Toda semana me chegam diversos e-mails e mensagens pelas redes sociais de pessoas em busca de informações sobre o curso de Relações Internacionais, sobre empregos, sobre que idiomas falar, onde cursar, que atividades complementares. Tento responder da maneira mais completa e mais rápida possível, na maioria das vezes respondo por e-mail, outras vezes publico aqui na sessão “Dúvidas de Leitores”.
Raramente as perguntas são relacionadas a como construir uma carreira e entendo da perspectiva de quem ainda não sabe o que vai estudar pensar em estruturar uma carreira é uma abstração distante. Quando muito pensam em onde conseguir trabalho – o que é uma questão pertinente, diga-se de passagem – mas não vou me atrever, contudo a dar uma receita de como ter uma carreira de sucesso.
Acredito que cada um tem seu próprio caminho a trilhar. Ainda assim, vou me arriscar aqui e deixar um conselho, talvez a mais importante lição que aprendi até aqui. Façam amizades.
Sim é óbvio, eu sei. Mas, entendam sempre que algum especialista em RH fala em sua rede de contatos, ele fala de seus amigos e colegas.
Entendam não falo aqui de manipular e usar as pessoas em busca de seus interesses, em busca de favores, por que as pessoas são inteligentes, mesmo que você se julgue mais inteligente ou esperto, elas irão perceber e você receberá uma pecha de interesseiro.
Eu falo de se abrir para a complexa experiência de construir relacionamentos com seus colegas de turma, de relações internacionais nos congressos, etc. e de seus colegas de universidade.
Aproveite os tempos de universidade para testar e aprender a conviver e entender as diferenças, isso será importante na vida e é algo que se espera de alguém formado em Relações Internacionais. E não falo só do óbvio que é ir além das diferenças de religião, cor, renda e opções sexuais, lembre-se também que aquele colega que parece brincalhão, pouco afeito aos estudos, farrista, pode amanhã ou depois ser um profissional sério e competente então não se apague a estereótipos.
Meus caros é impossível saber os caminhos que a vida nos levará. Tenho colegas de turma que eram avessos a temas teóricos e algumas vezes chegaram a reprovar em disciplinas que hoje são competentes professores universitários, outros se mostravam didáticos e afeitos ao debate mais amplo e abstrato que hoje são empreendedores de sucesso e servidores públicos de áreas bem ligadas a temas de execução prática.
E mais teria sido muito mais difícil a minha graduação sem o apoio dos amigos, tanto o apoio emocional nas horas difíceis, como a ajuda nas pesquisas, trabalhos em grupo, indicações de literatura. Não é raro que um grupo que faça monografia junto avise uns ao outros de livros que viram em suas pesquisas individuais que são pertinentes ao trabalho de outro.
Escrevo isso por que devo muito a meus amigos e até hoje conto com eles. E é emocionante vê-los em posições de destaque e responsabilidade no governo federal (estudei em Brasília, sabem como é...), como empreendedores competentes e líderes empresariais e outros como executivos capazes.
Se puderem evitar criar e ficarem restritos a “panelinhas” sua vida será mais rica, mais difícil é verdade, mas mais rica.
Conselho é coisa perigosa, diz o refrão popular que se fosse bom não era de graça, entretanto deixo esse façam amizades sinceras, assim a vida fica mais interessante e a carreira fica mais sólida.
Comentários
Esses dias para trás estavamos trocando cartas com americanos, se qiser alguma cópia pede por mensagem.
Comentei e seguii.
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Parabéns.
Beijos, Misunderstood.
Parabéns pelo blog.
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