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Mostrando postagens de maio, 2012

13 de maio: algumas elucubrações

Esse é 124º quarto aniversário da famosa assinatura da Lei Áurea, pela Princesa Isabel atuando em nome de seu pai, o imperador D. Pedro II. O fim da escravidão, ainda que não tenha resolvido as questões raciais, botou fim a “mancha de Caim” que depreciava a sociedade brasileira. Como vocês sabem costumo escrever sobre a liberdade no 13 de maio, posto que é seu significado máximo. E quando estava a refletir sobre isso e tentando ordenar as idéias, li um tuíte provocação de um amigo que perguntava se a generalizada omissão ao 13 de maio seria por que não é politicamente correto falar da abolição. De certo, essa provocação tem seu eco nos recente debates sobre a situação racial no Brasil, que foram muito mal-conduzidos e se deram, a meu ver, longe do lócus adequado que deveria ser o Congresso Nacional, que mais uma vez se omitiu de tema importante, para depois lamentar-se de um suposto ativismo judiciário. Nem sempre o legislativo se esquivou da temática racial, exemplos notórios são a

Ler, Refletir e Pensar: O que seria estratégico no comércio e desenvolvimento? Por Paulo Roberto de Almeida

Já ficou claro nessa página que tenho muitas concordâncias com o professor e diplomata Paulo Roberto de Almeida e não tenham dúvidas é um prazer chamá-lo de amigo. Uma das facetas que mais admiro no professor é sua verve iconoclasta. Abaixo vai um texto que é um comentário feito a um comentário no blog do professor que é praticamente uma aula de economia política e mais que isso é uma aula de ver além das versões oficiais. É de um debate franco e honesto sobre esses temas que o país necessita, mas cada vez menos creio que o faremos. O texto abaixo foi transcrito com autorização do autor e seu original pode ser lido aqui . O que seria estratégico no comércio e desenvolvimento? Comentando um comentário. Por Paulo Roberto de Almeida Acabo de receber o seguinte comentário a um dos meus posts: [...] deixou um novo comentário sobre a sua postagem " Reflexoes ao leu, 3: Diplomacia comercial brasilei... ":  Paulo, os EUA são um de nossos principais parceiros comerciais há déca

Nota de Pesar

“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim ainda que morto viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá...” João 11:25-26 Neste momento de dor, viemos nos solidarizar com a família, amigos e todos os que conviveram com Bruna Vasconcelos. Sua prematura partida entristeceu toda a família internacionalista da Universidade Católica de Brasília. Nós, egressos do curso de RI da UCB, nos somamos ao sentimento de pesar e pedimos a Deus que envie consolo à família. Egressos do Curso de Relações Internacionais da Universidade Católica de Brasília.

O mundo não é tabuleiro de xadrez ou “They are human beings, stupid!”

Algo tem me preocupado nas intervenções feitas pelos estudantes de Relações Internacionais que leio nas redes sociais. Não é o simplismo dos argumentos, posto que o ambiente dessas redes acabe por nos empurrar a isso, é uma espécie de efeito Twitter que inconscientemente ou não, nos faz tentar escrever o mínimo possível. O que me preocupa é uma aparente (com ênfase no aparente) falta de dimensão humana nas análises de nossos jovens, mesmo os mais utópicos e cheios de preocupações sociais. Aqui faço um breve parêntese, o leitor mais contumaz dessa página deve estar a sentir falta de análises sobre os acontecimentos no sistema internacional. Bom, eu também. Contudo, tempo tem me faltado para a pesquisa e, sobretudo para reflexão acerca dessa temática. Espero, entretanto, retomar essas análises o mais rápido possível. Vejo uma tendência em nossos jovens de considerar o mundo de maneira abstrata demais, ou seja, falam das diversas políticas externas possíveis ou não, como se essas esti