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Mostrando postagens com o rótulo Israel

Primeira vídeo postagem em Coisas Internacionais

Esse é a primeira vídeo postagem que vai ao ar aqui, ainda em caráter experimental, por isso é preciso o feedback de vocês. É uma tentativa de abordar alguns dos principais assuntos da semana com leveza, talvez essa não tenha sido a melhor semana para inaugurar esse novo tipo de conteúdo dado o estado da minha voz. Mas, como encasquetei com esse novo recurso. Comentem a vontade. Abaixo o vídeo (feito com webcam e outras restrições técnicas que enumero no vídeo.

Restraint a palavra do dia

Restraint é uma palavra da língua inglesa que significa: “contenção, moderação, comedimento” e é a palavra que mais se repetiu hoje nos noticiários e nas notas oficiais dado os acontecimentos do dia. Moderação é o que falta entre os radicais islamistas que estimulam e aproveitam da violência sectária e política para sua causa, como nos mostram dramaticamente os 43 mortos (até agora) em Islamabad, Paquistão . Falta moderação, também, aos políticos conservadores dos EUA e aos que pretendem construir uma mesquita em Nova York, próxima ao Ground Zero. É necessária aos pescadores brasileiros e consumidores asiáticos de sopa de barbatana de tubarão. Contenção é o que é preciso na península coreana, em tensão perpétua por conta da suspensa guerra fratricida coreana que opõem comunistas e capitalistas. E está especialmente tensa desde o ataque e afundamento de navio do Sul pelo Norte. Que ensejou os exercícios conjuntos de EUA e Coréia do Sul. Manobras militares que enfureceram a cúpula

Israel mais uma vez no olho do furacão

Mais um incidente trágico no Oriente Médio, envolvendo as Forças de Defesa de Israel – IDF – e ativistas políticos que supostamente levavam ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, que está sob embargo naval, por conta do governo do Hamas que domina essa parte dos territórios palestinos. Até onde sabemos forças israelenses abordaram a flotilha que navegava rumo a Gaza e instruíram esses navios a entregarem suas cargas via portos Israelenses, aparentemente um dos navios se recusou e foi interceptado, os relatos são conflitantes (como sempre), alguns vídeos mostram uma reação dos tripulantes atacando os soldados, inclusive atirando alguns ao mar e isso segundo os Israelenses levou as forças de segurança a reagirem de modo mais radical, seria, portanto um ato de autodefesa. Os simpatizantes da causa palestina classificam como massacre de civis e mais um crime de Israel. E novamente surgiu o argumento da proporcionalidade, que é muito difícil de medir, o que seria proporcional ou não? Sér

Oriente Médio e Brasil

Uma vez mais reproduzo aqui as discussões levadas a cabo no “Globo News Painel” reitero minha confissão de fã do programa tanto conceito como execução, o que não implica em endosso das teses lá defendidas. O programa como fica óbvio é de propriedade das Organizações Globo e aqui é apresentado sem violação de direitos autorais já que os códigos que permitem sua exibição são disponibilizados pelos dententores dos direitos. Segue o vídeo.

Brasil protagonista no Oriente Médio? Devagar com andor

O Presidente da República (em fim de mandato) Lula chegou a Israel para seu mais novo giro pelo Oriente Médio , pela primeira vez um líder eleito do Brasil vai a região já que o ultimo que por lá esteve, esteve muito antes da existência do Estado de Israel, foi o Imperador D. Pedro II, portanto no século XIX. Lula desembarca com pretensões negociadoras declaradas , a essa altura o leitor já tem conhecimento da pequena controvérsia acerca da ida, ou melhor, não ida do presidente ao tumulo do fundador do sionismo (movimento político que culminou na fundação do Estado de Israel). Não abordarei a questão das gafes nesse momento ainda me faltam elementos para avaliar o impacto que isso pode ter no campo da imagem. Politicamente creio que o impacto deve ser mínimo já que as relações diplomáticas são mais racionais e mesmo frias que as relações entre os políticos. O foco desse texto é a atuação pretendida por Lula de papel protagonista nas negociações nessa região (tenho minhas dúvidas se

Ahmadinejad no Brasil. Ou ceteris paribus

Antes do texto devo dizer que persistem as dificuldades de conexão que não só dificultam o envio de textos para o blog, como também inviabilizam a minha leitura e busca por informações. Isso é claro atrapalha muito o ato de escrever, já que primo pela qualidade, dentro dos meus limites. Vou escrever algo que pode até parecer herético vindo de um bacharel em relações internacionais, mas assuntos e discussão sobre o Oriente Médio na maior parte dos tempos é entediante, para não dizer irritante. Uma vez que se repetem argumentos e propaganda. São poucos os avanços na situação, na fenomenologia do Oriente Médio, assim não há muito de novo pra se escrever. Nessas ultimas semanas começando com a visita do Presidente de Israel Shimom Peres, passando pela vinda do Presidente da Autoridade Nacional Palestina, Abbas e agora com a vinda do controverso, contestado ou adorado, Presidente iraniano Ahmadinejad, o Brasil foi inserido em meio ao turbilhão de complexidades e interesses que é o Orien

Até agora um bom hóspede

Claro que não estou falando de “Mel” Zelaya, acabo de assistir o pronunciamento de Shimom Peres em Sessão Conjunta do Congresso Nacional, realizada no plenário do Senado Federal. O mandatário israelense, primeiro em 40 anos a visitar o território brasileiro, veio com uma agenda política pautada por uma suavidade patente no discurso e uma agenda de cooperação propositiva em setores que muito interessam o Brasil, em especial, na área de defesa. Não só equipamentos, mas parcerias mais profundas já que o Ministério da Defesa começa a calcular que a chamada guerra de quarta geração, uma realidade vivenciada pelas forças de defesa de Israel – IDF (Sigla em Inglês, comumente usada na literatura sobre o tema). Sem duvidas o discurso de Peres foi escrito para marcar visivelmente o contraste entre o estilo espalhafatoso de declarações fortes e temerárias do Presidente Iraniano (ou alguém acredita que não existam homossexuais no Irã, como ele afirmou em uma palestra na Universidade de Colum