Primeiro gostaria de me desculpar pela brevidade do texto. Os que dentre vocês já tiverem tido a ‘sorte’ de serem acometidos com Dengue sabem que apesar de não ser uma doença, em sua forma clássica, muito complicada do ponto de vista clínico ela dificulta muito qualquer atividade física e intelectual.
A madrugada dessa quinta-feira começou com o muito antecipado discurso do 'State of the Union' proferido pelo presidente dos EUA Barack H. Obama. Que ao contrário do que era antecipado pelos comentaristas políticos das redes internacionais de noticias (CNN, BBC, Fox News) o discurso não foi uma guinada centrista de Obama. O tom do discurso foi desafiador e determinado a manter suas políticas e seus planos. Interessante notar uma volta de Obama a sua retórica de outsider ao criticar a maneira como o jogo político é conduzido em Washington.
Contudo, Obama fez uma concessão (um tanto populista) a opinião pública americana a dizer que detestou ter que assinar o plano de resgate das grandes instituições financeiras comparando com um tratamento de canal. E reiterou sua disposição de reformar o sistema de saúde dos EUA, ainda que não tenha traçado ‘guide lines’ para atuação de seu partido.
De maneira geral o discurso foi focado em assuntos internos, como era de se esperar. No front que concerne a nosso blog foi estranho a não menção ao fechamento do campo de prisioneiros da base da Guantánamo, tampouco mencionou de maneira incisiva as ameaças terroristas que pairam sobre seu país, nem aprofundou na questão das guerras. A maioria democrata fez do plenário do congresso dos EUA um local bastante acolhedor para Obama aplaudido pelos seus de maneira entusiasmada. Foi um discurso longo (ainda mais para alguém com dengue como eu) com a marca da grandiloqüência habitual de suas falas.
Comentários