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O Beato João Paulo II. Ou ‘quantas divisões tem o Papa?’

Em uma cerimônia pública realizada hoje na Cidade do Vaticano (capital da Santa Sé) foi beatificado o Papa João Paulo II. Ele foi o 256º Sumo Pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana e sem sombra de dúvidas o mais popular e midiático líder que essa Igreja teve nos últimos séculos. E foi um importante ator no jogo diplomático internacional, notadamente em sua luta anticomunista. Antes de continuarmos é preciso a título de full disclaimer preciso dizer que sou católico e por isso mesmo não me cabe contestar o Magistério da Igreja e a Sã Doutrina, ou seja, em termos de fé sigo a linha do Roma locuta, causa finita . Mas, não pretendo escrever um texto religioso. Não me considero apto para tentar converter ninguém e não tenho conhecimentos teológicos suficientes para escrever um texto apologético útil. Pretendo apenas comentar a beatificação e o papel da Igreja nas relações internacionais, embora não seja possível no espaço de um texto para blog esgotar o tema. É até lugar comum

Jogado a seus pés eu sou mesmo exagerado. Ou Acordo Brasil – Santa Sé

Ao abrir a página principal do portal UOL me deparei com uma notícia que dizia: “Senado aprova acordo com Vaticano que consolida o ensino religioso no Brasil” . Imediatamente cliquei a matéria de mesmo título é do portal Ultima Instância, que faz cobertura, como o próprio nome evidencia de legislações e atos jurídicos. Ao ler a chamada da matéria já imaginei as calorosas discussões com as tradicionais acusações a Igreja Católica, pensei comigo, serão dias quentes. Nessa hora lembrei que já havia lido esse acordo na época de sua assinatura e não havia nele esse elemento consolidador do ensino religioso nas escolas públicas brasileiras. Cheguei a pensar será um novo acordo? Um memorando de entendimento? A própria matéria, curiosamente, deixa claro que o acordo não institui obrigação nenhuma nesse sentido, a redação é bastante vaga, como é comum em acordos internacionais como bem sabe que acompanha as calorosas argumentações nos painéis abertos na OMC. Não é questão d’eu ser católic