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Mostrando postagens com o rótulo MERCOSUL

Acordo de cooperação Brasil e Argentina setor lácteo

Brasil e Argentina preparam um arranjo de cooperação internacional para estimular as exportações do setor lácteo, que antes da crise entre o governo Kirchner e os produtores rurais era um dos mais proeminentes setores agro-exportadores da Argentina. Esse acordo se concluso será um passo interessante de aproximação Brasil e Argentina que sempre foram concorrentes nesse setor, os termos do acordo não são públicos ainda, mas segundo depoimentos midiáticos, seria um arranho voltado para exportações para fora do MERCOSUL e contará com as participações do Banco de La Nación e BNDES. Ainda há uma tensão no setor nacional em cooperar intimamente com um concorrente como fica claro na declaração do presidente da Câmara Setorial, Rodrigo Alvim. Declarou: “Só concordamos com a construção dessa cooperação se for para que os dois países se transformem numa plataforma de exportação de lácteos para terceiros mercados” Muitos analistas temem o aumento da participação dos setores agrícolas e de co

Primeira vídeo postagem em Coisas Internacionais

Esse é a primeira vídeo postagem que vai ao ar aqui, ainda em caráter experimental, por isso é preciso o feedback de vocês. É uma tentativa de abordar alguns dos principais assuntos da semana com leveza, talvez essa não tenha sido a melhor semana para inaugurar esse novo tipo de conteúdo dado o estado da minha voz. Mas, como encasquetei com esse novo recurso. Comentem a vontade. Abaixo o vídeo (feito com webcam e outras restrições técnicas que enumero no vídeo.

MERCOSUL - uma entrevista

Meu amigo, colega de turma e eterno desafiador intelectual Carlos Nogueira (a quem devo muito de meu poder de argumentação). Concede uma excelente entrevista a rádio Câmara. Tentei colocar o áudio aqui mas minha habilidade com computação e programação não permitiu. Portanto, disponibilizo o link para sua entrevista ao programa "Conversa Sobre Política" . A sinopse do programa copiada da página da rádio pública: O Conversa sobre Política dessa semana tem como tema o Mercosul. As conquistas e as principais diferenças entre as nações do Cone Sul são debatidas com o mestre em relações internacionais pela UNB, professor Carlos Costa. A integração cultural e educacional, os direitos humanos e o combate à criminalidade no âmbito do bloco são alguns dos assuntos em destaque. Conversa sobre Política vai ao ar toda sexta-feira, às 8h30. Apresentação de Carlos Oliveira e Mauro Ceccherini. 

Uma reflexão sobre MERCOSUL e Liderança do Brasil

Tenho um amigo que é mestre em relações internacionais, por uma universidade da Florida e atualmente serve no Exército dos EUA (com todos os riscos que isso acarreta e que recentemente se tornou pai, então deixo meus parabéns, por sinal outra colega e parceira em um projeto, também formada em relações internacionais que também é militar nessa nação) que sempre “perturba” muito em fóruns dizendo que os cursos de relações internacionais no Brasil, ou pelo menos, a produção acadêmica nessa área aqui se restringe ao estudo do MERCOSUL. Mas, toda essa digressão é um prólogo para tratar de um assunto que é sim de fato muito importante, não só por tudo o que sabemos da importância que foi a aproximação Brasil – Argentina, que passa até pela diplomacia do átomo (termo chique que chamam as questões nucleares), por questões energéticas envolvendo terceira-partes (Itaipu), pela democratização, alias contextualizar as negociações do MERCOSUL é importantíssimo para qualquer estudante de relações i

Reunião esquecida – Reunião MERCOSUL – UE

Essa semana compreensivelmente foi dominada pela problemática iraniana (que ao que parece receberá sanções com um placar de 16 x 3 no CS, uma goleada, para ficar nas metáforas futebolísticas tão caras ao Presidente). Na próxima semana pretendo escrever mais sobre esse assunto, que tem nuances interessantes como a posição francesa, que segundo o governo federal é um parceiro estratégico, de tal maneira importante que goza de preferência na compra de caças o famoso processo F-X2. Sem contar à pressão que o Brasil exerceu para isolar Honduras em uma reunião Europa – América Latina. Posição bastante dispare da política Cubana do atual do governo, enquanto não tenho elementos, tempo e internet funcionando a contendo deixo esse vídeo do programa “espaço aberto”. Não gosto muito de colocar vários vídeos em um curto período, me sinto preguiçoso, mas nesse caso e no dos próximos dias o faço por crer que trazem elementos relevantes. [Leiam o texto abaixo que é autoral e assim me sinto menos pr

