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A “polêmica” entrevista de Michelleti

Detesto copiar e colar, e abomino fazer clipping, por que há gente mais capaz e com mais paciência para isso na rede, logo seria redundante, mas creio que a íntegra (ao menos a que foi ao ar) da entrevista concedida pelo presidente interino de Honduras Michelleti dada ao repórter Néstor Restivo do conhecido jornal argentino “El Clarín” pode ser útil aos leitores desse blog, sei que esse assunto já está repetitivo dado a falta de novos desenvolvimentos, contudo creio ser útil. O original está aqui. “¿Hay negociaciones, o buscan tiempo hasta la elección de noviembre? La comunidad internacional ya dijo que no reconocerá ese comicio si lo llaman ustedes. Las elecciones están llamadas desde 2008. ¿No buscan ganar tiempo expulsando a la OEA? ¿Una misión así puede entrar a Argentina, sin papeles? No tenían permiso. Somos país soberano, que quede claro. ¿Por qué el Ejército cerró medios opositores? Fue

Balanço de setembro

Apesar de ter sido um mês que de certa maneira foi monopolizado por avaliações que eu costumo chamar do dia-a-dia, sem o esmero acadêmico que gosto tanto. Os números de leitores foram absurdamente bons dado que minha expectativa inicial era de ter algo como 2.000 visitantes únicos no primeiro ano. Para comparação nesses 30 dias do mês de setembro tivemos 1.350 visitantes únicos e mais de 3000 page views. Sei que vai parecer pouco se comparado com o trafego de outros sites, mas aqui em nosso espaço abordo um tema que tem um nicho muito específico. E claro ainda que eu faça um pequeno esforço de divulgação no Orkut e tenha o link para esse blog presente em alguns outros blogs e site, não há uma divulgação maciça ou uma assessoria de publicidade. Em tempo gostaria de contar com esse tipo de ferramenta afinal se escrevo é para ser lido. As visitas vieram nesse mês de 25 países diferentes sendo os principais Brasil (como não poderia deixar de ser), Portugal, Angola, Moçambique. Tivemos

Um convite

Aproveitando o fato que toda a questão hondurenha tem suscitado discussões acaloradas (por vezes sem necessidade) sobre Direito Internacional e Relações Internacionais. Os convido a conhecer e tomarem parte das discussões na Comunidade Direito & Rel. Internacionais , comunidade que é conduzida muito bem pela brilhante Advogada e Mestre em Direito Internacional Josycler Arana, e que tem esse que lhes escreve como moderador. Portanto, caso vocês sejam membros da rede social Orkut e queiram debater assuntos correlatos a temática descrita acima, por favor, sejam bem vindos a debater. Como diz a descrição da comunidade: Um lugar: Sério, mas não chato. Apaixonado, mas não ofensivo...

Notas curtas eleitorais

Alemanha: Depois de uma campanha morna em que temas como a guerra do Afeganistão e agenda ambiental não foram devidamente abordadas a anti-Obama (não por causa da raça, por favor, mas por ser reconhecidamente nada carismática), Ângela Merkel alemã de origem na antiga Alemanha Oriental se reelegeu, agora se espera uma aliança com o partido de ideais liberais, guinando o governo alemão para o que se pode chamar de centro-direita. Isso demonstra que apesar da crise as medidas do governo alemão foram bem avaliadas pela população desse país que tem desafios econômicos e sociais a frente, mas que tem mostrado ao mundo grande lições de superação do passado e é hoje em dia para o bem e para o mal um país dos que costumamos classificar como multicultural. A esquerda mais radical e sua vertente verde também avançaram o que prevê um cenário de oposição ativa na por vezes, ‘sem sal’ política alemã. Portugal: Os socialistas perderam espaço, mas ainda mantiveram cadeiras suficientes para reelege

Campanha Sarney em Tegucigalpa

Quando da eclosão da trapalhada brasileira em Tegucigalpa nos comentários do excelente blog do Dr. Mauricio Santoro   surgiu à tese de que o Ex-presidente da República, e atual Presidente do Senado Federal, o imortal (seria por sua literatura secreta?) José Sarney como negociador plenipotenciário do Brasil, para a crise em Honduras, quem sabe com esse gesto de boa vontade resolvemos duas crises uma no Senado outra em Honduras, mas creio que pela gravidade da situação a passagem seja só de ida. A crise é grave, mas não podemos perder o bom-humor, então caso você concorde se junte a campanha Sarney em Tegucigalpa. Quem sabe vocês não possam sugerir outros membros dessa comitiva?

Mais uma vez peço a compreensão

Queridos leitores, Já escrevi tantas vezes isso aqui, que parece que nada faço para evitar e que fico apenas a me desculpar, mas persistem as falhas involuntárias e pessoalmente muito irritantes na minha revisão, por vezes, vírgulas que deveriam ser pontos. Em outros parágrafos que são cortados e perdem um pouco de seu sentido. Estou ciente que é meu dever como um dos poucos brasileiros que teve acesso a educação superior primar pelo respeito às normas gramaticais, cuidar da linda “flor do Lácio” o que torna esses erros ainda mais graves e por que não vergonhosos. Comprometo-me mais uma vez a minimizá-los e se possível erradicá-los de nosso ambiente virtual. Aos que me escreveram e-mails e não me comuniquei pessoalmente, desculpem-me pela indelicadeza, mas como devem imaginar a crise dos últimos dias impuseram uma carga de leitura um pouco maior que o normal o que tem impedido que possa responde individualmente a vocês, mas espero que as respostas publicadas aos domingos sejam sa

Yes nós temos banana

Creio que essa pequena frase inicial do clássico de Braguinha imortalizado na voz da pequena notável Carmem Miranda nos remete a um Brasil caricato de filmes do período da Segunda Guerra Mundial e em cada um de nós essa lembrança desperta algum tipo de emoção e sentimento, para alguns é até mesmo a materialização do preconceito. Mas, isso não vem ao caso, me lembrei da frase pelo comportamento e declarações brasileiras que repercutem na mídia hoje. Primeiro temos o Ministro da Defesa expressando que não tem planos de enviar soldados a Honduras em caso da violação da embaixada, uma declaração que mostra bem a dificuldade do Brasil nessa questão não que sejamos pequenos como “o rato que ruge”, mas temos capacidades limitadas de projeção de poder, por isso mesmo sempre colocamos grande ênfase em nossa diplomacia e nos arranjos de segurança coletiva. Outra declaração é do presidente que não cederá a golpistas. Muito bem, em um primeiro momento parece extremamente racional que um mandat