Esse clima de começo de ano enseja a reflexão talvez isso seja impulsionado pelo desejo de fazer um balanço de um período que se encerrou no caso um período de calendário – o que não necessariamente coincide com nossos ciclos pessoais.
E no caso de nosso blog (e falo nosso por que o texto a meu ver só vive quando lido) a reflexão se dirige a qualidade de meus textos, tendo a ser muito crítico inclusive e principalmente comigo mesmo. Não deixa de ser triste dar conta que anos depois de iniciar esse blog continuo incorrendo em verdadeiras atrocidades gramaticais que continuam a escapar de meus meios de revisão.
Bom nesse sentido só posso afirmar que trabalho para burilar melhor meus textos, contudo a falta de tempo as vezes joga contra, principalmente por que me determinei escrever diariamente.
Não canso de dizer o tanto que fico estupefato com o crescimento desse blog, com suas estatísticas de acesso, com os links que lhe são feitos. Isso me espanta por que não faço compromissos em meu estilo – ou falta de – em nome das técnicas de SEO, não por que eu despreze o crescimento da audiência e sim por que não vejo o ponto de crescer em audiência sacrificando o que eu penso.
E aqui cabe uma reflexão sobre os textos aqui apresentados que são sim críticos a certas versões oficiais e partidárias não por que faço oposição partidária e sim por que sou livre, sou independente e sou pensante. É fácil, não tenham dúvidas, se deixar levar por falsos consensos e mais fácil ainda crer que o dissenso é sabotagem.
Nesse quesito eu considero fundamental que quem quer que queira analisar relações internacionais tenha discernimento para perceber como são frágeis e manipulativas as versões oficiais e os discursos – em especial os inflamados e que evocam símbolos e discursos “patrióticos”. Isso quer dizer que é preciso ser opositor aos governos para ter isenção e clareza? Ora, claro que não. Quero dizer que é interessante a quem tem nível superior e se pretende especialista em uma área que justifique suas posições profundamente e com apoio na lógica.
Creio que meus textos respeitam esse preceito de se sustentarem logicamente posso até errar em análises ou deixar de perceber corretamente certas nuances das questões internacionais, mas por sustentar meus escritos na lógica, aceito o erro e nesse processo aprendo.
Essa carta aos meus leitores é uma espécie de abertura oficial dos trabalhos desse ano de 2011 que promete ser intenso, afinal temos algumas novas figuras públicas para nos acostumarmos, sem contar que as movimentações eleitorais nos EUA que devem deslanchar no segundo semestre. Fora as grandes questões do cenário internacional (objeto de estudo e de observação) e das relações internacionais (no caso a própria ciência e em alguma medida a profissão) que continuarão a ter destaque nesse site.
No campo estético estou pesquisando e testando novos layouts para essa página que não só facilitem a leitura como possam agregar novas funcionalidades que tornem a página mais rápida em seu carregamento e mais agradável em seu uso. Por sinal aceito sugestões de aplicativos, funcionalidades e templates. E como estou anunciando planos de inovação pretendo também em breve (de certo modo já comecei) postar links interessantes na página do blog no facebook, quem sabe assim a tornando mais ativa como espaço de troca de idéias relacionadas às relações internacionais. Claro que tudo isso é condicionado aos notórios problemas de infra-estrutura de TI no município do norte mineiro que fixei residência.
O ano será interessante e o blog (e seu autor é claro) está animado com as possibilidades desse novo ciclo que se inicia ainda mais por que conto com a cumplicidade dos leitores – mesmo os que discordam fortemente de mim – que aqui chegam, dos que me escrevem, dos que comentam, indicam a página a seus amigos, enfim de todos os usuários desse site.
Mãos a obra!
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