Primeiro uma errata: É marca de um homem sério admitir um erro, assim começo admitindo que por um lapso acabei publicando a postagem que planejava para hoje na terça-feira. Por conta desse texto errata (e de meus problemas com a internet) não teremos a sessão “Ler, Refletir e Pensar” que vai ao ar aos sábados.
Hoje 23 de outubro o Brasil e o mundo celebram o aniversário do Rei do futebol, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Como escrevi na postagem “Pausa para celebrar um gênio (ainda que com falhas bem humanas)”:
Edson Arantes do Nascimento nasceu na cidade mineira de Três Corações, mas foi nas franjas do mar na cidade de Santos que foi alçado a realeza e ao status de mito. Seu mito esportivo é por todos os brasileiros conhecidos, até por aqueles que como eu nasceram muito depois de que esse deixasse os gramados. Edson é mais conhecido por seu apelido, que por sinal é mais que um apelido e se conforma em um verdadeiro alter ego, já que o próprio se refere ao Pelé, na terceira pessoa.
Pelé completou hoje 70 anos de idade e a força de seu mito ainda se faz sentir como bem mostram os jornais que dão conta que o eterno rei do futebol fatura BRL 30.000.000,00 por ano uma quantia significativa que é maior que a que o atual melhor jogador do mundo o argentino Lionel Messi fatura com publicidade por ano.
Se o Pelé é uma figura esportiva acima de qualquer debate em sua genialidade. O ser humano Edson se mostra bastante falho, contudo somos todos sujeitos a falhas e não tenho a pretensão aqui de analisar e “desconstruir” (detesto o termo típico de uma linha de pensamento pós-moderno que não sou muito adepto para dizer o mínimo) esse mito.
É surpreendente que o mito de um jogador aposentado a 30 anos persista com força em um mundo que consome seus ídolos e os descarta em velocidade cada vez mais acelerada. Também surpreendente foi a excelente cobertura da mídia, destacando uma miríade de programas especiais analisando a carreira desde que é, foi e será sempre o rei do futebol. E que também ex-ministro do esporte.
É claro que o homem é falho e sobre Pelé pairam interrogações justificadas e dramas pessoais (como o de seu filho Edinho) e sobre isso ele mesmo disse em entrevista: “O Pelé é perfeito, o Edson é uma pessoa como qualquer outra”. E como bem disse o jornalista Armando Nogueira “Se Pelé não existisse teria que ser inventado”.
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