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Mostrando postagens de março, 2007

Teoria geral do comércio de Krugman e Obstfeld

Modelo elaborado por KRUGMAN e OBSTFELD (2001, p 65) propõe um formato de comércio internacional baseado em quatro relações: a relação entre a fronteira de possibilidades de produção e a oferta relativa; a relação entre preços relativos e demanda; a determinação do equilíbrio mundial por meio da oferta relativa mundial e demanda relativa mundial; e o efeito dos termos de troca [1] sobre o bem estar de uma nação. Quanto ao primeiro item a inferência desse modelo é suportada pelo conceito microeconômico que uma economia, sem deformidades, produz em seu ponto máximo da fronteira da possibilidade de produção, como esse modelo assume mais de um fator e mais de um bem, a forma como a distribuição se dará será determinada pela oferta relativa de determinado bem alterando as possibilidades de produção de toda a economia por alocar mais recursos na produção desse bem. No que se refere à relação entre preços relativos e demanda pressupõe que a demanda por determinado bem deriva da relação entre

Evolução do marco legal do comércio multilateral.

Esse artigo tem como objetivo fazer uma breve retomada do processo evolutivo das disciplinas sobre o comércio internacional iniciando com a criação do GATT em 1947, até a fundação da Organização Mundial do Comércio em 1995. Ressaltando as evoluções dos mecanismos e adoção de novas regras, que compuseram o adensamento do GATT até se tornar uma Organização Internacional. GATT O Acordo Geral de Tarifas e Comércio – GATT foi negociado, em 1947, como um simples acordo, contando com 23 signatários, era previsto também a criação de uma organização responsável por regular o comércio internacional no período após a Segunda Guerra Mundial. Essa organização seria a face comercial dos acordos de Bretton Woods, objetivando a estabilidade e previsibilidade de regras de comércio entre os paises do bloco ocidental, primordialmente. A OIC, entretanto, não foi possível devido principalmente à recusa do Congresso dos Estados Unidos da América em autorizar a ratificação do tratado constitutivo da OIC. Th

OMC Um Breve histórico

Esse post é baseado na introdução da monografia de graduação apresentada por esse autor ao Curso de Relações Internacionais da Universidade Católica de Brasília. Ao final da Segunda Guerra Mundial, realizou-se a conferência de Bretton Woods, Estados Unidos da América (EUA). Os objetivos dessa conferência eram, conforme afirma SEITENFUS (2000, P. 112) “definir os contornos da organização política das relações internacionais do pós-guerra” bem como evitar “os eventos econômicos desastrosos do período entre guerras” (KRUGMAN, OBSTFELD. 2001). P ara cumprir esses objetivos criou-se: o Fundo Monetário Internacional (FMI) responsável por manter o equilíbrio no balanço de pagamentos de seus sócios assim garantindo a liquidez e os pagamentos internacionais, bem como as taxas de cambio praticadas e; O Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Banco Mundial ou BIRD) responsável por financiar a reconstrução dos países destruídos pelos intensos conflitos da Segunda Guerra Mundial bem

Teorias econômicas sobre o comércio internacional - sínstese do modelo ricardiano

Para Ricardo [1] o comércio é impulsionado pela diferença na produtividade da mão-de-obra entre os diversos países. Ricardo avalia o comércio internacional valendo-se apenas de um fator de produção o trabalho (L) e toda sua analise da diferença entre os custo de produção de um determinado país se baseia na produtividade do trabalho utilizado para produzir determinado bem. O Modelo Ricardiano tem como premissa básica o conceito de vantagens comparativas: Que pode ser descrito como a vantagem que determinado país possui por ter o custo de oportunidade de produção de um bem em relação a outros bens menor que em outros países. Partindo dessa abordagem, pode-se inferir que o modelo ricardiano prega a especialização na produção de determinado bem pelo país que possui as maiores vantagens comparativas na produção do mesmo. Esse modelo prega que a especialização dos que possuem maiores vantagens maximiza o uso dos recursos de produção [2] , ampliando a curva de possibilidades de produção [3]

Breve analise livre sobre o Hugo Chávez

Hugo Chavez é uma figura polemica capaz de suscitar pela simples menção de seu nome uma série de paixões e opiniões muitas delas aparentemente retiradas do século XX direto da lógica do enfrentamento comunismo-capitalismo, nesse post o assunto é abordado de maneira superficial, contudo contendo elementos de analise corroborados por teorias políticas e das relações internacionais. Hugo Chavez é um homem q se mostra desejoso de manter o poder, isso fica evidenciado pelas constantes alterações das regras do jogo eleitoral visando sua perpetuação no poder, não obstante as vitórias terem a aparente legalidade democrática alguns pontos que serão analisados mais a baixo pões em check essa assertiva. Chavez está construindo uma base legitimadora de sua permanência perpetua no poder com base num tripé (foi o que consegui identificar até agora): anti-imperialismo, personalismo e ingerência. Anti-imperialismo é compreendido aqui como a luta retórica (já q nada na prática é feito) contra o poderia