Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Cúpulas

Assembléia Geral da OEA: Um prelúdio

O assunto será um dos grandes temas das relações internacionais nos próximos (dividindo é claro com a questão norte-coreana) dias já que dia 2 e 3 será realizada a 39ª. Assembléia Geral da OEA, em San Pedro Sula, Honduras. Com o singelo, abrangente e dúbio tema “A Não-Violência”, bem a moda do que os diplomatas gostam. Assim nesse post, faremos uma apresentação geral de alguns temas que estarão na agenda que contem 105, itens, algumas reuniões ministeriais ocorreram em âmbito das subcomissões, teremos eleições como nos diz o item 7 do projeto de agenda disponível (é claro) no site da Reunião, documento (OEA/Ser.P. G/doc.4889/09) datado do dia 6 de maio, transcrevo o referido item: “Eleição das autoridades dos órgãos, organismos e entidades da Organização a) Três membros da Comissão Jurídica Interamericana b) Três membros da Comissão Interamericana de Direitos Humanos c) Quatro membros da Corte Interamericana de Direitos Humanos d)

Ainda sobre o G-20, algumas considerações – II

A luz dos dados colocados no post anterior vemos que mesmo com o crescimento os emergentes ainda precisam evoluir muito principalmente nos quesitos educações e inovação. Para variar, as conclusões aqui não visam esgotar o assunto e considerações adicionais serão ainda abordadas. Mas, como disse em post anterior é sempre bom que o analista tenha muita calma nessa hora, não seremos nós que vivemos da seara internacional que vamos suspirar de emoção por que o Presidente Obama elogiou o Presidente Lula. Ou se derreter a seus poderes de oratória como o Jorge Pontual faz na Globo News. Ah e claro as conclusões aqui são limitadas por minhas habilidades, então todos em busca de suas próprias conclusões. A demanda por importações dos BRIC é predominantemente proveniente dos EUA e EU (27), logo a crise nesses centros compromete o crescimento continuado das economias dessa sigla que são a base de seu crescente poder. Faz-se necessário algumas considerações no que tange ao poder já que Rússia, Chi

G-20: Começo do fim da crise? Avanços? Salvação de Doha? Ou muita calma nessa hora?

Considerações Gerais Bom todos os que lêem esse blog sabem que fujo o máximo possível de ser pautado pela mídia, ou seja, tento escrever sobre assuntos que despertam minha curiosidade cientifica ao que meu professor de metodologia cientifica chamava de inquietação. Mas, não dá pra escapar de um assunto que monopoliza todos os canais de noticias, nacionais e estrangeiros até mesmo a ‘Fox news’, que sempre se foca em assuntos internos americanos e no máximo nas guerras do Afeganistão e Iraque. Entretanto, fiquem calmos não vou falar aqui de abraços da Sra. Obama (que quem diria virou ícone fashionista , mas isso não tem nada a ver com o tópico) a Rainha (acabei por falar!) Sempre que produzo um texto para esse blog me guio pelo principio da prudência, o que me leva a fundamentar pontos de vista (se satisfatoriamente ou não? Vocês decidem!). Acredito ser muito cedo para avaliar os impactos das decisões tomadas na cúpula do G-20. Para fazer uma análise condizente com o rigor que tento ter

G-20: Amenidades e Tragédias

Antes que possamos ir para análise dos supostos resultados da Reunião de Cúpula do G-20 em Londres, que de certa forma tem monopolizado os noticiários. Alguns pontos merecem a atenção. Em outro post eu falava das expressões usadas no discurso das Relações Internacionais e os perigos embutidos no uso das analogias. Nesse sentido em entrevista coletiva conjunta com o Primeiro-Ministro Britânico Gordon Brown o Presidente Lula deu uma das suas célebres e infelizes frases, todos lembramos que Lula atribuía a crise a irracionalidade de homens brancos e de olhos azuis. Uma declaração até certo ponto inflamatória na qual Lula buscava se posicionar como a voz do que se convencionou chamar “oprimidos”. Pareceu-me uma tentativa de angariar simpatias jogar para torcida, diriam alguns. Eu chamei isso em um post anterior de ‘blame game’, algo muito pouco oportuno quando se lida com uma crise séria, em tese, todas as atenções deveriam estar engajadas na busca de uma solução, que deve ser negociada

Semana de clássico, conturbada, com briga de torcidas e decisão (?) no tapetão. Ou sobre o G-20.

Mídia em polvorosa, manifestantes ouriçados, líderes mundiais assertivos e sequiosos por microfones. Ministros pavoneando teses, sim estamos em época de Reunião de Cúpula, fazendo uma analogia meio capenga é dia de clássico. Em tempos de crise uma reunião de alto nível como essa é mais que um clássico, é final de copa, é um superbowl da Política Externa. Inspirado pelo Presidente da República manterei a metáfora do clássico. “Bem amigos do Coisas Internacionais, voltamos agora ao vivo e em definitivo” , mas afinal o que está em jogo nessa arena acarpetada e sem arquibancadas? O jogo não poderia ser mais do mesmo, como bem disse o estrategista da campanha presidencial de Bill Clinton (e não era estagiário, sei foi bobo e baixo, mas não resisti) James Carville , “it’s economy, stupid!” . A crise econômica tornou urgente assuntos como regulação financeira, liberalização comercial, off-shore acounts, e claro o calcanhar de Aquiles daqueles que dependem de poupança externa, fluxo de crédit