Hoje, em Paris, um grupo, presumidamente, de três terroristas invadiu a sede da revista francesa Charlie Hebdo, conhecida pelo tom ácido de suas reportagens satíricas e assassinou (até agora) 12 pessoas. Após, esse ato de carnificina os terroristas conseguiram fugir do local.
O combate ao extremismo é complexo do ponto de vista legal e operacional, nem sempre a inteligência consegue coadunar as informações para prevenir esses atentados, além disso as grandes cidades com suas dificuldades de mobilidade dificultam muito o emprego de forças policiais de resposta rápida com treinamento e equipamentos suficientes para deter rapidamente terroristas.
O ataque de hoje foi cruel e voltado para cercear a liberdade de expressão e de imprensa que sempre ojerizam os candidatos a autocratas e totalitários.
Não há muita informação ainda sobre o ataque além da conduta militarizada dos terroristas o que denotaria algum treinamento prévio e a escolha do dia e horário do ataque durante uma reunião de pauta da revista, e talvez não seja o momento para analisar e sim para lamentar que as ideias autoritárias e homicidas ainda sejam tão atraentes para a humanidade. Combater o extremismo cada vez mais parece que será a marca desse século.
O governo brasileiro reagiu com firmeza na linguagem da nota oficial, algo raro nesses anos da administração Rousseff. (leia aqui)
Deixo vocês com essa charge à guisa de uma precária conclusão desse texto.
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