Como gerar empregos que não
abandonam as cidades? Como recuperar áreas urbanas abandonadas? Essas são
perguntas que assombram todas as cidades.
A globalização diminuiu as
barreiras a circulação do capital e empresas no mundo. Os primeiros a sentirem o
impacto dessa nova realidade foram as cidades no coração do capitalismo
mundial, cidades dos EUA e Europa. A saída de grandes empresas deixou um saldo
de milhares de empregos perdidos e a cicatriz física de ter regiões inteiras marcadas
por prédios abandonados.
O governo de Londres foi o
primeiro governo a perceber um movimento interessante. Artistas, designers e startups
de novas tecnologias começavam a ocupar esses espaços abandonados, e mais notável
ainda, começavam a gerar empregos, a atrair turistas e investimentos. A
criatividade estava transformando a cidade e se alimentava da atmosfera urbana
e, mais importante, só existia por estar ali. Essa é a Economia Criativa, onde
a junção da cultura única de cada cidade e a criatividade gera empregos e
renda. E talvez você tenha achado isso
tudo muito exótico, saiba que segundo a o mapeamento da Economia Criativa da
Firjan em 2017, a Economia Criativa correspondia a 2,61% do PIB. Ou R$ 171,5
bilhões, nada mal, né?
*Imagem por Pixbay
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