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Mais erratas e notas

Sobre os erros de português: Meus leitores sou um apaixonado pela língua portuguesa, essa  “última flor do Lácio, inculta e bela” pela sua sonoridade e pela sua dificuldade, contudo, esse meu amor não é retribuído pela “desconhecida e obscura”, e cometo deslizes, ora tolos, ora graves, ainda mais para alguém que teve acesso a educação superior, ou seja, de quem se espera mais.

Dentre as muitas características negativas que tenho ciência de possuir, está o fato de ser um péssimo revisor de mim mesmo, não sei se ocorre com vocês, mas parece que fico cego aos meus próprios erros, mesmo relendo os textos, e por vezes em voz alta. Os que saem perfeitos saibam e não tenho vergonha disso, a assessoria da minha mãe, que apesar de nunca ter exercido foi normalista.

Peço perdão por esses deslizes, que são infelizes e podem chegar a afetarem minha credibilidade, e o pior não posso nem argumentar ignorância, pois tenho ciência das regras e formas gramaticais, vocês merecem o melhor, e tentarei aprimorar a revisão dos textos que vão ao ar, mas peço, também, com humildade, um grau de complacência com um ou outro erro de concordância ou grafia, que por vezes passam batidos, e por vezes são “corrigidos” automaticamente pelo Word, mas, por favor, ao encontrar erros crassos me informem, assim eu aprendo.

Uma pequena nota: A segunda parte do texto sobre ferramentas analiticas deve ser públicada na sexta, para não ficar, muito pesado, por assim dizer.

Respostas aos leitores: Sei que muitos de vocês ficam, chateados ou decepicionados com as respostas que dou aos domingo, para seus questionamentos, mas reitero, que todas são feitas de boa-fé e retratam fielmente o que conheço e vivo nesse mundo das relações internacionais, mas não deixa de ser limitado, já que escrevo do meu ponto de vista e acreditem já recebi muitas ofensas por assim o fazer, mas não escrevo para desistimular ninguém de cursar relações internacionais, apenas, aponto as dificuldades que não são poucas. Mas a decisão é de cada um e na verdade ninguém, pode decidir por outrem.

Ah sim! Devo salientar, que entre os leitores que aqui respondi, sempre tive respostas positivas ao que escrevo. Essa é uma nota preventiva.

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