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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

Stratfor: The Asian Status Quo por Kaplan e Gertken

Nesse excelente artigo de Robert D. Kaplan e Matt Gertken é feita uma análise da situação da distribuição do poder na Ásia e para isso a dupla se vale dos conceitos realistas de Morgenthau para iniciar essa viagem teórica e analítica e para os jovens estudantes de RI é uma boa oportunidade de ver na prática o diálogo entre a Teoria das Relações Internacionais e a análise da realidade contemporânea, ou seja, aplicada a um caso concreto. Espero que seja útil nessa véspera de saída pro carnaval. " The Asian Status Quo is republished with permission of Stratfor." por Robert D. Kaplan e Matt Gertken Arguably the greatest book on political realism in the 20th century was University of Chicago Professor Hans J. Morgenthau's Politics Among Nations: The Struggle for Power and Peace, published in 1948. In that seminal work, Morgenthau defines the status quo as "the maintenance of the distribution of power that exists at a particular moment in history." In other w

Escravidão moderna: Um grave problema humano

Em minha rotina de leitura de jornais e das redes sociais me deparei com um texto desses que quando você termina de ler, você se sente mal e com sérias dúvidas se as coisas evoluirão na humanidade. Falo da crônica de João Pereira Coutinho sobre o filme 12 anos de escravidão . O tráfico seres humanos e escravidão moderna são problemas graves e que afrontam a dignidade coletiva da humanidade, tanto que há séculos existe um movimento continuo que nasce no movimento abolicionista e persiste até hoje no combate a escravidão. João Pereira mostra em seu artigo que a causa abolicionista e anti-escravista acaba sendo vítima das divisões e paixões ideológicas que em parte resultam na percepção que Direitos Humanos seria uma causa eminentemente de esquerda, o que é claro é em si uma mistificação ideológica. Não é que o tema seja ausente do debate internacional, afinal, existem diversas convenções tratando da questão, em especial, no combate ao tráfico internacional de mulheres com vistas a

Ukraine Turns From Revolution to Recovery por George Friedman

Ainda na busca do entendimento do que está em jogo na Ucrânia trago como elemento de reflexão essa análise de George Friedman, no que pese a polêmica em torno do Stratfor a verdade é que as análises do grupo são muito bem embasadas e informativas, mas como tudo – TUDO, inclusive esse blog – deve ser lido e refletido para que você chegue a suas conclusões, como digo em minhas palestras não quero seguidores, mas leitores críticos (e lembrem-se que uma postura crítica também pode concordar.. :) ). Aproveitem o texto. " Ukraine Turns From Revolution to Recovery is republished with permission of Stratfor." The uprising in Kiev has apparently reached its conclusion. President Viktor Yanukovich and the opposition reached an agreement, negotiated by the Polish, German and French foreign ministers. The parliament is now effectively in charge, deciding who will be ministers and when elections will be held, whether to dismiss judges and so on. It isn't clear whether the parl

“Accountablity” e Transparência: Brasil vs. EUA por Mansueto Almeida

Enquanto ainda tento entender os eventos na Eurásia e acompanho com apreensão o isolamento político do povo venezuelano diante do que Ibsen Martínez batizou com ironia e propriedade de Consenso de Havana . Proponho uma reflexão sobre as contas brasileiras, ainda mais em ano de eleição, ou seja, ano que a verdade e os números serão torturados para confessarem o que as campanhas e os políticos querem. E para esse propósito transcrevo uma lúcida análise comparativa sobre a transparência nos programas setoriais (como os estímulos pra venda de automóveis) elaborada por Mansueto Almeida . “Accountablity” e Transparência: Brasil vs. EUA por Mansueto Almeida Há duas coisas que tenho certeza. Primeiro, apesar de todo o tipo de controle que hoje existe no Brasil sobre o uso de recursos públicos, o custo das políticas públicas não é transparente. Um dos meus hobbies favoritos é perguntar para pessoas que defendem a tese que o orçamento no Brasil é transparente o custo de vários programas

Ucrânia e agora?

