Eleições no Afeganistão: A violência e a escalada da insurgência Taleban no Afeganistão mostram que a solução para esse país, está numa conjuntura de construção de lealdade e identidade nacional central, processo democrático e no campo militar depende muito do Paquistão, para que esse não forneça espaço de recuo para os insurgentes. A OTAN e os EUA, em especial, têm uma mostra do desafio para suas forças já desgastadas pela guerra no Iraque, por que o aumento da presença militar no Afeganistão, será um fardo para os ‘G.I’s’, ‘Marines’ e todas as forças americanas, mas acho que o ônus de se optar pela vida militar.
Iraque: Enquanto isso as forças de segurança iraquianas enfrentam um desafio enorme de se mostrarem capazes de manter a segurança em seu país. Os insurgentes e a rede Al Qaeda, parecem terem como estratégia prolongar o máximo a permanência de um maior número possível de tropas no país, o intuito parece claro, desgastar as forças americanas e dificultar o cumprimento das promessas de Barack Obama, desgastando-o politicamente o líder que busca uma campanha de relações públicas em todo o mundo islâmico. Com o beneficio adicional de dificultar o aumento de tropas no Afeganistão e o rodízio dos soldados, reposição de equipamentos, etc.
Colômbia: Álvaro Uribe, parece determinado a conseguir um terceiro mandato, usando os meios legais, ao contrário do Zelaya, mas ainda assim não deixa de enfraquecer a democracia colombiana. Acreditem que tenho pessoalmente muita simpatia pelos resultados obtidos por Uribe na guerra contra as FARC e o Narcotráfico. Mas, essa vontade de se eternizar do poder parece ser o canto da sereia que atrai para o naufrágio os lideres latinos. Cria um personalismo excessivo e dificulta o surgimento de novas lideranças e a saudável alternância de poder. Essas mudanças contínuas nas regras do jogo, podem ser consideradas legitimas, podem ser legais, mas do ponto de vista dos princípios democráticos são uma lástima, uma verdadeira chaga.
Líbia: Hoje a Líbia recebeu festivamente o ex-agente, condenado por terrorismo, por conta do infame episódio do vôo Londres – Nova Iorque que caiu na Escócia, Abdelbaset Alí Mohamed Al Megrahi. (aqui link da notícia da AFP). Isso tudo se deu sob o comando de Muammar Khadafi. Aquele que o Presidente Lula, cumprimentou tão efusivamente, o mesmo que patrocinou uma reunião de cúpula onde Lula discursou inflamado condenando o “golpe” em Honduras. Um exemplo do que eu chamo de hiato da moralidade em política externa.
Berlin: Numa nota que em nada tem com relações internacionais, mas que merece menção, que show Usain Bolt tem proporcionado no Mundial de Atletismo, nada diferente dos jogos olímpicos, a não ser o fato de ser o Estádio Olímpico de Berlin, um templo, desde que Jesse Owens, na Olimpíada de 1936, mostrou ao mundo e ao nefasto “Füher”, que todos somos humanos. Nossa única raça de verdade.
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