Passou, a reforma passou por 219 a 212. O jogo foi pesado com republicanos demonizando as propostas de Obama classificando-as como socialistas e os democratas apertando a tecla retórica de que assistência médica é um direito não privilégio. Uma importante jogadora foi a Speaker Pelosi (Presidente da Câmara), que usou todo seu poder dentro do partido democrata para coibir dissecções além de usar as regras da casa para impedir as manobras republicanas. A vitória não foi inteira os republicanos conseguiram extirpar do projeto a chamada “public option” que era um seguro de saúde estatal.
As pesquisas de opinião dão conta que há uma rejeição popular a proposta aprovada que pode ser capitalizada por republicanos para conseguir recuperar cadeiras perdidas nas ultimas eleições. Contudo, a vitória fortalece os democratas em sua base e o presidente afinal sua liderança foi importante ao fazer uma concessão aos democratas pró-vida de que não será usada verba federal em abortos.
Com essa medida aprovada e a repercussão que terá na mídia poderá ocorrer um aumento da popularidade do Presidente Obama não só nos EUA como no mundo o que pode ser capitalizado nas suas táticas de “braços abertos”. Os custos dessa aprovação podem impedir que ocorram mudanças em legislações como a lei agrícola (grande interesse brasileiro, por exemplo) já que com seus cargos na berlinda os congressistas não deverão arriscar enfrentar lobbys poderosos que podem acabar por financiar seus concorrentes.
Como de costume nos cabe observar o desenrolar.
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