E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? e agora, você? Carlos Drummond de Andrade Essa não é uma análise profunda, na verdade qualquer análise para ser minimamente informativa precisa ser embasada historicamente, calcada nos fatos e logicamente sustentável, mas tudo isso depende da melhor informação disponível. E admito para vocês ainda não tive tempo de concatenar uma análise coerente da situação. Na verdade nesse momento tenho muitas dúvidas sobre a deposição de Viktor Yanukovich. A deposição de Yanukovich, não obstante, a perda de vidas que envolveu e o longo impasse que a precedeu, me pareceu fácil demais, quieta demais. Ficou claro que ele perdeu seu grupo de sustentação interna na sociedade civil e no empresariado, mas o que levou a que esses apoios se retirassem não me parece claro. Um governo dos partidários de Yulia Tymoshenko pode ser estável? Pode esse arranjo de forças resistir a um cenário econômico co

Diários da Política: O líder de Obama

Diários da Política é coluna* de Márcio Coimbra** Harry Reid é o homem que controla o Senado em Washington. Ele é o líder do governo Obama desde seus primeiros dias na Casa Branca. Apesar de ouvir muito, é combativo, duro e difícil de negociar. Sua postura, muitas vezes chamada de ditatorial, é um dos principais motivos para os republicanos tentarem de todas as formas retomar a maioria perdida entre os senadores. Durante os sete anos de Reid na liderança, ele mandou 74 projetos para o plenário, uma média 10 vezes maior do que seus antecessores. Na outra Casa tudo funciona diferente. Na Câmara existe uma Presidência, exercida pelos republicanos, que detém maioria. O comando da Casa está nas mãos do republicano John Boehner, de Ohio. Já a liderança dos republicanos fica por conta de Eric Cantor, da Virgínia e a dos democratas com Nacy Pelosi, da Califórnia. A Câmara, portanto, como vemos, possui um comando republicano, além de possuir um líder da maioria, também republicano. No Sena

As vítimas de Ialta por Francisco Seixas da Costa

Normalmente, aos sábados separo um texto mais leve e divertido para publicar, mas o clima está pesado na Ucrânia e a coisa parece estar degringolando para uma guerra civil com o crescimento de separatistas e com políticos negando a legitimidade do Parlamento e com grupos anti-governo se recusando a aceitar a trégua negociada entre o governo e a oposição. Será preciso observar de perto para tentar captar alguma tendência e tentar entender o que se passa em meio ao fog of war . Assim, trago uma nota curta escrita por Francisco Seixas da Costa e ressalta a trágica ironia da história. O original pode ser lido aqui . As vítimas de Ialta Por Francisco Seixas da Costa Ialta é uma cidade ucraniana. Em 1945, no belo palácio Livadia, os destinos do mundo que iria resultar do segundo grande conflito mundial ficaram traçados. É uma triste ironia pensar hoje, olhando para os acontecimentos de Kiev, que a Ucrânia emprestou um dia o seu território para um "arranjo" geopolítico

Venezuela e a questão da liderança brasileira

Não é a primeira vez que reflito nesse blog sobre o conceito e a abrangência da suposta liderança brasileira na região da América do Sul. E reiteradamente constato que essa liderança propalada em discursos raramente se converte em política, em ações estratégicas, em momentos de crise como o que vive agora a Venezuela. O Brasil se eximiu de ter um papel ativo e público na solução da crise das papeleras , amarga disputa entre Argentina e Uruguai que ameaçou seriamente a unidade do MERCOSUL. Quando a Colômbia atacou acampamento das FARC em território equatoriano e matou um membro do secretariado da narco-guerrilha Raúl Reys, novamente, nossa diplomacia ficou a reboque da dupla Kirchner- Chávez. Foram duas oportunidade de liderar, de oferecer bons-ofícios e tentar impelir estratégias nacionais para a região, sem imposição imperial, mas construindo com habilidade o consenso ao se mostrar verdadeiramente engajado. É sempre difícil pros decisores políticos separar seus interesses de

