A presidente Dilma ainda antes de tomar posse deu uma entrevista ao jornal americano “Washigton Post” na qual dizia que a mudança que propunha em política externa era uma atenção maior aos Direitos Humanos em geral e das mulheres especificamente. E assunto era o Irã. O governo anterior ao de Dilma buscou uma aproximação política com o Irã recebendo inclusive o presidente Ahmadinejad em Brasília e tentando junto com a Turquia intermediar um acordo nuclear – ainda que aquele documento esteja longe de ter sido um acordo. Sempre fui crítico da aproximação de alto nível com o Irã, isto por que manter e ampliar as relações comerciais com o país persa não necessitava da diplomacia presidencial. Os defensores da aproximação argumentam que foi um passo que demonstra a grandeza recém alcançada do Brasil que passaria a ter peso suficiente para ser um ator relevante no Oriente Médio, um ente capaz de inovar e conseguir intermediar coisas importantes. E, também, acreditam ser um gesto de demonst...