Nesse período de feriado vou aproveitar para reeditar textos que ficaram no fundo do arquivo e podem ser pertinentes, mas por não estarem facilmente disponíveis, não são lidos. Esse texto em especial que agora reedito o faço motivado por uma provocação muito pertinente que o Blog Caos Relações Internacionais ( aqui ), em que o autor (e leitor desse blog o que muito me envaidece) Vinicius Tackacs se vale de uma observação fenomenológica do papel da ONU, para traçar o pensamento realista e como essa teoria vê essa questão da cooperação/conflito. Depois de ler esse desafio muito bem colocado pelo blog Caos Relações Internacionais, lembrei-me desse texto, que pode ser útil, na discussão por eles proposta. Esse texto foi originalmente postado em 9 de abril desse ano de 2009. ( aqui ) “Relações Internacionais como ciência. Todos nós, que somos iniciados na ciência das relações internacionais sabemos que o desenvolvimento, consolidação e separação do campo de estudo das rela

Que fatores explicam a recusa da chamada comunidade internacional (já que conceitualmente isso pode ter diversas significações) em aceitar a legitimidade das eleições que ocorreram em Honduras e que já estavam marcadas antes da deposição de Zelaya? Como racionalmente se pode usar a defesa da democracia, para manter o cerco e sanções a um país, que mantêm suas instituições em funcionalmente, sua Constituição continua em plena vigência e terá eleições livres? Muitos dos que defendem o continuísmo desenfreado no continente o fazem sob justificativa de que esse continuísmo é democrático por que há eleições, então por que as eleições hondurenhas não serão reconhecidas? Diriam os historiadores das relações internacionais: Quais são as causas profundas desse paradoxo? Deixo essas questões. Sintam-se a vontade para comentar o que pensam sobre isso.

Desde que embarquei nessa jornada fascinante de escrever um blog, com a pretensão de atualização diária, ainda não deixei de dedicar um dia sequer as atividades ligadas a esse blog, mesmo quando fatores tecnológicos e de força maior impediram que eu atualizasse esse blog. Mas, como sou um ser humano, como qualquer outro vou aproveitar o feriado prolongado que se aproxima e me afastarei um pouco do blog, contudo, já preparei uma série de textos a ser publicada automaticamente, se assim a tecnologia permitir. Não deixem de visitar, por que mesmo de férias (mini-férias) haverá conteúdo e gestão dos comentários. A parte de atendimento aos leitores será a mais afetada, mas isso é só para esse feriadão que se aproxima a partir de sexta-feira. Eventualmente, posso aparecer pra postar notas curtas, por que afinal, ninguém consegue ficar todo tempo longe desse vício dos dias modernos que é o vício em interatividade, vício em internet. Espero contar com a colaboração de todos vocês e de se

Reproduzo postagem feita por Reinaldo Azevedo em seu blog , hospedado na página da revista “Veja”, da Editora Abril. Não gosta do Reinaldo, acha que ele é um direitista, reacinário, vendido, e qualquer outro epiteto reclame com ele. O texto é reproduzido conforme o original. “BLOGUEIROS E LEITORES DE BLOG DO BRASIL, UNI-VOS!!! quarta-feira, 2 de setembro de 2009 | 18:01 (leia primeiro o post abaixo) Estão querendo submeter a Internet a uma censura estúpida. Quer dizer que sites e blogs poderiam publicar anúncios de candidatos — e, nesse caso, não se equiparariam a TV e rádio —, mas não poderiam expressar opiniões a respeito dos mesmos, obedecendo, então, às restrições impostas à radiodifusão? Por quê? Internet, agora, é concessão pública? Censura à internet é coisa comum em Cuba, na China, na Coréia do Norte, não em país livre. Não se tem uma Internet com essas restrições — ATENÇÃO!!! — em nenhuma democracia do mundo! É um cretinismo. É como querer represar o mar. É e

Permitam-me uma quebra da boa norma da escrita, que diz que se deve no primeiro parágrafo deixar claro do que se trata o texto, pistas sobre a argumentação e as bases da conclusão que se chegará. Começarei esse texto com digressão, mas que me inevitável quando escrevo a frase: “um democrata” , afinal como muitos da minha geração fiquei com subconsciente impregnado com o jingle eleitoral do candidato a presidência pelo PSDC, José Maria Eymael, que dizia entre seus versos: “Ey, Ey, Eymael um democrata cristão” . Como candidato Eymael, não conseguiu suas pretensões presidenciais, mas seu jingle é um caso de sucesso. Feita essa digressão que em nada tem a ver com o tema vamos ao texto, ao ler os jornais hoje, como te hábito, me deparei com uma notícia que me fez pensar, eis ai um democrata, (com uma dose aguda de ironia, caso não fique claro) me deparei com as fotos da visita do Líder Venezuelano e da ALBA, Hugo Chávez Frias, como convidado de honra nos festejos que comemoram os 40 ano

Esse texto é uma pequena parte de um texto que será em breve publicado no Portal Mondo Post, nesse portal escrevo uma série de artigos e ensaios sobre uma das facetas importantes das relações internacional e da empregabilidade nessa área que a faceta negociadora, que é uma habilidade que deve ser cultivada pelos bacharéis nessa área que tenham aspirações de trabalhar no mercado, ou no MRE. Nesse ensaio que será abordado um dos muitos métodos de negociação, como disse acima faz parte de um conjunto de ensaios que tocam no assunto que quem se interessar pode procurar na seção de opinião do portal Mondo Post, por outros textos, nesse sentido. O texto propriamente dito, lembrando que não está na integra: “Métodos de Negociação – Técnica Batna Tenho escrito nesse portal uma série de artigos sobre a atividade negociadora, a principio tenho abordado a questão conceitual, as habilidades individuais necessárias e como concatenar as matérias da graduação em relações internacionais, co

Performance do blog nesse mês que se finda agora, que mesmo com as dificuldade técnicas que tive, foram positivos. Com 818 visitantes únicos, mais de 1.500 exibições de página. Como sempre muito obrigado aos mesu leitores, se alguém se interessar em patrocinar ou apoiar esse blog estou aberto a propostas. Afinal, como dizia Freedman “não há almoço grátis”. Unasul : Como previsto nada concreto, mas algumas inferências têm dominado a mídia uma delas que devo explorar posteriormente é que a agenda brasileira de líder passa por ter uma posição onde um acordo militar como esse não se dê, sem o conhecimento do Brasil. Unasul 2 : Esse imbróglio todo mostra como serão complexas de lidar as forças envolvidas na renovação militar em progresso na região e como o antiamericanismo é um fator a ser considerado na região, mesmo com todo apelo ao propalado pragmatismo. Unasul 3 : Está consolidada a divisão de eixos na América do Sul, outro golpe nas aspirações brasileiras de ser um porta-voz, um