Pular para o conteúdo principal

Evento: Ciclo de Debates: “O Brasil no Mundo: deveres e responsabilidades no O.M”, Brasília, 17/10

Meu amigo Marcelo Rech editor do excelente site InfoRel me envia um convite para ser partilhado com vocês. Trata-se do ciclo de debates intitulado “O Brasil no Mundo: deveres e responsabilidades no Oriente Médio” realizado pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), da Câmara dos Deputados. O evento será realizado no dia 17 de outubro, no plenário 3, Câmara de Deputados.

É uma ótima oportunidade de debater temas atuais e ouvir e conviver com players importantes na formação da Política Externa Brasileira e das correntes de opinião acerca do tema.

Abaixo transcrevo o programa

Programação

09h – 13h – Deveres e responsabilidades do Brasil no Oriente Médio

A Política Externa do Brasil para o Oriente Médio - Cesário Melantonio Neto, Embaixador Extraordinário para o Oriente Médio, Irã e Turquia.

Primavera Árabe e as alterações geopolíticas na região - Hussein Ali Kalout, Assessor Internacional do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

As empresas brasileiras no Oriente Médio e o seu contexto geoestratégico - Thiago de Aragão, Consultor e Estrategista Internacional.

Missão de Paz no Oriente Médio - Contra-Almirante Luiz Henrique Caroli, Subchefe de Operações do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) e primeiro comandante brasileiro da Força Tarefa Marítima (MTF), no Líbano.

14h – 18h – Os Meios de Comunicação em Zonas de Conflito

O papel do Correspondente Internacional no Oriente Médio - Samy Adghirni, Chefe do Escritório da Folha de São Paulo em Teerã, Irã.

A Liberdade de Expressão e o Conflito Israel-Palestina - Ari Peixoto, Jornalista e ex-correspondente da TV Globo em Israel.

Jornalismo de Paz - Marcelo Rech, Analista Internacional e Especialista em Defesa, Editor do InfoRel.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Colômbia – Venezuela: Uma crise previsível

A mais nova crise política da América do Sul está em curso Hugo Chávez o presidente da República Bolivariana da Venezuela determinou o rompimento das relações diplomáticas entre sua nação e a vizinha Colômbia. O fez em discurso transmitido ao vivo pela rede Tele Sur. Ao lado do treinador e ex-jogador argentino Diego Maradona, que ficou ali parado servindo de decoração enquanto Chávez dava a grave noticia uma cena com toques de realismo fantástico, sem dúvidas. Essa decisão estar a ser ensaiada há tempos, por sinal em maio de 2008 seguindo o ataque colombiano ao acampamento das FARC no Equador. Por sinal a atual crise está intimamente ligada aquela uma vez que é um desdobramento natural das acusações de ligação entre a Venezuela e os narco-gueriilheiros das FARC. Nessa quarta-feira o presidente da Colômbia (e de certa maneira o arquiinimigo do chavismo na América do Sul) Álvaro Uribe, por meio de seus representantes na reunião da OEA afirmou que as guerrilhas FARC e ELN estão ativas...

Bye, bye! O Brexit visto por Francisco Seixas da Costa

Francisco Seixas da Costa é diplomata português, de carreira, hoje aposentado ou reformado como dizem em Portugal, com grande experiência sobre os intricados meandros da diplomacia européia, seu estilo de escrita (e não me canso de escrever sobre isso aqui) torna suas análises ainda mais saborosas. Abaixo o autor tece algumas impressões sobre a saída do Reino Unido da União Européia. Concordo com as razões que o autor identifica como raiz da saída britânica longe de embarcar na leitura dominante sua serenidade é alentadora nesses dias de alarmismos e exagero. O original pode ser lido aqui , transcrito com autorização do autor tal qual o original. Bye, bye! Por Francisco Seixas da Costa O Brexit passou. Não vale a pena chorar sobre leite derramado, mas é importante perceber o que ocorreu, porque as razões que motivaram a escolha democrática britânica, sendo próprias e específicas, ligam-se a um "malaise" que se estende muito para além da ilha. E se esse mal-estar ...

Fim da História ou vinte anos de crise? Angústias analíticas em um mundo pandêmico

O exercício da pesquisa acadêmica me ensinou que fazer ciência é conversar com a literatura, e que dessa conversa pode resultar tanto o avanço incremental no entendimento de um aspecto negligenciado pela teoria quanto o abandono de uma trilha teórica quando a realidade não dá suporte empírico as conjecturas, ainda que tenham lógica interna consistente. Sobretudo, a pesquisa é ler, não há alternativas, seja para entender o conceito histórico, ou para determinar as variáveis do seu experimento, pesquisar é ler, é interagir com o que foi lido, é como eu já disse: conversar com a literatura. Hoje, proponho um diálogo, ou pelo menos um início de conversa, que para muitos pode ser inusitado. Edward Carr foi pesquisador e acadêmico no começo do século XX, seu livro Vinte Anos de Crise nos mostra uma leitura muito refinada da realidade internacional que culminou na Segunda Guerra Mundial, editado pela primeira vez, em 1939. É uma mostra que é possível sim fazer boas leituras da história e da...