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Mostrando postagens com o rótulo Negociação

Um assunto espinhoso ou Estado Palestino

A 66ª Assembléia Geral das Nações Unidas – AGNU será dominada pela demanda da Autoridade Nacional Palestina – ANP, que é controlada pelo grupo Fatah, de que seja reconhecido o Estado da Palestina. O pleito conta com razoável apoio dos Estados-Membros da ONU, incluso do Brasil, mas ao que tudo indica será negado no Conselho de Segurança, com veto dos EUA – um dos cinco países membros permanentes desse conselho e portadores de poder de veto. A demanda, embora conte com apoio de amplos setores da opinião pública global – e seja vista com entusiasmo por setores mais a esquerda do espectro político – não é compartilhada pelo outro player relevante da política palestina o grupo Hamas (que controla a Faixa de Gaza). Num raro momento na história em que Hamas e Israel concordam. ( Será sinal do fim dos tempos em 2012? !). Claro e evidente que Hamas e Israel só concordam em ser contra esse pedido especifico de reconhecimento. O jornal israelense, em língua inglesa, Haaretz, cita uma declaração

Ler, Refletir e Pensar: Francisco Seixa da Costa: Schengen

Esse sábado trago um lúcido texto do embaixador de Portugal em França, Francisco Seixas da Costa que expõe de maneira breve, porém sem prejuízo para a profundidade, aspectos negociais do Tratado de Schengen e para isso faz uso de sua experiência pessoal como negociador desse arranjo. O texto é republicado com autorização expressa do autor e segue como no original. Os desafios da Primavera Árabe e da crise econômica começam a minar o sistema de livre circulação de pessoas no espaço comum europeu e isso colocou esse tratado como tema do dia. Por isso é interessante lembrar um pouco do espírito que animou a elaboração desse tratado. O texto além de informativo e de contar com um memorial das impressões pessoais do embaixador é uma leitura muito agradável por conta do invejável estilo do autor. Schengen E volto a lembrar o Luxemburgo, onde fica a pequena localidade de Schengen, que deu o nome ao acordo de que tanto se fala. O acordo de Schengen, que prevê a livre circulação de pessoa

Negociação e fluxo de informação

Escrevi em um texto intitulado “Por que contratar um bacharel em relações internacionais?” que um dos principais motivos para fazê-lo é a capacidade negociadora desse profissional, que resumidamente decorre de sua capacidade de preparação para negociar já que é multidisciplinar por natureza, o que no caso comercial permite que ele se comunique muito bem com todos os setores da empresa e faça uma boa analise o que o leva a criar uma boa estratégia de negociação, contudo a experiência prática de negociação é importante ao permitir que o negociador rapidamente perceba as correções táticas necessárias. É óbvio até para quem não é iniciado na área que é preciso tipificar a negociação, ou seja, se emprega mecanismos diferentes de acordo com objetivos que ser alcançar, afinal não se usa a mesma técnica para negociar um acordo do tipo “integrative” ou “distributive”. Integrative negotiations são as que as partes envolvidas almejam ganhos conjuntos. Distributive negotiations são as que as par