Alemanha: Depois de uma campanha morna em que temas como a guerra do Afeganistão e agenda ambiental não foram devidamente abordadas a anti-Obama (não por causa da raça, por favor, mas por ser reconhecidamente nada carismática), Ângela Merkel alemã de origem na antiga Alemanha Oriental se reelegeu, agora se espera uma aliança com o partido de ideais liberais, guinando o governo alemão para o que se pode chamar de centro-direita. Isso demonstra que apesar da crise as medidas do governo alemão foram bem avaliadas pela população desse país que tem desafios econômicos e sociais a frente, mas que tem mostrado ao mundo grande lições de superação do passado e é hoje em dia para o bem e para o mal um país dos que costumamos classificar como multicultural. A esquerda mais radical e sua vertente verde também avançaram o que prevê um cenário de oposição ativa na por vezes, ‘sem sal’ política alemã.
Portugal: Os socialistas perderam espaço, mas ainda mantiveram cadeiras suficientes para reeleger José Sócrates, com uma enorme abstenção de 40%, nos próximos meses se realizam as eleições municipais que darão o mapa completo da política portuguesa.
Interessante notar um avanço da direita européia desde as eleições para o parlamento europeu. Algo para ser devidamente avaliado em tempo oportuno. E como eu sei que meus leitores são inteligentes hão de saber a diferença entre extremos e moderados. Não é uma guinada pela extrema direita, e sim a direita, natural no jogo democrático.
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