Pular para o conteúdo principal

Evento: Os BRICS e a Reforma da Governança Econômica Global

Seminário internacional no Rio de Janeiro organizado e realizado na PUC-RJ. Como sempre se algum leitor for e quiser escrever suas impressões fico mais que grato em publicar. O evento ocorre entre os dias 16-20. As informações abaixo foram retiradas do site oficial do evento.

P.S: Agradecimento especial a amiga Milena Sanches que chamou minha atenção para o evento

I Seminário Internacional dos BRICS Policy Center: “Os BRICS e a Reforma da Governança Econômica Global”

O I Seminário Internacional dos BRICS Policy Center terá como tema “Os BRICS e a Reforma da Governança Econômica Global” e inaugurará as atividades dos BRICS Policy Center, uma parceria firmada entre o Instituto de Relações Internacionais (IRI) da PUC-Rio e a Prefeitura da Cidade. Acadêmicos e autoridades brasileiras e estrangeiras se reunirão entre os dias 16 e 20 de maio, para discutir a redefinição de papéis dos países emergentes após a crise econômica global de 2008.

Convidados de renome internacional já estão confirmados: o economista indiano Vinod Thomas (Diretor do Órgão de Avaliação Independente do Banco Mundial, IEG; entre os anos 2001-2005 foi Diretor do Banco Mundial para o Brasil); o chinês Wu Baiyi (Professor do Instituto de Estudos Latino-Americano da Academia de Ciências Sociais da China); o sul-africano Stephen Gelb (Professor de Desenvolvimento Econômico da Universidade de Johannesburg); o economista brasileiro Paulo Nogueira Batista Jr. (Diretor Executivo do Fundo Monetário Internacional); e o cientista político russo Andrei Melville (Higher School of Economics in Moscow).

Em um esforço de repensar o multilateralismo no atual contexto internacional, este encontro interdisciplinar marca o pontapé inicial de uma colaboração conjunta entre estudiosos de interesses e procedências distintas. O evento dos BRICS Policy Center é a primeira iniciativa no sentido de promover o debate sobre as estratégias das economias emergentes na nova ordem global. A realização do Seminário reafirma a posição do Rio de Janeiro como uma cidade global, bem como um dos pólos dos países BRICS.

O Seminário abordará várias dimensões da atuação de um grupo de países tão diverso – que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Parte dos painéis do evento analisará os BRICS em seu conjunto e parte dará destaque ao papel do Brasil nos BRICS. O Seminário também repercutirá os resultados da Cúpula de Chefes de Estado dos BRICS, a realizar-se na China nos dias 14 e 15 abril.

O Seminário ocorrerá no auditório da Pastoral no campus da PUC-Rio, Gávea dos dias 16 a 20 de maio com início das atividades previsto para as 10h, diariamente. A entrada é franca e será permitida até a lotação máxima do auditório, com capacidade para quatrocentas pessoas. Para mais informações, a imprensa deverá procurar o próprio BRICS Policy Center.

Programa (aqui).

Inscrição (aqui).

Local do Evento (aqui).

Informações:

Centro de Pesquisas e Estudos dos países BRICS/BRICS Policy Center

Rua Dona Mariana, 63

Botafogo - Rio de Janeiro – RJ

Email: bric@puc-rio.br

Telefone: 021 2535 0447

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Colômbia – Venezuela: Uma crise previsível

A mais nova crise política da América do Sul está em curso Hugo Chávez o presidente da República Bolivariana da Venezuela determinou o rompimento das relações diplomáticas entre sua nação e a vizinha Colômbia. O fez em discurso transmitido ao vivo pela rede Tele Sur. Ao lado do treinador e ex-jogador argentino Diego Maradona, que ficou ali parado servindo de decoração enquanto Chávez dava a grave noticia uma cena com toques de realismo fantástico, sem dúvidas. Essa decisão estar a ser ensaiada há tempos, por sinal em maio de 2008 seguindo o ataque colombiano ao acampamento das FARC no Equador. Por sinal a atual crise está intimamente ligada aquela uma vez que é um desdobramento natural das acusações de ligação entre a Venezuela e os narco-gueriilheiros das FARC. Nessa quarta-feira o presidente da Colômbia (e de certa maneira o arquiinimigo do chavismo na América do Sul) Álvaro Uribe, por meio de seus representantes na reunião da OEA afirmou que as guerrilhas FARC e ELN estão ativas...

Empregos em RI: Esperança renovada

“A esperança não é nem realidade nem quimera. É como os caminhos da terra: na terra não havia caminhos; foram feitos pelo grande número de passantes.” Lu Hsun. In “O país natal”. O tema empregabilidade domina os e-mails que recebo de leitores e os fóruns dedicados a relações internacionais. Não por acaso deve haver pelo menos 30 textos dedicados ao tema nesse site. E sempre tento passar minha experiência e as dos meus amigos que acompanho de perto. O tema sempre volta, por que sejamos francos nos sustentar é algo importante e vital se me permitirem essa tautologia. Pois bem, no próximo dia 19 de novembro ocorrerá uma grande festa que encerrará os festejos de 15 anos de existência do Curso de graduação em Relações Internacionais da Universidade Católica de Brasília. E como parte dos preparativos para essa data temos empreendido um esforço para “rastrear” todos os egressos de nosso curso. Nesse esforço temos criado uma rede de contatos e o que os dados empíricos me mostram é um tes...

Ler, Refletir e Pensar: Libya's Terrorism Option

Mais um texto que visa nos oferecer visões e opiniões sobre a questão da Líbia que é sem sombra de duvida o assunto mais instigante do momento no panorama das relações internacionais. Libya's Terrorism Option By Scott Stewart On March 19, military forces from the United States, France and Great Britain began to enforce U.N. Security Council Resolution 1973 , which called for the establishment of a no-fly zone over Libya and authorized the countries involved in enforcing the zone to “take all necessary measures” to protect civilians and “civilian-populated areas under threat of attack.” Obviously, such military operations cannot be imposed against the will of a hostile nation without first removing the country’s ability to interfere with the no-fly zone — and removing this ability to resist requires strikes against military command-and-control centers, surface-to-air missile installations and military airfields. This means that the no-fly zone not only was a defensive measure...