Principio da incerteza: Algumas palavras sobre empregabilidade em RI

Werner Heisenberg formulou, em 1927, o Principio da Incerteza, grosso modo, se refere a impossibilidade que se meça simultaneamente a velocidade e o momento de uma partícula subatômica, isso por que o método de mensuração afeta a partícula. Essa descoberta deu a ciência uma fronteira até certo ponto as leis da mecânica clássica funcionam, a partir daí somente as leis da mecânica quântica e a unificação desses campos e da Relatividade é um dos grandes campos de pesquisa da física atual. Afinal, até leigos, como eu, sabem da busca pela Grande Teoria Unificada. E por mais estranho que pareça isso pode ser aplicado a empregabilidade em RI. Já escrevi muito sobre o tema, já compartilhei experiências e conversei com muita gente da área de Relações Internacionais e as experiências e percepções variam drasticamente, temos os que desaconselham com veemência que se ingresse nessa carreira, os que são apaixonados e conseguiram se destacar num campo restrito. Essa variação de como o problema d

Stratfor: Protesters in Lviv Raise the Stakes in Ukraine's Crisis

" Protesters in Lviv Raise the Stakes in Ukraine's Crisis is republished with permission of Stratfor."   As the standoff in Independence Square continues in Kiev, the western part of Ukraine has added a more serious element to the country's internal struggle. On Wednesday, several administration buildings were taken over by protesters in the west, including in Khmelnytskyi, Ivano-Frankivsk, Uzhhorod and Ternopil. Meanwhile, demonstrators from an opposition group called People's Rada in Lviv, the largest and most important city in the west, said on Wednesday that they want to declare independence from Ukraine.  Though the declaration may be little more than symbolic, it presents an important new dynamic to the political evolution in Ukraine and also underscores Lviv's traditional significance to the country. Indeed, Lviv's history -- both as a hub for national movements and for its distinction from the eastern part of the country as a truly European c

Venezuela, Ucrânia e Rei Arthur

A Batalha de Camlann teria sido a batalha que custou a vida do Rei Arthur. Gosto das lendas arturianas e seus arquétipos de humanidade e santidade, mas a batalha final me fascina por que mostra como em situações de extrema tensão a mínima falha na comunicação, o mínimo movimento mal-calculado pode levar ao desastre e é o caso do soldado que assustado por uma serpente desembainha sua espada para matá-la e seu gesto é entendido como o início das hostilidades e isso desencadeia a batalha que deixaria o Rei mortalmente ferido. Movimentos de massa, com impasses prolongados, causam efeitos nas pessoas que estão na linha de frente, forças de segurança são obrigadas a fazer turnos longos, cansativos e sob muita pressão da mídia e de seus chefes. Manifestantes, em geral, estão frustrados por que as coisas não acontecem na velocidade que querem e sentem-se cercados e ameaçados pelas armas das forças de segurança. Nesse cenário não faltam cavaleiros com espadas desembainhadas (ou por que são p

França por Francisco Seixas da Costa

O mítico estrategista chinês Sun Tzu tratando sobre os estudos preliminares a guerra nos diz: “A guerra é uma questão vital para o Estado. Por ser o campo onde se decidem a vida ou a morte, o caminho para sobrevivência ou para ruína” e Li Ch’uan complementa o lúgubre aviso asseverando: “A guerra é um acontecimento tão grave que os homens não devem entrar nela sem antes se preparar com a devida cautela”. Os dois estrategistas antigos aceitam que a guerra é um fenômeno natural, diriam os mais fatalistas que é um fenômeno inerente a natureza humana. E as pesadas palavras deles vieram à tona em minha mente ao ler a excelente reflexão sobre as recentes ações francesas feitas pelo ex-diplomata português – e um dos favoritos desse blog – Francisco Seixas da Costa. França Por Francisco Seixas da Costa Começam agora a conhecer-se melhor os pormenores do entendimento que impediu o ataque de uma coligação de potências ocidentais ao poder militar sírio. Uma “oportuna” proposta russa, que a

