Ninguém sabe, ninguém viu!
Sumiram da televisão as imagens os protestos no Irã, Honduras como noticia está presente, mas parece esvanecer, as ameaças reiteradas e desesperadas da Coréia do Norte pouco repercute por aqui, o engajamento das tropas de manutenção da paz na Somália, tentando manter algum controle territorial pelo governo somaliano, aparece só pela força das imagens do combate, sobre as eleições mexicanas poucas linhas, o fracasso do casal K na Argentina, não teve nenhuma grande análise que não fosse quase que repetição do noticiário argentino.
É esperado claro, que o noticiário interno seja principal e tenha mais espaço ainda mais com a crise no Senado, na economia, na Petrobras. Não quero parecer resmungão, ou chato, é claro que há cobertura sobre isso tudo, mas muito feito com base em notas de agencias noticiosas, mas onde está o pensamento?
Principalmente na imprensa escrita, onde estão as opiniões internacionais, balizadas, inteligentes?
Onde está o discernimento? A apuração esmerada? A reflexão mesmo, onde estará? Parcas páginas, alguma cheias de nulidades e lugares comuns.
Os jornais colocam as coisas das relações internacionais, com noticiais internacionais (coisas que ocorrem fora do país, tipo morte de Michael Jackson) tudo sob a mesma rubrica. Isso acaba por misturar alhos com bugalhos.
Ok. To ranzinza, mas não é a toa, há um crise grave em desenvolvimento que repercute na própria essência da democracia do continente e tudo tem sido coberto muito “frouxamente”, ou por lentes ideológicas, ou simplesmente reprisando o que se diz mundo afora.
Assim é o jornalismo, assuntos vão se renovando diariamente, fatos novos, mas ainda assim me espanta quão poucos recursos e páginas a imprensa dedica ao internacional. (mesmo os canais de notícia a cabo, onde existem programas especializados). Essas empresas têm custos elevados com presença física no exterior, mas não marcam presença reflexiva, não marcam presença com pensamento, e quando há é de certa maneira decepcionante ver a lógica ser dobrada em nome de ideologias. Ou opiniões feitas sem a compreensão de como são os fatos internacionais.
Dão espaço para academia, mas os acadêmicos que falam, nem sempre conseguem falar ao público não iniciado, ou se perdem em circunlóquios. Tanto que sempre que vejo intervenções boas sobre relações internacionais, mesmo quando não concorde eu vibro de alegria e indico aqui e para os meus amigos.
Será que a cobertura é assim, por efeitos de certo isolamento esplêndido? Ou nós analistas não conseguimos nos comunicar e traduzir o mundo, para as pessoas? Ou a academia teme romper seu isolamento e se vender a “grande mídia”? Vou deixar por conta de vocês encontrarem as respostas, para essas perguntas. E, reitero a indagação inicial, onde está a cobertura internacional no Brasil?
Sumiram da televisão as imagens os protestos no Irã, Honduras como noticia está presente, mas parece esvanecer, as ameaças reiteradas e desesperadas da Coréia do Norte pouco repercute por aqui, o engajamento das tropas de manutenção da paz na Somália, tentando manter algum controle territorial pelo governo somaliano, aparece só pela força das imagens do combate, sobre as eleições mexicanas poucas linhas, o fracasso do casal K na Argentina, não teve nenhuma grande análise que não fosse quase que repetição do noticiário argentino.
É esperado claro, que o noticiário interno seja principal e tenha mais espaço ainda mais com a crise no Senado, na economia, na Petrobras. Não quero parecer resmungão, ou chato, é claro que há cobertura sobre isso tudo, mas muito feito com base em notas de agencias noticiosas, mas onde está o pensamento?
Principalmente na imprensa escrita, onde estão as opiniões internacionais, balizadas, inteligentes?
Onde está o discernimento? A apuração esmerada? A reflexão mesmo, onde estará? Parcas páginas, alguma cheias de nulidades e lugares comuns.
Os jornais colocam as coisas das relações internacionais, com noticiais internacionais (coisas que ocorrem fora do país, tipo morte de Michael Jackson) tudo sob a mesma rubrica. Isso acaba por misturar alhos com bugalhos.
Ok. To ranzinza, mas não é a toa, há um crise grave em desenvolvimento que repercute na própria essência da democracia do continente e tudo tem sido coberto muito “frouxamente”, ou por lentes ideológicas, ou simplesmente reprisando o que se diz mundo afora.
Assim é o jornalismo, assuntos vão se renovando diariamente, fatos novos, mas ainda assim me espanta quão poucos recursos e páginas a imprensa dedica ao internacional. (mesmo os canais de notícia a cabo, onde existem programas especializados). Essas empresas têm custos elevados com presença física no exterior, mas não marcam presença reflexiva, não marcam presença com pensamento, e quando há é de certa maneira decepcionante ver a lógica ser dobrada em nome de ideologias. Ou opiniões feitas sem a compreensão de como são os fatos internacionais.
Dão espaço para academia, mas os acadêmicos que falam, nem sempre conseguem falar ao público não iniciado, ou se perdem em circunlóquios. Tanto que sempre que vejo intervenções boas sobre relações internacionais, mesmo quando não concorde eu vibro de alegria e indico aqui e para os meus amigos.
Será que a cobertura é assim, por efeitos de certo isolamento esplêndido? Ou nós analistas não conseguimos nos comunicar e traduzir o mundo, para as pessoas? Ou a academia teme romper seu isolamento e se vender a “grande mídia”? Vou deixar por conta de vocês encontrarem as respostas, para essas perguntas. E, reitero a indagação inicial, onde está a cobertura internacional no Brasil?
Comentários