Crise das “papeleras”

A Corte de Haia chegou a uma decisão sobre a crise que opunha Uruguai e Argentina por conta da instalação de fábricas de papel e celulose as margens do Rio Uruguai que atravessa o território dos dois Estados. O direito internacional dedica muitos tratados para regular o uso das águas de rios que atravessam mais de um país, com vistas a não só a disciplinar a navegação, mas o uso da água, nesse particular há um instrumento comum de consultas entre Argentina e Uruguai esse organismo se chama “Comisión Administradora del Río Uruguay (CARU)” . Por coincidência estava em Buenos Aires quando a crise começava a tomar vulto na opinião pública argentina, deixava de ser uma questão de ambientalistas e populações ribeirinhas da região de fronteira e se tornava uma causa política. Os ambientalistas argentinos a essa época montavam bloqueios nas estadas impedindo o comércio entre os dois países com conivência e estimulo do governo argentino, que tomou a causa como de “orgulho nacional” o que é s

Tomou posse José Mujica

O ex-guerrilheiro esquerdista José Mujica tomou posse hoje em sua capital Montevidéu com promessas de ortodoxia econômica e avanço de políticas sociais. Toma posse em meio a um bom debate interno acerca da institucionalidade do MERCOSUL e sob pressão da OCDE. Sua posse foi tristemente ofuscada pelo devastador terremoto que assolou o Chile. Algumas de suas intenções de políticas externas podem ser vistas nesse artigo da agência de notícias ANSA publicado no UOL . E para alguma perspectiva histórica há esse bom artigo no Meridiano 47 , embora mudem o nome do Presidente Mujica no artigo. 

MERCOSUL: O elefante na sala – II

Continua nossa jornada... Citei na primeira parte dessa série o programa Globo News Painel, que teve apresentação do Jornalista e Mestre em Relações Internacionais Willian Waack com as participações de: Ex-embaixador José Botafogo Gonçalves (um dos principais negociadores do Tratado de Assunção e pessoa afável sempre disposta a compartilhar seu conhecimento, tive a sorte de ouvi-lo falar em várias ocasiões e na Argentina tive um contato mais próximo, muito mais que um embaixador, um professor, um mestre, ainda que ache que ele nem se lembra de minha figura, tamanho o assédio natural) Presidente de Centro Brasileiro de Relações Internacionais – Cebri. Ricardo Ubiraci Sennes, professor de relações internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP. E consultor da Prospectiva Consultoria . Michel Alaby, presidente da Associação de Empresas Brasileiras para a Integração de Mercados e consultor de comércio exterior. Agora compartilho com vocês meus leitores

MERCOSUL, Venezuela e o Senado Federal

O tema MERCOSUL bastante presente na agenda de debates e pesquisa de especialistas e estudantes em relações internacionais nem sempre tem a mesma atenção na imprensa brasileira ou por parte dos políticos. Claro essa condição se interrompe sempre que há alguma escaramuça comercial ou alguma polêmica. Por parte da impressa creio ser natural, já por parte dos políticos creio ser um sintoma de uma doença que a política brasileira sofre que a doença do esplendido isolamento, mas isso é tema para outra análise. Afastando-nos da digressão voltemos ao tema em análise. Muito se diz sobre o papel que o MERCOSUL desempenha na política externa brasileira, uma corrente defende que a integração aprofundada com os vizinhos cria estabilidade e reforça a liderança regional brasileira, além de criar cadeias produtivas integradas, diminuindo a dependência de mercados mais desenvolvidos. Outra linha defende que atrelar a PEB aos parceiros diminuiu nossa capacidade de acordos bi-laterais que poderiam ser