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Mostrando postagens de abril, 2009

Quando não é uma coisa é outra. Ou sai pra lá dona Zica!

Amigos, Sei que estou ausente do nosso blog, quando não é uma coisa é outra, quando minha rede melhora. Minha fonte frita e não encontro outra da mesma potência. Ai meu lap top precisa ser formatado e ai aparecem outras coisas. Mas com o afastamento da Dona Zica (me perdoe a verdadeira dona Zica , mulher do cartola), voltaremos ao normal. Ah! Estou também, trabalhando pra trazer novidades para vocês. Abraços,

A normalidade está perto

Queridos acho que finalmente minha conexão voltou ao normal, portanto, hoje durante o dia voltarei aos nossos posts diários. Em uma comunidade do Orkut já ocorreu uma muito informativa discussão acerca de um texto meu em que as colaborações serão inclusas na conclusão da série sobre terrorismo, série inicial devo dizer, temos muitos assuntos mesmo pra cobrir os últimos dia foram proficuos no terreno das coisas internacionais. Abraços,

Queridos leitores

Estreamos hoje uma nova url, www.coisasinternacionais.com , agora temos domínio próprio, bom durante esse processo, a página pode ficar indisponível por alguns momentos, essa é só a primeira de muitas mudanças, que faremos nas próximas semanas e meses na busca para melhorar sempre. Abraços,

Outra nota pessoal, mas essa é feliz

Queridos, sinto impor-lhes outra nota pessoal, mas não posso deixar de celebrar o aniversário da minha queridíssima progenitora. Parabéns Mãe, o que mais posso dizer sou um mamma’s boy (na verdade quase todos nós homens assim o somos). Não vou me alongar, não quero ser piegas, vou dizer pra vocês que essa mulher, sempre cuidou de mim, incentivou, foi sempre dura na hora da disciplina é uma pessoa interessantíssima e divertida. Amo-te Mãe.

Parabéns minha querida terra natal

Meus leitores eu sei que a proposta aqui não é ser um blog autobiográfico, mas vez ou outra alguns fatos merecem destaque, fatos que não pertencem a ampla categoria de coisas internacionais. Hoje é o dia em que se comemora o aniversário da minha terra natal, de onde estou ausente há pouco mais de um ano. Como eu amo minha cidade, não a Brasília dos telejornais, mas a minha Brasília, a cidade que divido com meus queridos amigos, os recantos que gosto de freqüentar, os restaurantes, carrocinhas de cachorro quente, essas coisas que dão humanidade a um lugar. Sinto muito falta de Brasília, principalmente em novembro, quando pra mim, a cidade alcança seu auge, toda verde, com uma luz incrível e um céu, um céu inesquecível. Amo Brasília à noite, quando dormem os políticos e pulsam as veias da cidade, os risos, os dramas, as alegrias, claro que minha experiência só é tão positiva por que dividi esse local com pessoas sensacionais. Minha cidade não é a Brasília dos escândalos, não são os belos

Mais uma aventura meta-teórica

Como acompanha o leitor assíduo desse blog, tenho uma preocupação constante com o pensar relações internacionais como objeto cientifico, o pensar e refletir as teorias tendo como objeto as próprias teorias, não buscando identificar o que é o cerne da interpretação de cada corrente, (sejamos honestos, os livros e artigos dos teóricos que as propõem o fazem com maestria e qualquer repetição aqui seria um pendulicário inevitavelmente vazio), mas sim o entendimento sobre a própria natureza da teoria, seus limites e principalmente sua aplicação prática ao construir uma análise. Sei que esse tema é repetitivo aqui no blog e que teria muito mais leitores se engendrasse uma polêmica ou análise contundentes (e fatalmente parciais) das relações internacionais e acreditem gosto muito do exercício da análise internacional (tanto que o faço como profissão), contudo temos que pensar sobre esses temas “áridos” da meta-teoria, como bem diz em uma tese do CEBRI, intitulada relações internacionais atore

Guerra assimétrica – Terrorismo (Parte I)

Com vistas a continuar os estudos sobre guerras assimétricas que comecei em meu texto intitulado “Guerra assimétrica muito além de David versus Golias”. [E por que não em homenagem a estréia da nova temporada de 24 horas]. São exemplos de guerra assimétrica a insurgência e o terrorismo, para fins didáticos vamos trabalhar esses dois assuntos de maneira separada. Assim nesse texto abordaremos unicamente o terrorismo e tentaremos definir esse fenômeno de maneira ampla para isso apresentaremos o assunto em seus aspectos mais genéricos para que em estudos posteriores possamos estudar as características mais particulares de cada caso concreto. É óbvio que moralidade do ato terrorista é algo discutível, para dizer o mínimo, contudo, uma digressão sobre moralidade nesse sentido seria longa e pouco produtiva, já que também, esse tipo de discussão costuma ser carregada de subjetivismos, a não ser quando conduzida por pessoas versadas em filosofia ou com conhecimentos superiores aos que acumulo

