Não passa um dia sequer que a imprensa não relate alguma barbárie cometida no Brasil, seja a esposa que mata e desmembra seu marido, ou um celerado inconformado com a rejeição que assassina a mulher que dizia amar, ou jovens que espaçam até a morte um taxista. Nos últimos dias chamam a atenção os relatos do caso escabroso de chacina de seis jovens inocentes por traficantes e esse caso me fez pensar se a nossa auto-imagem de nação pacífica não é um sofisma?
O Brasil possui uma legislação bastante restritiva quanto a compra e posse de armas de fogo e mesmo assim registramos em 2010, segundo dados da OEA, 40.974 assassinatos. Numa comparação com os Estados Unidos que possuem mais de 300 milhões de habitantes e leis permissivas de porte de armas que registraram segundo a mesma sondagem da OEA, em 2010, 14.159 homicídios.
Com mais de 40 mil homicídios por ano, podemos ainda repetir a torto e a direito que somos um país de gente pacífica?
Temo que chegue o dia em que as bandeiras brasileiras estarão perpetuamente a meio mastro, ou esse dia já chegou e nem nos demos conta?
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