Que fatores explicam a recusa da chamada comunidade internacional (já que conceitualmente isso pode ter diversas significações) em aceitar a legitimidade das eleições que ocorreram em Honduras e que já estavam marcadas antes da deposição de Zelaya?
Como racionalmente se pode usar a defesa da democracia, para manter o cerco e sanções a um país, que mantêm suas instituições em funcionalmente, sua Constituição continua em plena vigência e terá eleições livres? Muitos dos que defendem o continuísmo desenfreado no continente o fazem sob justificativa de que esse continuísmo é democrático por que há eleições, então por que as eleições hondurenhas não serão reconhecidas?
Diriam os historiadores das relações internacionais: Quais são as causas profundas desse paradoxo?
Deixo essas questões. Sintam-se a vontade para comentar o que pensam sobre isso.
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