Novamente aos leitores

A minha conexão continua hostil passei quase toda a madrugada passada tentando enviar um texto sobre terrorismo, continuando a análise sobre guerras assimétricas, mas não consegui ao que parece só mensagens mais curtas conseguem ser públicadas, de qualquer maneira tentarei enviar novamente nessa madrugada. Abraços,

Empregabilidade (entre o pessimismo apocalíptico e a utopia romântica) um tema delicado

Mais uma vez uma acalorada discussão no Orkut me inspirou a tocar em um assunto muito delicado. Delicado por que lida com a auto-estima de muitos e por que desperta paixões, por que envolve sonhos e esperanças e até mesmo arrebatamentos utópico. Por mais de uma vez, na verdade é quase uma constante, fui hostilizado por ressaltar pontos complexos da empregabilidade em relações internacionais. Essas ofensas, embora, insignificantes ilustram como o assunto exalta os ânimos. Vou primar nesse texto por não me refugiar em lugares comuns, tais como: “Quem é bom vai ter sempre destaque!” ou “Quem reclama ou desencoraja outrem de cursar o faz por ser frustrado!”. Tentarei, também, fugir dos casuísmos e tentar abordar o assunto de maneira séria e abrangente. Nem vou aqui diferenciar relações internacionais, comércio exterior, diplomacia. Vou tratar do tema evitando muitas receitas, posso adiantar que existem vários tipos de inserção no mercado de trabalho e a maioria é condicionada fortemente po

Meus leitores

Minha internet continua não colaborando, mas temos mantido uma média de pelo menos uma atualização diária, o que não deixa de ser positivo. Segundo que pelas estatísticas aqui já passamos de mil visitas, então obrigado a todos, sei que grande parte dessas visitas vem dos meus amigos, que sempre estão a me encorajar. Se vocês estiverem se perguntando sim, eu vou terminar as séries sobre a China e o Fujimori, no primeiro caso é uma questão de busca por números confiáveis e no segundo, quero expor alguns conceitos antes, que facilitam aos não iniciados nas relações internacionais entenderem o governo Fujimori e suas decisões (pra lá de controversas). O primeiro desses conceitos foi o de conflito assimétrico, que serve de prelúdio para falarmos de insurgência e terrorismo. Mesmo sofrendo de alguns bloqueios de escritor, estamos ai, muito obrigado mesmo pelas visitas, e se quiserem comentem, creio que esse blog vai crescer muito em conteúdo quando a timidez dos leitores for vencida. Estou a

Guerra assimétrica muito além do David versus Golias

Os ataques de 11 de setembro de 2001, dramaticamente, recolocaram os assuntos de segurança no centro da agenda mundial. O século XXI, longe de presenciar um estado superior da evolução do homem por meio do socialismo, ou do triunfalismo liberal do fim da história (ironicamente as duas utopias desfeitas derivam do pensamento de Hegel). Nasceu sob o signo do que se costuma chamar de conflito de baixa intensidade, antagonismos étnicos, religiosos, nacionalistas e provocados por outras ideologias. Ou seja, não obstante um poderio militar sem par na história da humanidade os EUA enfrentam uma ameaça que apesar de ser ínfima quando comparada com sua capacidade conseguiu lhe infligir um duro ataque em seus centros de gravidade. Do ponto de vista estratégico, ataques terroristas da rede Al Qaeda, incursão israelense em Gaza, a insurgência no Iraque, têm uma característica comum. Esses conflitos se dão entre forças estatais regulares e forças irregulares que podem ser consideradas transnacionai

Reflexão sobre minhas reflexões teóricas - uma nota sobre meus limites.

Esse texto não é de maneira alguma um exercício de auto-piedade ou de busca por simpatias, ou mesmo de pedido de compreensão, ou qualquer coisa assim, tampouco um exercício de humildade (quem me conhece sabe que mesmo em face dos meus constantes esforços humildade não é uma das características que definem minha personalidade, uma pena.), mas uma tentativa de criar um diálogo sobre assuntos que apesar de parecerem aborrecidos, são vitais para a construção de um saber. Como o modelo que descrevi no post anterior seu objetivo é servir de parâmetro e diminuir ao máximo nosso próprio subjetivismo. Muitos afirmam que devemos esquecer as teorias e pensarmos na prática, vejo diferentemente são boas e bem fundamentadas teorias que nos dão bases para entender e quiçá prever com algum grau de acerto desdobramentos futuros de ações presentes. O leitor assíduo e detalhista já deve ter percebido uma série de contradições entre minhas posições expressas em alguns textos, (algo que poderia ser chamado

