Pular para o conteúdo principal

Novidades em Coisas Internacionais e nas Relações Internacionais

Um conhecido dito popular assevera que por vezes é melhor que se dê um passo atrás para que se possam dar três a frente, não sou afeito a lugares comuns, mas a sabedoria popular é infalível nessa questão por vezes é necessário parar para avaliar as coisas, antes que se possa saltar diante de novos desafios.

E é isso que está a ocorrer com nosso blog. Precisei parar um pouco de escrever e me dedicar a assuntos pessoais e esportivos (alguns aqui devem saber que como jogador de basquete amador participei e venci com a equipe de Pirapora – MG da etapa regional dos Jogos de Minas).

Um prolongado hiato é uma tragédia para audiência de um blog já que os leitores habituais cessam em regressar e os robôs das máquinas de busca rebaixam o site que não atualiza constantemente. Mas, ressurjo desse hiato com novidades para o nosso blog.

Fui eleito chamado para ser diretor de comunicações em uma organização que se preparar para superar desafios atuais e se tornar uma referência em nosso campo, falo da Agência IR.wi. logoagencia

A agência tem um portfólio invejável em ações culturais promovendo a integração dos povos por meio das trocas culturais e agora com a nova diretoria pretende aliar essa atuação prática e louvável no campo da cultura com contribuições para essa área do conhecimento que tanto amamos que são as Relações Internacionais.

Planejamos eventos e publicações que possam contribuir com o avanço da produção cientifica e principalmente a divulgação cientifica de nosso campo. Mas, não podemos nos esquecer do público em geral, ou seja, dos que não cursam ou labutam na seara internacional, mas se interessam pelo assunto. O desafio é esse criar mecanismos que possam ser úteis e relevantes para os conhecedores das relações internacionais, tomadores de decisão, estudantes e o público interessado sem formação na área.

Nesse sentido planejamos a criação de um portal de internet que possa ser dinâmico e informativo e ser uma plataforma para o fomento da reflexão dos temas internacionais.

Eu sei, eu sei, mais um portal de RI, vocês devem estar se perguntando. Bom, só posso prometer que nosso esforço na seleção dos que participarão dessa empreitada será no intento de criar um conteúdo interessante com olhares múltiplos e com a saudável convivência do contraditório respeitoso. E cá entre nós, quanto mais players o mercado de publicação em RI possuir mais forte e saudável é esse mercado.

Assim sendo muito em breve o nosso blog migrará da sua teimosa independência de blog auto-editado para participar de um portal. Deixarei a solidão digital pela companhia de muitas vozes, mas como vocês me conhecem isso não quer dizer que editarei um portal de “cordeirinhos”. Isso quer dizer que da minha independência editorial eu não abro mão.

Os que participam da minha fan page no Facebook já sabem que ando a procurar novos talentos para um projeto que batizei de “Vozes RI”, bom em breve publico o edital com as regras para participar desse projeto que será publicado no portal do IR.wi.

Antes da mudança, entretanto, devo retornar o habitual ritmo de publicação, por que escrever faz falta.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Crise no Equador

Sob forte protesto das forças policiais e parte dos militares, que impedem o funcionamento do aeroporto internacional de Quito. Presidente Correa cogita usar dispositivo constitucional que prevê dissolução do Congresso e eleições gerais. Mais uma grave crise política na América do Sul. Numa dessas coincidências típicas de se analisar as coisas internacionais discutia semana passada numa excelente postagem de Luís Felipe Kitamura no laureado blog Página Internacional a situação equatoriana. A postagem tinha como título Equador: a instabilidade política e suas lições . Na qual o colega discorria sobre o péssimo histórico de conturbação política do país andino e sobre como o governo Correa parecia romper com isso usando a receita da esquerda latina de certo pragmatismo econômico e políticas distributivas. Mas, justamente a instabilidade política que parecia a caminho da extinção volta com toda força em um episódio potencialmente perigoso, que contundo ainda é cedo para tecer uma análise

Meus leitores fiéis, pacientes e por vezes benevolentes e caridosos

Detesto falar da minha vida pessoal, ainda mais na exposição quase obscena que é a internet, mas creio que vocês merecem uma explicação sobre a falta de manutenção e atualização desse site, morar no interior tem vantagens e desvantagens, e nesse período as desvantagens têm prevalecido, seja na dificuldade na prestação de serviços básicos para esse mundo atual que é uma boa infra-estrutura de internet (que por sinal é frágil em todo o país) e serviço de suporte ao cliente (que também é estupidamente oferecido pelas empresas brasileiras), dificuldades do sub-desenvolvimento diria o menos politicamente correto entre nós. São nessas horas que vemos, sentimos e vivenciamos toda a fragilidade de uma sociedade na qual a inovação e a educação não são valores difundidos. Já não bastasse dificuldades crônicas de acesso à internet, ainda fritei um ‘pen drive’ antes de poder fazer o back up e perdi muitos textos, que já havia preparado para esse blog, incluso os textos que enviaria para o portal M

Extremismo ou ainda sobre a Noruega. Uma reflexão exploratória

O lugar comum seria começar esse texto conceituando extremismo como doutrina política que preconiza ações radicais e revolucionárias como meio de mudança política, em especial com o uso da violência. Mas, a essa altura até o mais alheio leitor sabe bem o que é o extremismo em todas as suas encarnações seja na direita tresloucada e racista como os neonazistas, seja na esquerda radical dos guerrilheiros da FARC e revolucionários comunistas, seja a de caráter religioso dos grupos mulçumanos, dos cristãos, em geral milenaristas, que assassinam médicos abortistas. Em resumo, todos esses que odeiam a liberdade individual e a democracia. Todos esses radicais extremistas tem algo em comum. Todos eles estão absolutamente convencidos que suas culturas, sociedades estão sob cerco do outro, um cerco insidioso e conspiratório e que a única maneira de se resgatarem dessa conspiração contra eles é buscar a pureza (racial, religiosa, ideológica e por ai vai) e agir com firmeza contra o inimigo. Ness