Começam as conversações sob os auspícios e bons ofícios do governo costa-riquenho. E uma excelente chance de superar essa crise, desde que as falácias e bravatas sejam deixadas fora da sala de negociação. Não estou, contudo, com expectativas muito positivas creio que a crise se manterá, até que as novas eleições tomem lugar, se não na data prevista, que seja antecipada. E restaurada a normalidade e o convívio de Honduras na comunidade interamericana.
O pior cenário é essa reunião ser usada por Zelaya, como plataforma para insuflar a resistência em seu país, que leva a violência, e põem verdadeiramente em risco as instituições e as liberdades democráticas, já que muitos elementos mais radicais ganham força em situações extremas. Creio que o papel de um estadista mesmo deposto é cumprir com seu dever maior intrínseco e inerente de proteger a integridade de seu território e seu povo. Portanto, o próprio presidente deposto deve repelir veementemente qualquer bravata de intervenção militar.
Cabe ao governo interino, mostrar flexibilidade e desejo de restaurar a normalidade institucional, além de defender sua legitimidade e demonstrar alguma tolerância com as manifestações contrárias (desde que pacíficas, é claro) e começar a retirar as medidas de exceção.
Não há sombra de dúvidas que uma saída negociada é a melhor alternativa para o povo e as instituições hondurenhas, sem aquiescer a modelos que visem manipulação constitucional, que como já disse não é por que legitimada pelas urnas que esse tipo de manobra passa a ser desejável, aceitável ou mesmo democrática. E nem ceder a políticas de caserna. Por isso creio que uma antecipação das eleições (livres e com observadores internacionais, sem dúvidas), seria uma alternativa confortável. Porém, reitero é condição primordial que os atores hondurenhos tenham a paz social, a calma nas ruas, como desejo. É realmente preciso que as conseqüências de bravatas sejam levadas em conta.
O presidente venezuelano Hugo Chávez gosta de classificar seu regime como socialismo de século XXI, contudo sua geopolítica ainda está atrelada ao século XX, formando grupos ideológicos, exportando seus valores revolucionários, manipulando governos de seu bloco, numa política digna de ser chamada de imperialista, mas como é em nome do bolivarianismo e do sonho de grandeza da América Latina. Parece despertar simpatias e claro ao melhor estilo guerra fria, também, desencadeia processos de resistência bem intensos como os governadores da meia lua boliviana, ou das instituições constituídas de Honduras, até mesmo na Venezuela sua oposição consegue impor-lhe algumas derrotas.
O governo Obama numa obvia tentativa de se desvincular da imagem da administração anterior, retirou a ajuda militar a Honduras, o que pode ter conseqüências muito perigosas para os cidadãos americanos, nas ruas, já que prejudica o combate da maior mazela social, da América Central que são as “maras” (gangues de traficantes de armas, drogas e pessoas, que aterrorizam a região e cidades americanas, não só pelos crimes que citei, mas também pela violência que as caracterizam) essas gangues são ameaças reais a estabilidade da região e é interesse americano combater e reprimir essas quadrilhas, portanto, devem ser uma força a mais para pressionar pela saída negociada dessa crise. Que garante a normalidade e cooperação para esse intento, ainda mais por que nesse tipo de bagunça e falta de instituições essas organizações podem se fortalecer ainda mais.
Assim o Departamento de Estado deve agir de maneira cautelosa, por que a cooperação de toda a região muito necessária para a política de contenção dessas quadrilhas supracitadas, mas também não pode dar munição retórica para os governantes integrantes da ALBA, com a ressalva de que se obrigado a escolher, a meu ver o combate as “maras” serve mais ao interesse americano, ao interesse do povo americano.
Agora nos cabe observar as forças envoltas nessa negociação e buscar compreender e identificar os atores e interesses e buscar elementos para elucidar os resultados. Espero que todos tenham ciência da sua responsabilidade e do impacto de suas palavras nas ruas.
O pior cenário é essa reunião ser usada por Zelaya, como plataforma para insuflar a resistência em seu país, que leva a violência, e põem verdadeiramente em risco as instituições e as liberdades democráticas, já que muitos elementos mais radicais ganham força em situações extremas. Creio que o papel de um estadista mesmo deposto é cumprir com seu dever maior intrínseco e inerente de proteger a integridade de seu território e seu povo. Portanto, o próprio presidente deposto deve repelir veementemente qualquer bravata de intervenção militar.
Cabe ao governo interino, mostrar flexibilidade e desejo de restaurar a normalidade institucional, além de defender sua legitimidade e demonstrar alguma tolerância com as manifestações contrárias (desde que pacíficas, é claro) e começar a retirar as medidas de exceção.
Não há sombra de dúvidas que uma saída negociada é a melhor alternativa para o povo e as instituições hondurenhas, sem aquiescer a modelos que visem manipulação constitucional, que como já disse não é por que legitimada pelas urnas que esse tipo de manobra passa a ser desejável, aceitável ou mesmo democrática. E nem ceder a políticas de caserna. Por isso creio que uma antecipação das eleições (livres e com observadores internacionais, sem dúvidas), seria uma alternativa confortável. Porém, reitero é condição primordial que os atores hondurenhos tenham a paz social, a calma nas ruas, como desejo. É realmente preciso que as conseqüências de bravatas sejam levadas em conta.
O presidente venezuelano Hugo Chávez gosta de classificar seu regime como socialismo de século XXI, contudo sua geopolítica ainda está atrelada ao século XX, formando grupos ideológicos, exportando seus valores revolucionários, manipulando governos de seu bloco, numa política digna de ser chamada de imperialista, mas como é em nome do bolivarianismo e do sonho de grandeza da América Latina. Parece despertar simpatias e claro ao melhor estilo guerra fria, também, desencadeia processos de resistência bem intensos como os governadores da meia lua boliviana, ou das instituições constituídas de Honduras, até mesmo na Venezuela sua oposição consegue impor-lhe algumas derrotas.
O governo Obama numa obvia tentativa de se desvincular da imagem da administração anterior, retirou a ajuda militar a Honduras, o que pode ter conseqüências muito perigosas para os cidadãos americanos, nas ruas, já que prejudica o combate da maior mazela social, da América Central que são as “maras” (gangues de traficantes de armas, drogas e pessoas, que aterrorizam a região e cidades americanas, não só pelos crimes que citei, mas também pela violência que as caracterizam) essas gangues são ameaças reais a estabilidade da região e é interesse americano combater e reprimir essas quadrilhas, portanto, devem ser uma força a mais para pressionar pela saída negociada dessa crise. Que garante a normalidade e cooperação para esse intento, ainda mais por que nesse tipo de bagunça e falta de instituições essas organizações podem se fortalecer ainda mais.
Assim o Departamento de Estado deve agir de maneira cautelosa, por que a cooperação de toda a região muito necessária para a política de contenção dessas quadrilhas supracitadas, mas também não pode dar munição retórica para os governantes integrantes da ALBA, com a ressalva de que se obrigado a escolher, a meu ver o combate as “maras” serve mais ao interesse americano, ao interesse do povo americano.
Agora nos cabe observar as forças envoltas nessa negociação e buscar compreender e identificar os atores e interesses e buscar elementos para elucidar os resultados. Espero que todos tenham ciência da sua responsabilidade e do impacto de suas palavras nas ruas.
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