Reflexões sobre as teorias das Relações Internacionais

Inspirado por uma discussão na rede social Orkut, sobre teoria das relações internacionais e aplicabilidade, tema alias, que de certo modo é constante aqui nesse espaço, onde já abordei alguns aspectos do que considero ser a conduta pertinente de um cientista e os limites teóricos das relações internacionais. [ Aqui ] e [ Aqui ] Relações Internacionais como ciência. Todos nós, que somos iniciados na ciência das relações internacionais sabemos que o desenvolvimento, consolidação e separação do campo de estudo das relações internacionais e como a definição de seus objetos e limites se deram por meio dos grandes debates, antes, contudo que façamos um memorial desses debates acho ser válido refletirmos um tema ainda mais inicial, o tema da própria ciência, seus termos e como construímos o saber cientifico, ou seja, abordarei aqui a temática da metodologia cientifica. Para isso repassaremos vários conceitos básicos. Tais como os elementos que formam uma teoria. Esse escrito é fortemente inf

Fujimori, ainda uma contextualização histórica

Dando continuidade a nossa investigação sobre o fenômeno Fujimori ( aqui ). Ainda estou lutando contra dificuldades técnicas com minha conexão. O período Alan García (1985-1990) A campanha de García se deu sob o pilar de uma política conciliadora esse processo gerou expectativas populares muito positivas acerca do governo que se iniciava, o novo presidente era herdeiro do velho estilo de líder carismático que era de certa forma norma nos governos peruanos. E, assim, se valeu de canais não institucionais de relacionamento com o povo, buscando basear seu governo em índices elevados de popularidade que seriam justificadores e legitimadores de suas ações. E assim esse personalismo acabou por enfraquecer os poderes da república, em especial o congresso que não obstante poderes fiscalizadores formais amplos concedidos pela Constituição de 1979, não possuía condições políticas de exercê-los, principalmente nos primeiros anos do governo onde a economia dava sinais de melhora. No sentido de ma

Fujimori, o homem que mandava no Peru.

Tem sido amplamente divulgado na mídia (© by Wollmann) a sentença condenatória dada ao Ex- Presidente peruano Alberto Fujimori ( aqui ). Esse sempre foi um nome capaz de despertar paixões e polarizações não só em seu país como na opinião pública internacional, seu nome estará para sempre relacionado ao fim do terrorismo de inspiração marxista no Peru, todos se lembram da imagem do líder do Sendero Luminoso Abimael Guzman enjaulado e com um uniforme de presidiário ao melhor estilo irmãos metralha.  Lembra-nos, também, o nome Fujimori a invasão e manutenção em cativeiro entre dezembro de 1996 e abril de 1997 de centenas de autoridades e políticos e o próprio Embaixador do Japão pelo grupo terrorista MRTA - Movimento Revolucionário Túpac Amaru, (Para os mais novos não foram inspirados pelo rapper ). Na época da invasão da embaixada e a morte dos 14 guerrilheiros fora visto como um sucesso do governo Fujimori o que deu ainda mais poderes para “rasputiniana” (se me permitem o neologismo)

Desculpas

Meus queridos leitores, Estou com dificuldades técnicas com minha conexão. Espero que possa ser corrigido em breve.  Caso eu consiga faço o upload de um texto sobre o Fujimori, e a próxima parte da nassa série sobre a África e China. Abraços,

Ainda sobre o G-20, algumas considerações – II

A luz dos dados colocados no post anterior vemos que mesmo com o crescimento os emergentes ainda precisam evoluir muito principalmente nos quesitos educações e inovação. Para variar, as conclusões aqui não visam esgotar o assunto e considerações adicionais serão ainda abordadas. Mas, como disse em post anterior é sempre bom que o analista tenha muita calma nessa hora, não seremos nós que vivemos da seara internacional que vamos suspirar de emoção por que o Presidente Obama elogiou o Presidente Lula. Ou se derreter a seus poderes de oratória como o Jorge Pontual faz na Globo News. Ah e claro as conclusões aqui são limitadas por minhas habilidades, então todos em busca de suas próprias conclusões. A demanda por importações dos BRIC é predominantemente proveniente dos EUA e EU (27), logo a crise nesses centros compromete o crescimento continuado das economias dessa sigla que são a base de seu crescente poder. Faz-se necessário algumas considerações no que tange ao poder já que Rússia, Chi

Ainda sobre o G-20, algumas considerações – I

Muito tem se falado nos jornais sobre a ascensão e aumento de poder dos emergentes, para por isso em perspectiva sugiro que analisemos os números, que têm como fonte o perfil do comércio mundial 2008 editado pela Organização Mundial do Comércio. Todos os dados são referentes ao ano de 2007. Exceto quando ao número de patentes que corresponde a dados referentes a 2006. [Perfil do comércio mundial 2008, em inglês e claro, disponível, aqui ] Essa análise se sustentará em dados gerais econômicos, aqui considerando a União européia (UE 27) como ator único. Como representantes dos emergentes usaremos como referencial a sigla BRIC . Não analisaremos questões de poder relativo e de orçamento militar, assuntos que serão abordados em posts vindouros. O levantamento de dados acabou por ficar mais extenso do que eu planejava assim a parte analítica ficará em outro post, seria interessante que vocês reparassem nos números relativos ao registro de patentes e o peso relativo ainda grande que UE e EUA