HONDURAS: Se aproxima a data de posse do próximo presidente como parte do movimento de distensão após a ruptura política do ano anterior, nesse sentido vemos a abertura de investigação por parte da Suprema Corte desse país. Ao mesmo tempo tramita no congresso uma lei de anistia que sirva para superar e pacificar as relações políticas do país, uma tarefa que não será muito fácil nem me parece muito factível. Resta saber se Zelaya vai aceitar o salvo conduto oferecido pelo presidente-eleito. E outra prova da dificuldade que citei acima é a recusa veemente de Micheleti de se tornar conselheiro do presidente-eleito.
AINDA HONDURAS: Uma pergunta ainda resta quem estar a pagar as contas da representação diplomática brasileira em Tegucigalpa. A diminuição da atenção midiática sobre o tema abre para o Itamaraty uma oportunidade de sem muito alarde passar a reconhecer as eleições e contribuir para a normalização do status do país centro-americano.
CHILE: A vitória de Sebastián Piñera, fracamente hostilizado na imprensa brasileira, representa a derrocada da aliança de esquerda Concetação. Resta saber como esse novo direcionamento do Chile se dará no cenário regional.
PRESENTE DE GREGO: A vitória de Scott Brown, no ultra liberal estado de Massachussets, põe fim a super-maioria do partido democrata no senado do EUA. A super-maioria não possibilitava a oportunidade de bloqueio da minoria republicana. Essa foi a segunda eleição especial desde que Obama assumiu a Casa Branca e a segunda derrota democrata, a novidade é que desde o inicio dos anos de 1970 que um republicano não se elegia em Massachussets.
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