Amanhã (domingo 29/11) teremos as eleições hondurenhas, que estavam marcadas é preciso lembrar, desde antes da deposição de Manuel “mel” Zelaya. Aqui nesse blog já deixei explicito em inúmeras oportunidades que considerava a saída eleitoral a mais satisfatória das saídas possíveis para crise. Por dois principais motivos defendi essa linha de pensamento: a) por recobrar a normalidade institucional; b) por respeitar a soberania popular em conformidade com as normas vigentes. As condições para que essas eleições alcancem esses enunciados acima se pautam na liberdade e lisura do pleito e nesse quesito uma participação pragmática da OEA corroboraria muito a causa da democracia do continente. Não por contemporizar com a forma como se deu a deposição de Zelaya, que embora prevista em lei, foi sem dúvida feita de maneira desastrada. A posição de parte da América Latina de se concentrar exclusivamente na restituição de “mel” sem considerar os fatores institucionais e conjunturais hondurenho...