capital, não imagino uma pessoa normal que possa defender tal postura, só mesmo a mente deturpada de um radical pode concatenar vil ato. O atentado causou tamanha ojeriza que outras alas talibãs decretaram que o atirador responsável deve ser executado (resisto a escrever abatido). Normalmente não escrevo textos tão enfáticos, mas neutralidade nesse caso é uma espécie de aquiescência com esse ato que deve ser sempre repudiado e denunciado. Hoje, 10 de novembro, o governo paquistanês realiza o Dia de Malala , esse dia, é claro, tanto serve para repudiar o ataque e reforça

A volta das notas curtas

Há tempos que não produzia postagens assim de notas curtas, mas como nessa segunda além de problemas físicos que não interessam a vocês sofri hoje do famoso e extremamente desagradável writer’s block . Assim vamos há um giro pelo mundo de maneira telegráfica ou para ser moderno ao estilo Twitter. Promoção póstuma : Hoje se deu a leitura da 12.265, de 21 de junho de 2010 que promove o diplomata Vinicius de Moraes a Ministro de Primeira Classe (equivalente a Embaixador) . Vinicius de Moraes era poeta e diplomata “capitão do mato [...] O branco mais preto do Brasil Na linha direta de Xangô, saravá!” e agora, também embaixador.   Não sei avaliar se é uma medida populista ou necessária para memória nacional, quando tiver uma opinião sobre isso vocês saberão. Monções : Como já escrevi no texto “ Corações e mentes. Ou sobre o Paquistão ” continua a situação calamitosa no Paquistão, Ban Ki Moon declarou que a tragédia lá é muito grave, mas não tem o mesmo comprometimento internacional que

Corações e mentes. Ou sobre o Paquistão

A ação externa dos Estados é baseada no interesse, algo primordial, algo que se aprende no primeiro dia de aula em um curso de relações internacionais, chega a ser óbvio, mas muitas vezes isso é dito, principalmente por ativistas, em tom de denúncia. Bom, cada um age como bem entende (no limite da lei) o triste é que alguns voluntariamente abram mão de sua honestidade intelectual, mas isso é uma digressão. Voltando ao assunto essa ação voltada para interesses, contudo, não excluí que se faça algumas ações com base em princípios, até mesmo ações de transferência de recursos unilateralmente. O que surpreende é quando não vemos uma ação mais vigorosa em um caso onde se coadunam interesses nacionais e princípios humanitários. É o caso da atual tragédia no Paquistão que segundo algumas fontes pode ter afetado 14 milhões de pessoas, deixando de acordo com algumas estimativas cerca de 1.600 mortos em áreas complexas desse país, como o Vale do Swat (não confundir com a força policial de elit