Pular para o conteúdo principal

Evento: I Fórum Universitário de Paradiplomacia, SP 22/23 de maio

logo_forum_paradiplomacia-MAIOR Aos que não puderem comparecer ao II EACRI e assistir ao debate que participarei dia 21 (para saber clique no cartaz ao lado). A Assessoria Especial para Assuntos Internacionais do governo do Estado de São Paulo realiza o I Fórum Universitário de Paradiplomacia, nos dias 22 e 23 no Palácio dos Bandeirantes. Com direito a simulação de negociação paradiplomática que é sempre uma atração.

Abaixo segue o release do evento.

I Fórum Universitário de Paradiplomacia

A emergência da paradiplomacia – as relações internacionais exercidas por governos subnacionais – é um fenômeno que deve ser amplamente discutido por profissionais da área, bem como estudado e compreendido por futuros bacharéis em Relações Internacionais. A possibilidade de atividades internacionais serem promovidas por entes subnacionais confere mais oportunidades aos estados, regiões e cidades para responderem às suas demandas locais.

Tendo isso em vista, a Assessoria Especial para Assuntos Internacionais idealizou o I Fórum Universitário de Paradiplomacia, que acontecerá nos dias 22 e 23 de maio de 2014, no Palácio dos Bandeirantes, com o objetivo de estabelecer um panorama geral da Cooperação Internacional Descentralizada (CID), desde conceitos pertinentes até ações concretizadas, contribuindo para o suporte metodológico da prática e permitindo que estudantes de Relações Internacionais entrem em contato com essa realidade. Além de mesas de debates, é o primeiro evento do tema no mundo com uma simulação de negociações paradiplomáticas, oportunidade para os estudantes vivenciarem essa atuação profissional enquanto ainda estão na graduação.

No dia 22, serão realizadas três mesas de debates, abordando os temas “A Internacionalização dos Entes Subnacionais”, “Aspectos Jurídicos e Potencialidades da CID” e “Os Atores da CID”, e uma apresentação sobre Empreendedorismo e relações internacionais. Terá início a simulação com estudantes de dez universidades de São Paulo.

O tema da simulação é “Mobilidade Urbana”, no contexto do projeto “2014, Ano Île-de-France – São Paulo para o Desenvolvimento Urbano Sustentável”, iniciativa estabelecida pelo Protocolo de Intenções assinado pelo Estado de São Paulo e pela região Île-de-France em 13 de dezembro de 2013. Os estudantes atuarão como representantes de três entidades de cada região: Por São Paulo, Assessoria Especial para Assuntos Internacionais, Emplasa e Secretaria de Transportes Metropolitanos, e por Île-de-France, Unité des Affaires Internationales et Européennes, Institut d’Aménagement et d’Urbanism e Syndicat des Transports d’Île-de-France.

No dia 23, a simulação terá continuidade e os grupos deverão elaborar um projeto com propostas para melhorar a mobilidade urbana em São Paulo. Em seguida, o Assessor Especial para Assuntos Internacionais do Governo do Estado de São Paulo, Rodrigo Tavares, fará uma apresentação sobre as novas tendências nas Relações Internacionais e convidará para um bate-papo o diplomata Ministro Laudemar Aguiar, Chefe da Coordenadoria de Relações Internacionais da Prefeitura do Rio de Janeiro.

O I Fórum Universitário de Paradiplomacia é uma ideia inédita que busca criar espaço para discussão de novos temas nas relações internacionais entre profissionais, acadêmicos e estudantes, apresentar potencialidades no mercado de trabalho, estimular o networking e promover a troca de experiências e a produção e difusão de conhecimentos.

_______________________________________________________

Facebook

http://www.facebook.com/forumparadiplomacia

Inscrições

Dia 22/05

https://docs.google.com/forms/d/1lcQFtoS4fjGS-T1xjSdwSmJrOp4bj6MUDq3GUCUaCGw/viewform

Dia 23/05

https://docs.google.com/forms/d/1HxpvOIVzNE-42Uw7AWuTaSBe4aw2xAk1E-16TFgu55c/viewform

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Crise no Equador

Sob forte protesto das forças policiais e parte dos militares, que impedem o funcionamento do aeroporto internacional de Quito. Presidente Correa cogita usar dispositivo constitucional que prevê dissolução do Congresso e eleições gerais. Mais uma grave crise política na América do Sul. Numa dessas coincidências típicas de se analisar as coisas internacionais discutia semana passada numa excelente postagem de Luís Felipe Kitamura no laureado blog Página Internacional a situação equatoriana. A postagem tinha como título Equador: a instabilidade política e suas lições . Na qual o colega discorria sobre o péssimo histórico de conturbação política do país andino e sobre como o governo Correa parecia romper com isso usando a receita da esquerda latina de certo pragmatismo econômico e políticas distributivas. Mas, justamente a instabilidade política que parecia a caminho da extinção volta com toda força em um episódio potencialmente perigoso, que contundo ainda é cedo para tecer uma análise

Meus leitores fiéis, pacientes e por vezes benevolentes e caridosos

Detesto falar da minha vida pessoal, ainda mais na exposição quase obscena que é a internet, mas creio que vocês merecem uma explicação sobre a falta de manutenção e atualização desse site, morar no interior tem vantagens e desvantagens, e nesse período as desvantagens têm prevalecido, seja na dificuldade na prestação de serviços básicos para esse mundo atual que é uma boa infra-estrutura de internet (que por sinal é frágil em todo o país) e serviço de suporte ao cliente (que também é estupidamente oferecido pelas empresas brasileiras), dificuldades do sub-desenvolvimento diria o menos politicamente correto entre nós. São nessas horas que vemos, sentimos e vivenciamos toda a fragilidade de uma sociedade na qual a inovação e a educação não são valores difundidos. Já não bastasse dificuldades crônicas de acesso à internet, ainda fritei um ‘pen drive’ antes de poder fazer o back up e perdi muitos textos, que já havia preparado para esse blog, incluso os textos que enviaria para o portal M

Extremismo ou ainda sobre a Noruega. Uma reflexão exploratória

O lugar comum seria começar esse texto conceituando extremismo como doutrina política que preconiza ações radicais e revolucionárias como meio de mudança política, em especial com o uso da violência. Mas, a essa altura até o mais alheio leitor sabe bem o que é o extremismo em todas as suas encarnações seja na direita tresloucada e racista como os neonazistas, seja na esquerda radical dos guerrilheiros da FARC e revolucionários comunistas, seja a de caráter religioso dos grupos mulçumanos, dos cristãos, em geral milenaristas, que assassinam médicos abortistas. Em resumo, todos esses que odeiam a liberdade individual e a democracia. Todos esses radicais extremistas tem algo em comum. Todos eles estão absolutamente convencidos que suas culturas, sociedades estão sob cerco do outro, um cerco insidioso e conspiratório e que a única maneira de se resgatarem dessa conspiração contra eles é buscar a pureza (racial, religiosa, ideológica e por ai vai) e agir com firmeza contra o inimigo. Ness