Antes que possamos ir para análise dos supostos resultados da Reunião de Cúpula do G-20 em Londres, que de certa forma tem monopolizado os noticiários. Alguns pontos merecem a atenção.
Em outro post eu falava das expressões usadas no discurso das Relações Internacionais e os perigos embutidos no uso das analogias. Nesse sentido em entrevista coletiva conjunta com o Primeiro-Ministro Britânico Gordon Brown o Presidente Lula deu uma das suas célebres e infelizes frases, todos lembramos que Lula atribuía a crise a irracionalidade de homens brancos e de olhos azuis. Uma declaração até certo ponto inflamatória na qual Lula buscava se posicionar como a voz do que se convencionou chamar “oprimidos”. Pareceu-me uma tentativa de angariar simpatias jogar para torcida, diriam alguns. Eu chamei isso em um post anterior de ‘blame game’, algo muito pouco oportuno quando se lida com uma crise séria, em tese, todas as atenções deveriam estar engajadas na busca de uma solução, que deve ser negociada já que há muitos interesses e muitos contraditórios.
Em entrevista coletiva conjunta com Presidente Obama o mesmo Brown disse: "Eu estive na semana passada no Brasil e eu acho que o presidente Lula vai me perdoar por citá-lo. Ele me disse: 'Quando eu era sindicalista, eu culpava o governo. Quando eu era da oposição, eu culpava o governo. Quando eu virei governo, eu culpei a Europa e os Estados Unidos'" e emendou "Ele reconhece, como nós reconhecemos, que este é um problema global. É um problema global que exige uma solução global." Por isso reitero cuidado e critério quando formos analisar os discursos e seus desdobramentos. [Disponível, aqui]
Amenidades
É interessante notar como realmente não é possível realizar uma análise completa sem levar em conta pelo menos em algum nível as idiossincrasias dos líderes mundiais. E fóruns como esse são locais onde todos os líderes tentam emanar duas mensagens a importância de seu país e a sua importância individual na condução da política externa, essa segunda é natural do ser político o vídeo abaixo mostra isso. O esforço do Presidente Obama para mostrar que mudou o ‘estilo’ de Política Externa americana.
Em outro post eu falava das expressões usadas no discurso das Relações Internacionais e os perigos embutidos no uso das analogias. Nesse sentido em entrevista coletiva conjunta com o Primeiro-Ministro Britânico Gordon Brown o Presidente Lula deu uma das suas célebres e infelizes frases, todos lembramos que Lula atribuía a crise a irracionalidade de homens brancos e de olhos azuis. Uma declaração até certo ponto inflamatória na qual Lula buscava se posicionar como a voz do que se convencionou chamar “oprimidos”. Pareceu-me uma tentativa de angariar simpatias jogar para torcida, diriam alguns. Eu chamei isso em um post anterior de ‘blame game’, algo muito pouco oportuno quando se lida com uma crise séria, em tese, todas as atenções deveriam estar engajadas na busca de uma solução, que deve ser negociada já que há muitos interesses e muitos contraditórios.
Em entrevista coletiva conjunta com Presidente Obama o mesmo Brown disse: "Eu estive na semana passada no Brasil e eu acho que o presidente Lula vai me perdoar por citá-lo. Ele me disse: 'Quando eu era sindicalista, eu culpava o governo. Quando eu era da oposição, eu culpava o governo. Quando eu virei governo, eu culpei a Europa e os Estados Unidos'" e emendou "Ele reconhece, como nós reconhecemos, que este é um problema global. É um problema global que exige uma solução global." Por isso reitero cuidado e critério quando formos analisar os discursos e seus desdobramentos. [Disponível, aqui]
Amenidades
É interessante notar como realmente não é possível realizar uma análise completa sem levar em conta pelo menos em algum nível as idiossincrasias dos líderes mundiais. E fóruns como esse são locais onde todos os líderes tentam emanar duas mensagens a importância de seu país e a sua importância individual na condução da política externa, essa segunda é natural do ser político o vídeo abaixo mostra isso. O esforço do Presidente Obama para mostrar que mudou o ‘estilo’ de Política Externa americana.
Fatalidades
Em outro post em que tratávamos do G-20 e do clima que se formava, fiz uma previsão um tanto óbvia que acabou por se realizar. Previ que teríamos uma semana conturbada que infelizmente terminou com a perda de uma vida humana e vários presos. Em um contexto de crise como esse aos ‘tradicionais’ manifestantes antiglobalização se somaram muitos dos desempregados ou frustrados o que culminou nos choques vistos. [Para saber mais clique, aqui]
Em um próximo post vamos analisar os documentos resultantes da Cúpula. E se há e quais são os critérios de avaliação do andamento do cumprimento da agenda adotada. Por que sem isso não se produzem resultados concretos, no entanto, como há uma componente de confiança na crise atual e o mercado parece ter recebido bem os primeiro anúncios resultantes dessa cúpula.
Comentários