Uma foto e os que preferem ver as árvores e ignorar a floresta

A bela ancora da CNN Internacional, Hala Gorani, publicou em sua conta no Twitter uma triste foto de um garotinho sozinho no deserto sendo aparado por funcionários da ONU, durante o deslocamento de um grupo de refugiados sírios. O garotinho, que possui um aspecto de sofrimento que ninguém de sua idade deveria ter, estava afastado de sua mãe e foi prontamente devolvido a ela. A foto pelo ângulo que foi feita mostra apenas o garoto e os funcionários da ONU e o deserto ao fundo. Como vivemos na era da pressa estúpida muitos presumiram que o garoto fora encontrado completamente isolado no meio do deserto e isso é claro é de partir o coração de qualquer ser humano minimamente capaz de empatia. Outra foto mostra a proximidade que o grupo de refugiados estava. É claro, que os defensores de Assad, os anti-americanos, os anti-imprensa e os teóricos da conspiração de sempre levantaram a lebre de que seria propaganda da CNN e iniciaram suas campanhas de sempre.  A guerra da Síria é uma t

Profundas divisões banhadas pelo caribe

Os clichês nos dizem que a Venezuela é mais um perfeito paraíso tropical de gente hospitaleira, bronzeada pelo sol e banhada pelo mar do Caribe, lugar de lindas mulheres e noites calientes ao som de contagiantes batidas de música latina. As imagens de inquietação, golpes militares, despotismo e populismo são um cruel contraste a essa imagem paradisíaca. Verdade seja dita esse contraste é vívido também aqui em terra brasilis, a realidade nada fantástica da América Latina é lamentável traço comum que dividimos. Nem o mais aguerrido (iludido?) defensor do chamado Socialismo de Século XXI, das revoluções bolivarianas, pode negar que a Venezuela é um país profundamente dividido. As eleições presidenciais do ano passado mostraram bem isso, afinal Maduro foi eleito com 50,66% dos votos. Essa polarização tem acirrado ânimos e provocou a tentativa de Golpe contra Chávez, que hoje alimenta a retórica de seus partidários. A ironia de Chávez ter sido golpista infelizmente escapa aos defensore

Diários de Política: Ainda há civismo em Washington

Diários da Política é coluna* de Márcio Coimbra** Pouco se falou sobre isso, mas alguns republicanos deram uma aula de política colocando o país em primeiro lugar. O líder do movimento foi o Presidente da Câmara, John Boehner. Ele articulou com outros deputados de seu partido o aumento do teto da dívida dos Estados Unidos. Fez isso sem pressionar a Casa Branca e sem fazer espetáculo. A boa política. Desde o fechamento temporário do governo e depois com a pressão para não aumentar o teto da dívida, o que deixaria os Estados Unidos sem honrar seus títulos, o país vivia a apreensão da chegada de fevereiro, quando venceria a prorrogação autorizada pelo Congresso e toda a discussão seria retomada. Boehner preferiu costurar um acordo dentro do parlamento e evitar mais uma vez o constrangimento de enxergar Washington em uma situação embaraçosa novamente. Obama é um Presidente que joga duro. Durante as negociações meses atrás preferiu não ceder em qualquer ponto. Os republicanos mais ra

