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Mostrando postagens com o rótulo Colômbia

Colômbia – Venezuela: Santos toma posse

Juan Manuel Santos agora é oficialmente presidente da Colômbia e tem como missão avançar o processo de Segurança Democrática que tem como pilar o combate extensivo as guerrilhas “narco-terrorista” e para igualmente perigosos grupos para-militares. No front interno também está na agenda do dia do novo mandatário enfrentar as acusações de corrupção e questões de desenvolvimento econômico e social. Além de relações republicanas de poder principalmente no que diz respeito às relações executivo-legislativo. No front externo há a questão das relações com a Venezuela e com grande parte da América Latina por conta das bases militares cedidas ao uso dos EUA (que quer queiram os líderes latinos, quer não foram os únicos a oferecer substancial ajuda a Colômbia, isto é, foram além de manifestações e declarações sem follow up ) e dos constantes embates com o grupo bolivariano que tinha na pessoa do agora ex-presidente Álvaro Uribe a personificação de tudo que dizem combater. Ainda que muitos se e

Colômbia – Venezuela: O timing de Uribe

Dando prosseguimento a série de postagens (que têm o prefixo “Colômbia – Venezuela) sobre a atual escaramuça diplomática entre Colômbia e Venezuela. É óbvio que para construir uma análise completa e complexa do atual estado de coisas seria preciso antes de tudo revisar o histórico de relações entre os dois países e caberia também revisar o padrão de relacionamento externo de cada um e assim levantar as tendências perenes e as variações impostas pelos regimes que estão no poder nos dois países. Feito isso seria preciso levantar o mapa dos grupos de opinião pública mais ativos e influentes, identificar se formam correntes transnacionais a partir daí construir um retrato dos interesses outros que influem, como o posicionamento de Organizações Internacionais e demais países da região. Fica claro que tecer uma análise com esse grau de detalhamento necessitaria de um trabalho de pesquisa intenso que envolveria levantar e revisar a bibliografia, checar fontes documentais, garimpar entrevista

Colômbia – Venezuela: Subsídios para o debate

O assunto é o assunto quente do momento entre os observadores da política internacional em âmbito sul-americano [ já quem em nível global temos uma cúpula nuclear entre Brasil, Turquia e Irã e na Ásia temos a “eterna” tensão na península coreana em um novo momento agudo por conta dos exercícios militares entre EUA e Coréia do Sul no mar do Japão ] e vários pontos das estratégias em voga ainda estão nebulosos, portanto nos cabe ainda colher algumas informações. Confesso que uma pergunta ainda se repete na minha mente que o porquê da iniciativa da Colômbia ter sido tomada no ocaso do mandato de Uribe. É fato que eu não gosto de fazer clipping de notícias por vários motivos que já apresentei antes. Mas, farei um levantamento aqui das reportagens sobre o tema nos principais jornais até a hora que escrevo esse texto, contudo apenas linkarei essas reportagens sem transcrevê-las, colocarei também o vídeo do excelente debate no Globo News Painel desse sábado, que apresentou aspectos interessa

Colômbia – Venezuela: Uma crise previsível

A mais nova crise política da América do Sul está em curso Hugo Chávez o presidente da República Bolivariana da Venezuela determinou o rompimento das relações diplomáticas entre sua nação e a vizinha Colômbia. O fez em discurso transmitido ao vivo pela rede Tele Sur. Ao lado do treinador e ex-jogador argentino Diego Maradona, que ficou ali parado servindo de decoração enquanto Chávez dava a grave noticia uma cena com toques de realismo fantástico, sem dúvidas. Essa decisão estar a ser ensaiada há tempos, por sinal em maio de 2008 seguindo o ataque colombiano ao acampamento das FARC no Equador. Por sinal a atual crise está intimamente ligada aquela uma vez que é um desdobramento natural das acusações de ligação entre a Venezuela e os narco-gueriilheiros das FARC. Nessa quarta-feira o presidente da Colômbia (e de certa maneira o arquiinimigo do chavismo na América do Sul) Álvaro Uribe, por meio de seus representantes na reunião da OEA afirmou que as guerrilhas FARC e ELN estão ativas

Conselho de Defesa Sul-Americano: Alguns pensamentos

Novas compras de armas foram anunciadas recentemente por parte da República Bolivariana da Venezuela, dentro de um programa já anunciado de cooperação entre esse país e a Rússia, um ente extra-regional, que busca expandir sua influência na região, tentando contrabalançar os avanços dos EUA, Europa e China em suas cercanias. Investindo numa região que tem tido a liderança dos EUA ameaçada com a sede constante de matérias-primas e novos mercados da China e o fluxo de Investimentos Estrangeiros Diretos – IED, principalmente espanhóis que seguiram a liberalização na região, em especial na área de serviços bancários, telecomunicações e infra-estrutura. O organismo de segurança coletiva regional surgiu no esteio dos conflitos lindeiros entre Colômbia e Equador-Venezuela, por conta do bombardeio ao acampamento guerrilheiro em solo equatoriano, que consta era tolerado pelo governo local e os guerrilheiros lá mantinham contatos com simpatizantes e apoiadores em países vizinhos o que foi embara

Uma breve nota sobre as eleições colombianas

Domingo ultimo (ontem, enquanto o Brasil vencia e apanhava da Costa do Marfim) foi levado a cabo o segundo turno das eleições presidenciais colombianas que opuseram o candidato governista que venceu o pleito segundo projeções da imprensa, ex-ministro da defesa do atual governo de Álvaro Uribe, Juan Manuel Santos (no link há um bom perfil do Presidente-Eleito da Colômbia feito pela BBC) e o candidato surpreendente e exótico (afinal em tempos anteriores chegou a mostrar as navegas em público em um comício ) Antanas Mockus , do Partido Verde. Não sou especialista em política interna colombiana, mas é fato comum que o candidato vencedor é identificado com as práticas que se chamam de Segurança Democrática, um conjunto de ações duras de enfrentamento as guerrilhas (FARC-EP, principalmente) e os grupos para-militares (AUC, principalmente). Essa política tem apresentado bons resultados e tem seu mais midiático sucesso no resgate da Senadora Ingrid Bittencourt, que fora por anos, como todos