Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Copa do Mundo

A cerveja soberana

Um contrato é por definição o resultado do acordo de vontades de seus contratantes e que quando feito de boa-fé se pressuposto de que todas as partes conhecem e aceitam as condições estipuladas. Quando um contrato e/ou acordo é estipulado por um Estado soberano, esse estado passa a ser interessado na aprovação desse pelos trâmites de internalização – conhecido como ratificação – que pressupõe aprovação pelo Congresso Nacional. Nesses últimos dias o adimplemento de uma série de compromissos que o Estado brasileiro assumiu com a FIFA – a poderosa e opaca Associação das Federações de Futebol, tem provocado um intenso debate na imprensa esportiva, na sociedade e no próprio legislativo. Como é comum nesses processos com grande repercussão midiáticas os políticos decidem se enrolar na bandeira, no que alguns chamam de crise ‘soberanitite’ e passam a vociferar contra supostas imposições estrangeiras. O discurso é sedutor e sempre ganha muito eco nos meios de comunicação. Está claro pelo

Depois de tanta celeuma veio a eliminação

A seleção brasileira acaba de ser eliminada em uma partida contra a Holanda que parecia ter sido resolvido no primeiro tempo, embora já nos advirta a velha máxima dos esportes “o jogo só acaba quando o juiz apita” ou numa versão irreverentemente paradoxal “o jogo só acaba quando termina”, embora na crônica esportiva existam partidas que acabam, mas nunca terminam na medida em que são debatidas perpetuamente como a final de 1966. Uma eliminação é parte do esporte, afinal não se pode ganhar todas, como diria qualquer estatístico. Foi uma triste derrota, contudo ao contrário de 2006 não foi uma derrota melancólica, não ficou, pelo menos em mim, nenhum sentimento de que os jogadores não fizeram o que podiam. Creio que deram seu melhor, jogaram o que podiam e nesse sentido apesar do fel da derrota há uma sensação de que não houve displicência. O treinador Dunga figura que polarizou e atacou sempre a imprensa deverá sofrer um escrutínio duro nos próximos dias, embora no primeiro momento os

Boateng versus Boateng: Uma alegoria do mundo atual

A Copa do Mundo FIFA é sem dúvidas um evento esportivo envolvente, no caso de nós que vivemos aqui no Brasil, é onipresente. Só se fala nisso, mesmo os que nada entendem de futebol e que não acompanham esse esporte. Tornam-se fanáticos, assistem a todos os jogos, comentam, palpitam, cornetam (ato de falar mal do time, gíria comum entre os torcedores). Aqueles que não têm arroubos nenhum de patriotismo se vestem de verde e amarelo, defraudam suas bandeiras e catam a plenos pulmões o hino nacional. Sim são cenas corriqueiras aqui nessas terras que gostamos de chamar de país do futebol. Essa competição envolve menos países que os Jogos Olímpicos (apenas 32) e apenas uma modalidade, mas conseguem movimentar de tal maneira os corações dos povos que o desfile da fauna humana nas arquibancadas dos estádios supera qualquer outra competição. Não são poucas as análises sociológicas do futebol, e até Kissinger faz alusão ao esporte bretão comparando o estilo de jogo ao estilo de política extern

Waka Waka. It’s time for Africa

Não deixem de ler os textos abaixo. Uma pausa nas relações internacionais, daqui a pouco começa a copa para a seleção brasileira em um jogo contra a seleção da Coréia do Norte. Fica a torcida. E já que o clima de copa do mundo domina tudo, não ficarei imune abaixo reproduzo um dos vídeos promocionais da copa do mundo com a música que dá nome a essa postagem, com a bela e sedutora Shakira. Os africanos não gostaram da escolha da colombiana, mas a meu ver a escolha dela empresta o ar cosmopolita que fica bem nesse tipo de evento. A outra música muito interessante dessa copa é a do rapper K’naan a “ Wavin’ flag/Shagga’ Bi Alamak ”. Embora sem sombra de dúvidas a música da Copa do Mundo FIFA 2010 África do Sul é o onipresente concerto de vuvuzelas e devo dizer a essa altura já me habitei a seu zumbido monótono. Nada contra afinal como diz o velhíssimo adágio: “quando em Roma, como os romanos”. Fica o vídeo da linda, curvilínea e voluptuosa Shakira . (afinal, Rips don’t lie ).