Mídia em polvorosa, manifestantes ouriçados, líderes mundiais assertivos e sequiosos por microfones. Ministros pavoneando teses, sim estamos em época de Reunião de Cúpula, fazendo uma analogia meio capenga é dia de clássico. Em tempos de crise uma reunião de alto nível como essa é mais que um clássico, é final de copa, é um superbowl da Política Externa. Inspirado pelo Presidente da República manterei a metáfora do clássico. “Bem amigos do Coisas Internacionais, voltamos agora ao vivo e em definitivo”, mas afinal o que está em jogo nessa arena acarpetada e sem arquibancadas?
O jogo não poderia ser mais do mesmo, como bem disse o estrategista da campanha presidencial de Bill Clinton (e não era estagiário, sei foi bobo e baixo, mas não resisti) James Carville, “it’s economy, stupid!”. A crise econômica tornou urgente assuntos como regulação financeira, liberalização comercial, off-shore acounts, e claro o calcanhar de Aquiles daqueles que dependem de poupança externa, fluxo de crédito.
A essa altura o narrador já teria se virado pro comentarista no clássico, então quais são as opções táticas de cada equipe? Ao que o comentarista rebateria: os treinos dessa semana foram secretos, mas temos indícios de como se comportarão as equipes nesse certame. Quais são as táticas que veremos em Londres? Tal qual o comentarista digo, não vi os treinos (as reuniões preparatórias), mas temos pistas da escalação e táticas. O comentarista agora citaria o repórter que esmiuçou os detalhes, também o faço, o “Financial Times”, fez um excelente trabalho de compilação dos grupos e das táticas em jogo.
Vamos à escalação do G-20: Jogando pelos Emergentes: África do Sul, Argentina, Brasil (il, il il), Arábia Saudita, Índia, Indonésia, China, Coréia do Sul, Rússia, Turquia e fechando o meio campo México. Assim vem as economias industriais e aqui uma surpresa da escalação eles que vinham jogando pela ponta direita agora foram escalados pra jogar de “volante de contenção” na “meia esquerda” Estados Unidos, fazendo dupla na cabeça de área Reino Unido, também, estão escalados Austrália, Alemanha, França, Itália, Japão, Canadá e isolada na ponta supranacional União Européia.
Mas, como sabemos o sistema de jogo dos fóruns internacionais é similar ao carrossel holandês onde todos alternam posição todo o tempo, assim cabe analisar quais Estados priorizam o quê, assim quando o tema são medidas anti-protecionismo estão na linha de frente: Brasil, Canadá, Índia, Japão, Coréia do Sul e Turquia.
Regulação Financeira: Argentina, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido, Estados Unidos e Zona do Euro.
Fim dos paraísos fiscais: Argentina, França, Reino Unido e Estados Unidos. E na reforma do Fundo Monetário Internacional temos Canadá, China, Alemanha, Indonésia, México, Rússia, Arábia Saudita, Reino Unido e Zona do Euro. Lutando por um papel maior dos emergentes: África do sul, Argentina, Brasil, Índia, Indonésia, México, Rússia, África do Sul e Turquia. E por um plano de estimulo global Japão, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos. [Só pra constar e lembrar esses três parágrafos acima são baseados em infográfico elaborado pelo jornal inglês “Financial Times”, disponível aqui]
Pois é, o ônibus com as delegações ainda não chegou, mas a torcida já tomou o palco, com riscos de superar os eventos assustadores de Seattle, na frustrada rodada do milênio. Como diria Januário de Oliveira: “Sinistro, muito sinistro” e oxalá que as forças de segurança evitem que tenhamos que dizer consternados e estarrecidos “ta lá, um corpo estendido no chão”.
A todo esse clima de clássico se soma ainda o frenesi entorno da nova revelação dos Líderes Mundiais o enigmático, Barack H. Obama. Sobre isso muito sintomático foi o envio do Vice Binden para a reunião preparatória no Chile.
Nos próximos dias daremos inicio a partida, qual será o resultado? Estou cético, devo adimitir. Ainda abordaremos essa “rodada” em próximos posts. E só pra terminar, quem sabe vamos descobrir “quem é que sobe?”.
O jogo não poderia ser mais do mesmo, como bem disse o estrategista da campanha presidencial de Bill Clinton (e não era estagiário, sei foi bobo e baixo, mas não resisti) James Carville, “it’s economy, stupid!”. A crise econômica tornou urgente assuntos como regulação financeira, liberalização comercial, off-shore acounts, e claro o calcanhar de Aquiles daqueles que dependem de poupança externa, fluxo de crédito.
A essa altura o narrador já teria se virado pro comentarista no clássico, então quais são as opções táticas de cada equipe? Ao que o comentarista rebateria: os treinos dessa semana foram secretos, mas temos indícios de como se comportarão as equipes nesse certame. Quais são as táticas que veremos em Londres? Tal qual o comentarista digo, não vi os treinos (as reuniões preparatórias), mas temos pistas da escalação e táticas. O comentarista agora citaria o repórter que esmiuçou os detalhes, também o faço, o “Financial Times”, fez um excelente trabalho de compilação dos grupos e das táticas em jogo.
Vamos à escalação do G-20: Jogando pelos Emergentes: África do Sul, Argentina, Brasil (il, il il), Arábia Saudita, Índia, Indonésia, China, Coréia do Sul, Rússia, Turquia e fechando o meio campo México. Assim vem as economias industriais e aqui uma surpresa da escalação eles que vinham jogando pela ponta direita agora foram escalados pra jogar de “volante de contenção” na “meia esquerda” Estados Unidos, fazendo dupla na cabeça de área Reino Unido, também, estão escalados Austrália, Alemanha, França, Itália, Japão, Canadá e isolada na ponta supranacional União Européia.
Mas, como sabemos o sistema de jogo dos fóruns internacionais é similar ao carrossel holandês onde todos alternam posição todo o tempo, assim cabe analisar quais Estados priorizam o quê, assim quando o tema são medidas anti-protecionismo estão na linha de frente: Brasil, Canadá, Índia, Japão, Coréia do Sul e Turquia.
Regulação Financeira: Argentina, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido, Estados Unidos e Zona do Euro.
Fim dos paraísos fiscais: Argentina, França, Reino Unido e Estados Unidos. E na reforma do Fundo Monetário Internacional temos Canadá, China, Alemanha, Indonésia, México, Rússia, Arábia Saudita, Reino Unido e Zona do Euro. Lutando por um papel maior dos emergentes: África do sul, Argentina, Brasil, Índia, Indonésia, México, Rússia, África do Sul e Turquia. E por um plano de estimulo global Japão, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos. [Só pra constar e lembrar esses três parágrafos acima são baseados em infográfico elaborado pelo jornal inglês “Financial Times”, disponível aqui]
Pois é, o ônibus com as delegações ainda não chegou, mas a torcida já tomou o palco, com riscos de superar os eventos assustadores de Seattle, na frustrada rodada do milênio. Como diria Januário de Oliveira: “Sinistro, muito sinistro” e oxalá que as forças de segurança evitem que tenhamos que dizer consternados e estarrecidos “ta lá, um corpo estendido no chão”.
A todo esse clima de clássico se soma ainda o frenesi entorno da nova revelação dos Líderes Mundiais o enigmático, Barack H. Obama. Sobre isso muito sintomático foi o envio do Vice Binden para a reunião preparatória no Chile.
Nos próximos dias daremos inicio a partida, qual será o resultado? Estou cético, devo adimitir. Ainda abordaremos essa “rodada” em próximos posts. E só pra terminar, quem sabe vamos descobrir “quem é que sobe?”.
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