Esse ano o volume de atualizações caiu dramaticamente e está vergonhosamente abaixo da minha meta de um texto por dia. E creio que mesmo com minha vida e assuntos pessoais não sendo assunto aqui é preciso uma explicação para isso. Bom, há alguns anos que tenho cultivado hábitos que me deixaram obeso e sedentário que aliado ao histórico médico familiar é caminho certo para uma vida curta, ou recheada de problemas de saúde que debilitam muito a qualidade de vida. Com isso em mente, retornei ao basquetebol, em 2011, pra quem não sabe eu fui basqueteiro por muitos anos, jogando nas divisões de base de equipes do DF. Isso é claro ajudou na parte do sedentarismo e me levou a dar aulas em escolinha de basquete social. Pois bem, no início desse ano meu médico solicitou alguns exames rotineiros, contudo durante o curto período de espera fui atormentado pelo pânico acerca dos resultados e esse medo advinha da consciência da insalubridade dos meus hábitos. Mesmo tendo resultados positivos,

“Criatividade é a inteligência se divertindo” Albert Einstein Quantas vezes durante a graduação em Relações Internacionais somos desafiados a ser criativos? E, mais quantas vezes oferecemos soluções inovadoras? É claro, que compreendo que uma ciência deve apresentar resultados pautados nas evidências e logicamente ancoradas em premissas coerentes, mas ainda assim, todos os grandes pensadores de todas as escolas teóricas das relações internacionais foram inovadores, se destacaram da manada de seus colegas e propuseram algo diferente, ou seja, enxergaram os mesmos problemas, mas apresentaram soluções inovadoras. Nessa semana o Instituto Mundial para as Relações Internacionais (do qual orgulhosamente sou diretor) em parceria com a Secretaria do Audiovisual do MinC realizou o seminário “criatividade: idéias + convergência = criação coletiva” ( link pra fanpage lidamente administrada pela equipe da Reimagine), evento que marcou o encerramento do brilhante projeto Coletivos Criativos foi

Uma resenha provocativa de Gabriel Romero. Leiam e opinem. O dia que durou 21 anos e o regime militar brasileiro de 1964-1985, por Gabriel Romero. O que é bom para o Brasil, é bom para os Estados Unidos (1). Juracy Magalhães. A película O dia que durou 21 anos, documentário que se utiliza das fontes primárias classificadas secretas e ultrassecretas tornadas recentemente públicas pelo governo norte-americano, peca pelos excessos, e padece pelo tom ginasial de sua exegese histórica superficial. É, enfim, dicotômica porque indigente. O filme de Camilo Tavares revela como os Estados Unidos da América (EUA) colaboraram para o golpe militar de 1964, que derrubou o presidente brasileiro João Goulart. Apesar de se postular inovador, o documentário definitivamente não traz à luz fatos eminentemente novos. Seu foco está na revelação das gravações de diálogos da Casa Branca de 1962 a 1964, e nas investidas da Casa Branco no sentido de incentivar e patrocinar o golpe de março de 1964 no Bras

Abaixo o press release da 16ª edição do AMUN a simulação organizada pela UnB e no nosso mundo de RI não precisa de muita apresentação. ALUNOS DA UnB REALIZAM 16ª  EDIÇÃO DE SIMULAÇÃO DA ONU Inscrições para o evento abrem na sexta, 19 de abril BRASÍLIA — O Americas Model United Nations (AMUN) é uma simulação anual da ONU para universitários, organizada por alunos da Universidade de Brasília (UnB) há 16 anos, e foi a primeira do gênero na América Latina. Tendo como idioma oficial o inglês, o evento permite a estudantes universitários interessados em temas ligados às Relações Internacionais desenvolverem habilidades de negociação e prática diplomática enquanto aprendem o real funcionamento dos processos de decisão na esfera internacional. Com o apoio da ONU no Brasil e da renomada Fundação Oswaldo Cruz, uma das fortes parceiras do projeto, que concedeu sua sede em Brasília para a realização da conferência, o AMUN é uma conferência aberta à participação de estrangeiros e já rece

Como quase todos que trabalham em “Home Office” tenho por hábito deixar a televisão ligada em algum canal de notícias e no meio da tarde de hoje uma notícia roubou completamente minha atenção, dizia a manchete em letras garrafais na tela da CNN, que o suspeito de ter colocado os dois dispositivos explosivos improvisados na chegada da Maratona de Boston havia sido detido. O feito parecia de uma eficiência espantosa em menos de 72 horas as forças de segurança dos EUA teriam localizado e apreendido o suspeito. Contudo, logo ficou claro que não passou de uma confusão e a primeira rede internacional de notícias havia cometido uma ‘barriga’ das grandes. Barriga no jargão dos jornalistas é dar notícia falsa ou errada como verdadeira e ainda o fazer com grande estardalhaço, ou seja, o oposto de um furo jornalístico. Durante a transmissão que contava com grandes nomes da rede norte-americana como Wolf Blitzer (que pessoalmente acho insuportável) e o Anderson Cooper. Ficou claro que havia

A invasão do plenário da Câmara dos Deputados em protesto contra a votação da PEC 215/00 , colocou a questão da demarcação de terras indígenas de volta ao centro do debate público. Minha querida amiga (e ex-sócia) Priscila Barros dissertou sobre esse tema em seu mestrado em sociologia pela Universidade de Western Ontário e foi gentil o suficiente para nos brindar com um informativo paper sobre o tema, que está em língua inglesa. Para os que não lêem em língua inglesa a Priscila disponibilizou um resumo em português. O tema sobre o reconhecimento do direito dos povos indígenas de autodeterminação tem ganhado cada vez mais espaço no âmbito nacional e internacional. O debate sobre esse tópico muitas vezes é baseado em posicionamentos polarizados e/ou em argumentos pouco qualificados. O ensaio que escrevi foi motivado por uma das questões mais polarizadas e debatidas no âmbito da Comissão de Diretos Humanos da Organização das Nações Unidas - ONU, ela diz que: o reconhecimento dos direito

O evento “Criatividade: Ideias + Convergência = Criação Coletiva” contará com a participação de grandes nomes como Henry Jenkis, Antonio Tabet, o Kibeloco, Jeferson Monteiro, criador da Dilma Bolada, o evento será em Brasília de 28 a 30 de abril. Organizado pela Agência IR.wi. Tenho o prazer de ser diretor de comunicação da Agência IR.wi , que é uma OSCIP criada por profissionais e estudantes de Relações Internacionais que tinham em comum a percepção que as trocas culturais constituem elemento intrínseco da existência humana e da construção da paz e do entendimento no sistema internacional. Ainda que isso soe um tanto carregado ideologicamente e um tanto romântico, na verdade é encarado de forma bem prática e com entendimento que bens culturais são veículo de transmissão de softpower. Nesse sentido a Agência tem buscado trabalhar como facilitadora da produção cultural e como incentivadora do comportamento criativo. Nessa busca, várias foram as ações – muitas anteriores a minha ch