O táxi e o choque de civilizações por Francisco Seixas da Costa

Mais uma divertida observação da vida dos que fazem a diplomacia e os negócios internacionais e dos viajantes internacionais. Nesse texto – transcrito com autorização do autor – Francisco Seixas da Costa relata como uma construção teórica pode ser divertidamente (depois de passado o fato, claro) comprovada empiricamente. "Gajos" Por Francisco Seixas da Costa O meu aviāo era muito cedo. Devia partir do hotel, em Tóquio, cerca das 6 da manhā. Na noite anterior, perguntei se haveria táxis à porta do hotel, a essa hora. (Andar de táxi, no Japão, é uma experiência única. Os taxistas não falam uma palavra de outra língua que não seja o japonês, não entendem geralmente os nomes escritos em carateres não nipónicos, usam luvas brancas e gritam coisas incompreensíveis e ameaçadoras quando, dentro ou fora do carro, pretendemos abrir uma porta - que só se abre, automaticamente, por sua ordem. E, na irrepreensível limpeza do interior das viaturas, há nos encosto de cabeça uma esp

Conselho de administração: nomear políticos ou técnicos? Por Mansueto Almeida

O blog do Mansueto Almeida é um dos melhores da língua portuguesa em geral, e do Brasil especificamente, isso por que Mansueto não se furta de apresentar dados trabalhados de maneira sólida e escreve com independência e principalmente conhecimento. No texto que agora transcrevo, com autorização do autor, Mansueto busca demonstrar como é a composição dos Conselhos de Administração das estatais, no caso do BNDES que nos últimos anos se incorporou ao arsenal da política externa brasileira, portanto se tornou órgão de interesse para os analistas de Relações Internacionais. Visitem o blog do Mansueto para obter informações e análises a cerca dos temas da administração pública e das contas nacionais. Conselho de administração: nomear políticos ou técnicos? Por Mansueto Almeida Algo que sempre me chamou atenção é a pressão de governos democráticos para acomodar os seus aliados em órgãos públicos. No caso do Brasil, dada a importância das estatais financeiras e não financeiras, ess

Oportunidade: Chamada de trabalhos Seminário Internacional: “Política migratória e o paradoxo da globalização”. 3 e 4 de abril de 2014, Brasília.

Replico oportunidade divulgada na grupo Relações Internacionais no Facebook. CHAMADA DE TRABALHOS: COMUNICAÇÃO ORAL COM APRESENTAÇÃO DE PÔSTER Seminário Internacional: “Política migratória e o paradoxo da globalização”. 3 e 4 de abril de 2014, Universidade de Brasília, Brasília, Brasil 1. Apresentação da temática do Seminário O Seminário Internacional “Política migratória e o paradoxo da globalização” organizado pelo Centro Scalabriniano de Estudos Migratórios – CSEM e pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional - PPGDSI/CEAM/UnB tem como objetivo incentivar a reflexão sobre os condicionantes e as restrições aplicados àqueles que atravessam ou pretendem atravessar as fronteiras entre os países. Parte-se do princípio de que as migrações internacionais estão associadas às condições sociais, econômicas, políticas e ambientais nas áreas de origem, que estão intrinsecamente relacionadas ao processo de globalização. A intensificação das re

Lei antiterrorista brasileira

Combater o terrorismo judicialmente, dentro de um marco legal de respeito aos Direitos Humanos e ao primado da lei é um desafio difícil de equacionar, tanto no aparato legal quanto na prática do enfrentamento e prevenção de atentados. Toda ação de planejamento de contraterrorismo, em um estado democrático, necessita de um marco legal claro. E é aí que está o busílis dessa questão. Tentar definir com clareza o que é o terrorismo e que condutas são típicas desse ato. Se de um modo geral pode-se definir o terrorismo como o uso ou ameaça do uso da força para infundir terror numa população forçando uma mudança política. Do ponto de vista legal, é preciso que se tenha a definição mais clara possível, para que se possa julgar os suspeitos de maneira justa e não usar a pecha de terrorista para se livrar de elementos inconvenientes ao governo. Desde que o Brasil foi escolhido para sediar mega-eventos internacionais como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo, além de conferências internacion