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Mostrando postagens de março, 2013

Homens de verdade não agridem mulheres #stoptheviolence

Certa vez um vizinho em meio a uma discussão agrediu a sua companheira, os sons da briga demonstravam que ela corria sério risco, liguei pra para o plantão 190 da Polícia Militar de MG, o atendente, falou que enviaria uma viatura, mas que eu teria que convencer a mulher a dar queixa ou não ia dar em nada. Bom, depois descobri que a situação se arrastava daquele jeito há anos, até que alguns meses depois dessa agressão que ouvi, ela assassinou o companheiro. Ela foi detida por um breve período e hoje se entregou ao alcoolismo e ao crack e mora nas ruas. Acho que hoje nos tempos de Maria da Penha, essa história poderia ter tido um final sem tamanha tragédia. Por essa e outras milhões de histórias que me junto à campanha da ONU contra a agressão as mulheres, mais aqui . Abaixo vejam o vídeo da campanha, estrelado por Antonio Banderas.

O dia que apertei a mão de Chávez

A notícia da morte de Chávez tomou de assalto o noticiário e as redes sociais, não faltam opiniões, análises e até mesmo as sempre presentes piadas de humor negro. Ao saber da notícia, naturalmente comecei a pensar no que escreveria. Bom, decidi compartilhar com vocês a lembrança que veio imediatamente a minha cabeça. Aquela foi uma manhã completamente atípica no bloco K, da Universidade Católica de Brasília, havia uma corrente elétrica no ar, todos estavam ouriçados, a maioria por que as aulas terminariam mais cedo, outros por que haviam sido convidados para estar na audiência do discurso que faria o presidente Venezuelano Hugo Chávez Frias, que acabará de conduzir uma série de consultas populares que estavam a gerar uma grande polarização em seu país. Não era ainda o Chávez socialista do século XXI, afinal estávamos no ano 2000 e o barril de petróleo era cotado na casa dos USD 29.00. Chávez ainda não era um “household name”, ou seja, não se conhecia tanto o homem, ou eu teria opt